Site genial explorando as origens da vida

quinta-feira, maio 29, 2008

Eis aqui um site fantástico em inglês que tenta explicar o "Mysterium tremendum" que é a origem e a evolução do universo e da vida.

O objetivo deste projeto é usar a ilustração e animação molecular para ajudar a descrever as pesquisas e as teorias das origens da vida para audiências mais amplas. As ilustrações e as animações podem ser baixadas na seção Resources for Educators.

IMPERDÍVEL!!!

Futuyma se esqueceu da teoria da evolução no contexto de justificação teórica

Douglas Futuyma quem diria, mas como sempre fazem todos os darwinistas ortodoxos fundamentalistas, polarizou mais uma vez a questão sobre o "Mistério dos mistérios" como sendo apenas "ciência versus religião".

Muito mais patético o jornalista que o entrevistou. Será que ele sabe o que é "contexto de justificação teórica"? Duvido.

Vide entrevista no jornal "O Estado de São Paulo" Vide também no JC E-Mail.

O jornalista deveria ter sido mais cético em relação às respostas de Futuyma. É falsa a afirmação dele de que a teoria da evolução de Darwin está mais forte. Então por que 16 especialistas em evolução vão se reunir em Altenberg, Áustria, em julho de 2008 para discutir o conteúdo teórico da nova teoria da evolução? Segundo um deles, a "Síntese Moderna Ampliada" não será selecionista. Isto é, a teoria da evolução não será mais por meio da seleção natural como teorizou Darwin.

O surgimento de uma nova teoria da evolução não selecionista, é uma forte indicação de que a partir de 2010 (para não estragar as festas de louvaminhice a Darwin) nós veremos uma mudança paradigmática em biologia evolutiva.

Fui, chateado com as colocações pueris do Futuyma, um cientista de renome, e da inocência útil do jornalista do OESP que não soube questioná-lo sobre as atuais insuficiências fundamentais da Síntese Moderna (ou neodarwinismo como escrevem alguns autores de livros didáticos).

Drexler e as suas máquinas de Design Inteligente

quarta-feira, maio 28, 2008

Eu sempre admirei muito o trabalho e as pesquisas científicas de Eric Drexler. Especialmente por causa do seu livro "Engines of Creation". Fiquei muito feliz de saber que ele dará uma palestra no Brasil. Muito mais feliz em veicular aqui a nota publicada no JC E-Mail:

JC e-mail 3519, de 27 de Maio de 2008.

27. PUC-Rio promove workshop sobre nanotecnologia


Considerado por muitos o 'pai da nanotecnologia', Eric Drexler será o palestrante nesta quinta-feira, às 10h

O workshop técnico, sob a coordenação do Laboratório de Inteligência Computacional Aplicada da Universidade, aproveitará a vinda do pesquisador à PUC para o simpósio internacional "Uma Sociedade Pós-humana? Possibilidades e limites das novas tecnologias".

“Entretanto, o enfoque e o conteúdo da palestra técnica serão completamente distintos e mais direcionados à tecnologia em si”, explica o professor Marco Aurélio Pacheco que, à frente da organização, acrescenta: "Este workshop será definitivo para o processo de criação da Engenharia de Nanotecnologia, em curso na PUC-Rio".

Professor do Massachussetts Institute of Technology (MIT), Drexler popularizou o termo em 1980, através do livro Engines of Creation (Motores da criação), tornando-se o primeiro doutor em Nanotecnologia do mundo.

Durante todos estes anos, vem estudando as amplas possibilidades que as nanotecnologias podem propiciar para o desenvolvimento dos nano sistemas. As suas idéias sofreram resistência, pois pareciam ameaçar a ordem científica; Drexler, contudo, sempre buscou ampliar o debate sobre as possibilidades e os desenvolvimentos das nanotecnologias que, segundo ele, permitirão a fabricação de novos e impensáveis produtos de forma mais limpa, eficiente e barata.
(Assessoria de Comunicação Social da PUC –Rio)

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Nota do Blogger: Drexler não faz parte dos teóricos do Design Inteligente.

Você pode ler gratuitamente online o livro de Drexler em inglês aqui.

Primeiro livro sobre Design Inteligente em PDF

segunda-feira, maio 26, 2008

O primeiro livro sobre Design Inteligente - The Mystery of Life’s Origin - de Charles Thaxton, Walter Bradley, e Roger Olson (1984), prefaciado por Dean Kenyon, encontra-se esgotado há algum tempo.

