A árvore evolucionária continua caindo: predições falsificadas, modificando opiniões, transferência horizontal de genes e o acaso considerados
A teoria da evolução de Charles Darwin afirma que as espécies surgiram de espécies anteriores. Pequenas mudanças que se acumularam ao longo de vastos períodos resultaram em uma espécie que deu origem a novas espécies, e assim por diante.
Predição
Neste processo evolucionário as novas espécies algumas vezes se ramificaram de espécies mais antigas e a história da vida forma um padrão tipo árvore — uma árvore evolucionária. Na verdade, a única figura no livro de Darwin, mostrada abaixo, era desse padrão.
À medida em que os evolucionistas elaboraram mais sobre a ideia de Darwin no século 20, o conceito de uma árvore evolucionária se tornou cada vez mais fundamental para a teoria. Esta figura abaixo de um livro-texto importante [George Johnson, Jonathan Losos, The Living World, Fifth Edition, McGraw Hill, 2008.] é típica.
Como é explicado no livro didático:
“Hoje os cientistas podem decifrar cada um dos milhares de genes (o genoma) de um organismo. Ao compararem os genomas de organismos diferentes, os pesquisadores podem, literalmente, reconstruir a árvore da vida. Os organismos na base da árvore são as formas mais antigas de vida, tendo evoluído bem antes na história da vida na Terra. Os galhos superiores indicam outros organismos que evoluíram mais tarde.”
Os evolucionistas até desenvolveram o Tree of Life Web Project [Web Projeto Árvore da Vida], mostrado abaixo, que fornece informação de cada espécie e como que as espécies diferentes são relacionadas na árvore evolucionária:
E à medida em que mais dados de genomas se tornaram cada vez mais disponíveis os evolucionistas pensaram naturalmente que seria possível deduzir uma árvore evolucionária completa:
Assim que os caracteres universais de todos os organismos se tornaram disponíveis, a visão darwinista de uma representação universal de toda a vida e sua história evolucionária se tornou uma possibilidade realista. Foi feita uma crescente referência a esta filogenia molecular universal como sendo a árvore “completa” de “todo o espectro da vida.” [13, 14, 15, 16, 17].
Um resultado importante deste conceito de árvore evolucionária é que os traços diferentes das espécies concordam e apontam para a mesma árvore. Diversos efeitos evolucionários podem causar diferenças ocasionais entre as árvores, mas, a grosso modo, se os traços diferentes são usados para reconstruir a árvore evolucionária, eles deveriam produzir árvores semelhantes. Pode haver algum “ruído” evolucionário, mas traços diferentes deveriam, na maior parte, concordar.
No começo do século 20, pesquisas sobre a imunidade do sangue forneceram tal confirmação. Os resultados forneceram um novo traço que podia ser usado para avaliar a semelhança e a diferença entre as espécies diferentes. Quando os resultados achados concordavam com a árvore evolucionária previamente estabelecida baseada em traços visíveis, os evolucionistas aclamaram os achados como novas provas da evolução.
Do mesmo modo, os evolucionistas aclamaram confirmações semelhantes nos dados de sequência molecular que foram descobertos mais tarde no século. Eis o resumo do livro recente Why Evolution Is True [Por que a evolução é verdade] do evolucionista Jerry Coyne:
“As criaturas com ancestrais comuns recentes compartilham muitas características, enquanto aquelas cujos ancestrais estão no passado distante são mais dessemelhantes. A classificação “natural” é ela mesma forte evidência a favor da evolução.” [p. 9]
Realmente, forte evidência. O evolucionista David Penny destacou que esta evidência fornece um meio de falsificar a evolução. O filósofo Karl Popper argumentou que a evolução não é falseável, mas para Penny esta evidência provou que Popper estava errado. Penny demonstrou como que proteínas diferentes, comparadas em espécies diferentes, resultam em árvores evolucionárias similares. Se elas não tivessem, Penny argumentou, a evolução seria falsa.
Falsificação
Agora, trinta anos após Penny ter citado a congruência de árvores evolucionárias diferentes como uma predição que falsificaria a evolução, isso não é controverso nem entre os evolucionistas que a predição é falsa. A pletora de novos dados de DNA e sequência de proteína têm fornecido um fluxo constante de árvores evolucionárias incongruentes. Estas árvores entram em conflito fortemente com as árvores baseadas em outros dados sequenciais, ou com a árvore evolucionária consensual. E a discordância está muito além de uma “interferência” evolucionária. Como um evolucionista escreveu:
“Incongruências filogenéticas podem ser vistas em toda a árvore universal, desde a sua raiz até às principais ramificações dentro e entre os variados táxons até à elaboração dos próprios agrupamentos primários."
Outro artigo admite que “quanto mais os dados moleculares são analisados, mais difícil é interpretar exatamente as histórias evolucionárias daquelas moléculas.”
Ou como outro evolucionista propôs sucintamente, “A vida não é uma árvore.” Eis como outros evolucionistas explicam a evidência:
“Darwin afirmou que um padrão de relações, único e inclusivamente hierárquico, entre todos os organismos baseado em suas semelhanças e diferenças [a Árvore da Vida (Tree of Life - TOL)] era um fato da natureza, pela qual a evolução, e em particular um processo de ramificação de descendência com modificação, era a explicação. Todavia, não há nenhuma evidência independente de que a ordem natural seja uma hierarquia inclusive, e a incorporação dos procariontes na Árvore da Vida [TOL] é especialmente problemática. As únicas series de dados a partir dos quais nós podemos construir uma hierarquia universal incluindo os procariontes, as sequências de genes, frequentemente discordam e raramente podem ser encontradas concordes entre si. A estrutura hierárquica pode sempre ser imposta ou extraída de tais séries de dados por algoritmos elaborados intencionalmente para fazer isso, mas na sua base a Árvore da Vida universal [TOL] baseia-se numa pressuposição não comprovada sobre padrão que, considerando-se o que nós sabemos sobre processo, é improvável de ser amplamente verdadeira.”
