O esfacelamento gradual do consenso darwinista sobre a história evolucionária de toda a complexidade e diversidade da vida, bem como o surgimento de uma nova perspectiva teórica em biologia – a Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida, tem se revelado como uma das notícias menos noticiada de nosso tempo.
É um escândalo escancarado que jornalistas científicos sejam tão desmotivados em abordar essa história. Inclusive Maurício Tuffani, editor da Scientific American-Brasil. Porque há muito tempo – desde 1998 - sabe ser uma história comprida e interessante nas suas nuances de se blindar Darwin de seu fragoroso fracasso epistêmico em explicar a origem das espécies no contexto de justificação teórica. Não há nas demais ciências, história parecida com esta.
Em entrevista recente no Huffington Post, Gunther Witzany disse:
Os conceitos antigos que nós temos há meio século não podem explicar suficientemente a tendência complexa do código genético. Eles não podem explicar as funções dos elementos genéticos móveis e os retrovírus endógenos e os RNAs não codificantes. Também, o dogma central da biologia central foi falsificado — isto é, o jeito é sempre a partir do DNA em RNA em proteínas e tudo mais, ou os outros “dogmas”, ex.: os erros de replicação conduzem a variação genética, que gene codifica uma proteína e que o DNA não codificante é lixo. Todos esses conceitos que dominaram a ciência por meio século estão agora falsificados.
A história é esta:
A explicação oficial da natureza das coisas vivas – e portanto, dos seres humanos – que todos nós fomos levados a acreditar nos últimos 60 ou 70 anos se revelou profundamente errada em alguns aspectos essenciais.