"A teoria da informação é uma área especial de matemática que desenvolveu uma maneira de medir a informação. Resumindo, o conteúdo de informação de uma estrutura é o número mínimo de instruções necessárias para descrever ou especificar se aquela estrutura é uma pedra ou uma nave espacial, um monte de folhas ou um organismo vivo. Quanto mais complexo for uma estrutura, mais instruções são necessárias para descrevê-la." — Charles Thaxton, bioquímico.

Eu tenho boas notícias: o livro em inglês pode ser baixado gratuitamente em PDF aqui [~70 MB].

Finalmente a Publifolha tomou coragem: foi lançado livro sobre “Evolução”

Eu estranhava porque a Publifolha, da Folha de São Paulo, relutava em lançar um livro sobre a teoria da evolução. Finalmente a Publifolha tomou coragem e lançou o livro "Evolução" em janeiro de 2008. Não sei como passei batido nesta informação.

Com a reunião dos 16 especialistas em Altenberg, Áustria, que discutirão a nova Síntese Moderna Ampliada, que não será uma teoria da evolução selecionista, lamento dizer ao pessoal da Publifolha, mas o conteúdo deste livro já foi superado.

Um desafio para a Publifolha: lancem uma nova edição deste livro, revista e atualizada à luz dos 16 de Altenberg.

Que pena, a Publifolha demorou tanto em lançar um livro sobre evolução, e quando lança um, já foi superado pelo rigor do contexto de justificação teórica.

Valeu o esforço...

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Livro discute a origem da vida, a seleção natural e a evolução das espécies da Folha Online

Fonte.

A origem da vida é um tema que atrai o interesse do homem. A curiosidade em saber como a existência começou e como os diferentes seres vivos se tornaram o que são hoje é uma das principais questões da biologia. Para a maior parte dos cientistas a resposta está na evolução.

No livro "Evolução", da "Série Mais Ciência", da Publifolha , o autor David Burnie discute o processo evolutivo, explica o desenvolvimento das espécies, oferece evidências e explicações sobre as causas da evolução e os mecanismos da seleção natural. Em linguagem simples e de fácil entendimento, o volume ilustrado apresenta conceitos científicos de maneira acessível e prática.

"A evolução é um processo gradual de mudanças químicas e físicas que começaram antes mesmo do surgimento da vida propriamente dita, e continua até hoje", explica o autor.

As adaptações dos animais, a evolução de parasitas e hospedeiros a extinção de espécies são outros assuntos abordados ao longo do livro. Sobre a origem da vida o volume traz um capítulo especial que discute os diferentes posicionamentos de especialistas. "Uma possibilidade é que os primeiros seres vivos da Terra já tenham chegado do espaço formados, mas a maioria dos cientistas não está convencida disso e acredita que a vida na Terra surgiu a partir de matéria não-viva".

Para responder as dúvidas sobre a evolução dos seres humanos, o capítulo "A origem humana", discute a evolução da família de hominídeos, traz dados de paleoantropólogos e diferentes teorias sobre como os humanos surgiram e evoluíram.

Na última parte, o livro debate o futuro da evolução e traz ainda glossário, recomendações de leituras complementares e endereços interessantes na internet.
Os volumes da "Série Mais Ciência" são ricamente ilustrados e trazem temas importantes da atualidade, explicados por especialistas em uma linguagem clara e acessível.

"Evolução"
Autor: David Burnie
Editora: Publifolha
Páginas: 72
Quanto: R$ 16,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

Mais de 130 mil visitantes no mundo inteiro

sexta-feira, maio 23, 2008

Mais de 130 mil visitantes nos quatro continentes, e eu ainda não ganhei os meus 15 segundos de fama no caderno Mais! da Folha de São Paulo e nem na revista Galileu.



Fonte.

Evolução e Design Inteligente em vídeogame

Sobre o SPORE

A Próxima Evolução no Mundo dos Jogos Está Chegando!

SPORE conduz o jogador através de uma jornada épica, da origem e evolução da vida até o desenvolvimento de civilizações e tecnologias que, eventualmente, o levarão até os confins do espaço.