Os evolucionistas simplesmente não sabem o que os dados significam, mas até mesmo quando eles tentam concordar que as características diferentes, por todas as espécies diferentes, frequentemente eles não produzem árvores evolucionárias congruentes. E a diferença não é mera “interferência.”
Reação
Como os evolucionistas lidam com esta falsificação? David Penny, o evolucionista que mencionou a congruência de diferentes árvores evolucionárias como uma predição que falsificaria a evolução, agora tem um história diferente. Penny revela agora que as árvores congruentes nunca foram realmente uma predição da evolução. Afinal de contas, Darwin não foi assim tão entusiasmado na promoção do conceito da árvore evolucionária quanto foi na promoção da descendência com modificação. Na verdade, segundo Penny, a nova evidência “enriquece o nosso entendimento da evolução.”
Do mesmo modo, outro artigo argumenta que, talvez a árvore evolucionária foi mais heurística do que uma predição. E como geralmente fazem, os evolucionistas apelam para um espectro de esquemas explicativos para corrigir a narrativa. O mais prevalecente desses epiciclos é a transferência horizontal de genes, um termo que englobas diversos mecanismos conhecidos pelos quais os genes podem se transferir entre os organismos tais como as bactérias.
De fato, se a evolução for verdade então a transferência horizontal de genes deve ter sido um de seus principais agentes. Como um artigo explicou, a transferência horizontal de genes “surgiu como uma força central na evolução de muitos procariontes diferentes.”
Mas, sob a evolução, a transferência horizontal de genes deve também ter sido importante na evolução dos eucariontes:
"E agora casos de transferência de genes em eucariontes estão surgindo em uma taxa crescente e explicam muitos traços importantes de adaptabilidade."
Assim, a transferência horizontal de genes é agora um mecanismo importante do processo evolucionário. Ela pode fazer o que os antigos mecanismos não podiam. Na verdade, alguém deve se perguntar como que este mecanismo poderoso sabe quando enviar aonde quais genes. Pois as diversas versões de transferência horizontal de genes são incrivelmente inteligentes.
Por exemplo, considere o processo de transferência horizontal de genes de transformação no qual o DNA de ambiente extracelular é importado para dentro da célula via o que um artigo descreve como “um processo complexo” envolvendo um pequeno exército de máquinas de proteínas.
Depois há o processo de transferência horizontal de genes de conjugação no qual o DNA é transferido via contato entre as células. Uma conexão tipo ponte é construída entre as duas células através da qual o DNA últil é transferido. E a célula doadora tem a maquinaria molecular para verificar se a célula receptora não dispõe já do DNA doado. E o DNA inclui genes críticos no processo de conjugação. O DNA a ser enviado é cortado e desenrolado a fim de que um único fio pode ser encadeado através da conexão tipo ponte.
O acaso considerado
Já se foi o tempo das mutações simples criando a maior parte do mundo biológico. Elas foram reminiscências daqueles átomos dos epicureus que mudam de direção. E como aqueles átomos que mudam de direção, prima facie, elas são incapazes de criar as maravilhas da biologia.
Além deste fracasso óbvio, muito mais do que mutação são necessárias para explicar os padrões da biologia. A árvore evolucionária já era, e as redes, ou teias, ou algo mais, são a moda. E uma nova série de mecanismos, tais como a transferência horizontal de genes, são os cérebros por detrás da criação.Mas os epiciclos não são de graça. Neste caso, o perfilar das transferências horizontais de genes como a explicação dos padrões e sucesso da biologia levanta, antes de mais nada, a questão de onde esses mecanismos complexos surgiram. De acordo com a teoria evolucionária, a evolução criou as transferências horizontais de genes incrivelmente complexas que depois, sim, facilitaram a evolução. Falando sério, eles esperam que nós acreditamos nisso? A religião conduz a ciência, e importa.
George Hunter - Darwin's God
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George Hunter - Darwin's God
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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:
POR QUE SINTO PRAZER EM DESCONSTRUIR PRAZEROSAMENTE A ÁRVORE DA VIDA DE DARWIN??? PORQUE OS AUTORES DE LIVROS DIDÁTICOS E OS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS SÃO, NA SUA MAIORIA, DESONESTOS NA ABORDAGEM DA EVOLUÇÃO.
MAIS DESONESTO AINDA É O MEC/SEMTEC/PNLEM APROVAR ESSES LIVROS EM FLAGRANTE DESCOMPASSO COM A VERDADE DAS EVIDÊNCIAS. E ESSES AUTORES SABEM DISSO. VERDADEIRO 171 EPISTÊMICO, DESONESTIDADE ACADÊMICA.
POR QUE VOCÊS NÃO ME PROCESSAM POR DANOS MORAIS??? É PORQUE VOCÊS SABEM QUE DARWIN VAI JUNTO COMIGO PARA O BANCO DOS RÉUS!!! DESONESTOS E COVARDES!!!
A CIÊNCIA E A MENTIRA NÃO PODEM ANDAR DE MÃOS DADAS, E SENDO A CIÊNCIA A BUSCA DA VERDADE, OS CIENTISTAS DEVEM SEGUIR AS EVIDÊNCIAS AONDE ELAS FOREM DAR, E ELAS ESTÃO TEIMANDO EM DIZER NÃO ÀS ESPECULAÇÕES TRANSFORMISTAS DE DARWIN.
FUI, FELIZ DA VIDA, NEM SEI POR QUE...