Esta odisséia tem início nos primórdios da vida, onde o jogador assume a forma de um simples micróbio lutando para sobreviver. Deste ponto em diante, os diversos editores intuitivos do jogo irão ajudá-lo a seguir o caminho da evolução e, de forma divertida, transformar sua criatura de um ser microscópico em uma raça inteligente, capaz de usar ferramentas. O jogador deverá então guiar sua espécie à medida que ela constrói, e ele projeta, vilas, edifícios, cidades e veículos. Durante sua trajetória até se tornar uma civilização global, a espécie depende do jogador para decidir sobre qual caminho seguir, entre a caça e a coleta, entre a força e o diálogo, entre a paz e a guerra!

Toda a ação do jogo acontece em um mundo enorme e ricamente povoado por criaturas evoluídas por outros jogadores e compartilhadas através dos servidores centrais de SPORE. No momento certo, o jogador poderá embarcar sua criatura em um disco voador, onde ela esquecerá de seu passado unicelular e se lançará no espaço em uma grande viagem repleta de descobertas, criação de planetas ou destruição de civilizações! Durante esta viagem através de um universo virtualmente sem limites e formado por mundos únicos, a Sporepedia pessoal do jogador é atualizada, registrando todas as raças e planetas que encontrou durante sua exploração.

Assuma o controle

O jogador deve assumir o controle total sobre o destino de sua criatura e guiá-la através de seis fases evolucionárias distintas: • Fase da Poça: Sua criatura deve enfrentar outros seres e consumi-los para ajustar sua forma e suas habilidades. É a sobrevivência do melhor adaptado aplicada ao nível mais microscópico. • Fase de Criatura: Hora de se aventurar em terra seca. O jogador deve ajudar sua criatura a aprender e a evoluir, fazendo incursões cada vez mais distantes da segurança de sua toca. Carnívoro ou Herbívoro? Social ou Independente? A escolha pode influenciar o futuro de toda uma espécie. • Fase da Tribo: Ao invés de uma única criatura, agora o jogador controla toda uma tribo formada por membros de uma mesma linhagem genética. Com a habilidade de usar ferramentas, as novas interações permitem muitas possibilidades evolutivas para sua existência. • Fase da Cidade: Neste ponto do processo evolutivo, uma nova era dourada para a raça criada pelo jogador tem início, com a o desenvolvimento de tecnologia, arquitetura e infra-estrutura da cidade. • Fase de Civilização: Uma vez que a cidade tenha sido estabelecida, a raça do jogador começa a procurar e a interagir com outras culturas. E ele pode influenciar estas relações fazendo com que os contatos aconteçam com um aperto de mão ou na ponta de uma espada. De uma forma ou de outra, o objetivo desta fase evolutiva é unificar o planeta. • Fase do Espaço: Chegou a hora de conhecer outros mundos no mesmo sistema solar. O jogador deve guiar sua espécie à medida que ela estabelece contato com outras espécies, estabelece colônias ou transforma planetas inteiros para que se ajustem à suas necessidades de sobrevivência, antes de se aventurar no desconhecido em busca de outros sistemas solares espalhados através de uma galáxia magnificamente renderizada. Uma estrutura de “missões” irá gerar novos caminhos e objetivos para guiá-lo através de sua viagem pelo universo.

Ferramentas de criação

Um conjunto de ferramentas de criação simples, flexíveis e intuitivas irão permitir que o jogador utilize toda a sua criatividade e imaginação. Nunca foi tão fácil e divertido criar todo um universo de criaturas, plantas, edifícios, veículos e planetas. Uma variedade praticamente infinita de possibilidades é apenas o começo.

Compartilhamento

O mundo que o jogador irá explorar é povoado por criaturas, plantas, edifícios e veículos desenvolvidos por outros jogadores e baixados a partir de um banco de dados central. O próprio servidor escolhe quais as criaturas e civilizações que melhor se adaptam ao mundo do jogador, seu nível de experiência e o nível de habilidade de sua espécie. Por outro lado, a espécie do jogador é então enviada para o servidor para ser baixada e fazer parte do mundo de outros jogadores.

Decisões do jogador

Graças ao uso de animações baseadas em processos, as criaturas e o veículos desenvolvidos pelo jogador irão se mover de acordo com seu processo de criação. Seu comportamento e suas interações serão baseados nos dados que o jogador usou durante sua criação e de acordo com os encontros durante o jogo. Isto significa que não existem caminhos pré-determinados a serem seguidos. O jogo evolui de acordo com as decisões do jogador.

Sporepedia

Caso o jogador fique curioso e queira saber mais sobre a criação e o processo evolutivo de uma determinada criatura que encontrou pelo caminho, ele só precisa consultar a Sporepedia. Contendo informações sobre a origem de todas as criaturas encontradas no jogo, a Sporepedia é outra forma de explorar o universo de expressão criativa sem limites que é SPORE.

Ayala se esqueceu de Mivart: uma no cravo em 1871 e outra na ferradura em 2008

domingo, maio 18, 2008

Aqui neste blog eu anunciei que os darwinistas ortodoxos fundamentalistas fariam e farão de tudo para cooptar os de concepções religiosas aceitarem as teses transformistas de Darwin. Esses darwinistas estão traindo a Darwin que afirmou: se a minha teoria depender de alguma ajuda externa ela seria “rubbish”.

Mais uma vez eu vou fazer o papel de “Advogado do Diabo” dos de concepções religiosas. Para quem vai defender uma dissertação sobre St. George Jackson Mivart, um cientista inglês (zoólogo), e do círculo de Darwin, que tentou em 1871 uma “terceira via” tentando reconciliar a teoria evolutiva de Darwin com a fé católica, e foi peremptoriamente expulso por Huxley, Hooker, e Darwin, ler esta reportagem de Cornelia Dean, beira ao absurdo o posicionamento de Ayala. Para os darwinistas ortodoxos, é possível um darwinista ser cristão, mas não é possível um cristão ser darwinista.

Fui, indignado com tanta hipocrisia e “Novilíngua” da Nomenklatura científica na figura de Ayala.

Galera de concepção religiosa: cuidado com os Ayalas da vida!

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17/05/2008 - 09h36

The New York Times: Defensor da evolução e do espaço para Deus

Cornelia Dean
The New York Times


Para um professor universitário, Francisco J. Ayala passa muito tempo na estrada. Biólogo e geneticista evolutivo na Universidade da Califórnia em Irvine, ele freqüentemente fala em universidades, igrejas e qualquer outro lugar, geralmente em defesa da teoria da evolução e contra argumentos de criacionismo e seu primo ideológico, o design inteligente.

Geralmente ele prega para os já convertidos. Mas nem sempre.
Enquanto desafios para o ensino da evolução continuam surgindo, os legisladores discutem medidas para equacionar o ensino do criacionismo com liberdade acadêmica e um novo filme liga Darwin ao diabólico, abrangendo desde o fim da liberdade de expressão até o holocausto, "Eu recebo muita gente que não sabe o que pensar", diz Ayala. "Ou eles acreditam em design inteligente, mas querem escutar o que tenho a dizer".

Ayala, um ex-padre dominicano, diz a seu público que a evolução é uma bem corroborada teoria científica, mas também que a crença na evolução não rejeita a crença em Deus. Na verdade, diz ele, a evolução "é mais consistente com a crença em um deus pessoal do que com o design inteligente. Se Deus projetou organismos, ele tem muitas contas a prestar".

Considere, diz ele, que pelo menos 20% das gravidezes notoriamente terminam em aborto espontâneo. Se isso resulta de anatomia divinamente inspirada, diz Ayala, "Deus é o médico que mais realiza abortos".

Ou considere, diz ele, o "sadismo" em parasitas que vivem devorando seus hospedeiros, ou os hábitos de acasalamento de insetos como moscas fêmeas, pequenos mosquitos que fertilizam seus ovos consumindo os genitais de seus parceiros, juntamente com todas suas outras partes.

Para as moscas, diz Ayala, isso faz sentido evolutivo. "Se você é um macho e acabou de acasalar, a melhor coisa que pode fazer por seus genes é ser comido". Mas se Deus ou outro agente inteligente fez as coisas dessa maneira de propósito, diz ele, "então ele é um sádico, certamente faz coisas estranhas e é um péssimo engenheiro".

Essa também é a mensagem de seu último livro, "Darwin's Gift to Science and Religion" (Joseph Henry Press, 2007). Aqui ele escreve que, como estudante de teologia na Espanha, foi ensinado que a evolução "providenciou a 'ligação que faltava' na explicação da maldade no mundo" - uma defesa da bondade e da onipotência de Deus, apesar da existência do mal.

"Enquanto dilúvios e secas eram uma conseqüência necessária da construção do mundo físico, predadores e parasitas, disfunções e doenças eram uma conseqüência da evolução da vida", ele escreve. "Eles não eram um resultado de um design deficiente e malévolo".

Ayala realiza cerca de 50 palestras por ano, segundo disse numa recente entrevista em Nova York, um dia depois de fazer, no City College, a palestra inaugural em genética de Louis Levine-Gabriella de Beer. (Ele havia palestrado no dia anterior, na Universidade Estadual da Carolina do Norte, sobre a evolução da moralidade, e falaria de novo dois dias depois, na Universidade McGill em Toronto, onde o assunto seria Darwinismo e religião.)

Graças a sua eminência - ele é membro da Academia Nacional de Ciências, ex-presidente da Associação Americana para o Avanço da Ciência e ganhador da Medalha Nacional da Ciência -, Ayala "tem um púlpito intimidante", diz Eugenie Scott, que encabeça o Centro Nacional para Educação Científica, um grupo que advoga pelo ensino da evolução e contra o criacionismo em escolas públicas. "Quando Francisco fala, as pessoas ouvem".

Mas Ayala disse que outro compromisso proposto, em uma conferência na Crystal Cathedral em Garden Grove, Califórnia, uma igreja com dez mil membros que é a base para o "Hora do Poder", um serviço religioso semanal televisionado, foi cancelado neste ano. Um porta-voz da organização disse que a palestra de Ayala foi cancelada "devido ao overbooking" de palestrantes.

Ayala disse que os organizadores do evento queriam ele fosse apresentado por Ben Stein, um escritor (e colunista de negócios do The New York Times) que é a estrela do novo filme anti-evolução, "Expelled", e queria exibir o filme junto com sua palestra.
"Eu não ligo quem me apresenta", disse Ayala, "mas eu não gostaria que o filme fosse parte da minha apresentação. Eles disseram que não poderiam aceitar minhas condições".

Apesar de sua lotada agenda de viagens, ele continua a ensinar, a pesquisar e a publicar, além de trabalhar para a Academia. Ele é um amante da Ópera desde a infância, quando viu "Aida", completa com elefantes, em um parque de Madri. E ele está nos quadros da Opera Pacific e da Pacific Symphony, ambas situadas em Orange County, Califórnia.

Mas seu maior interesse, fora da vida acadêmica, é o vinho, especificamente as vinícolas de que ele e sua esposa, Hana, são donos em Sacramento County e San Joaquin County no norte da Califórnia, e onde produzem uvas para muitas produtoras de vinho. Em junho ele dará uma palestra sobre vinho e saúde, mas como um amante de vinho. "Não falarei muito sobre saúde", diz ele.

Ayala, 74, nasceu em Madri e estudou teologia na Faculdade Pontifícia de San Esteban em Salamanca antes de vir aos Estados Unidos em 1961, para estudos de graduação em genética em Columbia. De lá ele foi à Universidade Rockefeller, depois para Davis e então para Irvine. Tornou-se um cidadão americano em 1971. Ele e sua esposa, uma ecologista que trabalha para estimular os esforços de conservação de resorts em áreas tropicais, têm dois filhos.

Ayala disse ter ficado surpreso com a quantidade de americanos que acredita que a teoria da evolução é contrária à crença em Deus, ou que a teoria é errônea ou até mesmo fraudulenta. (Na verdade, não há um crível desafio científico à teoria como uma explicação para a complexidade e diversidade da vida na Terra).

Algumas vezes, diz ele, pessoas vão às suas palestras determinados a desafiá-lo, geralmente citando argumentos criacionistas familiares - que uma parte de corpo como a cauda da bactéria, ou flagelo, é complexa demais para ter surgido através da evolução, ou que cientistas mentiram quando demonstraram que as traças na Inglaterra evoluíram para uma cor mais escura quando a Revolução Industrial cobriu suas árvores nativas com fuligem.

Mas ele disse que ainda estava para encontrar um desafio que não pudesse explicar. Quando as pessoas perguntam sobre o flagelo das bactérias, por exemplo, "eu explico que hoje em dia já foi decifrado em grande detalhe como as partes básicas do flagelo evoluíram independentemente e existem independentemente", diz ele.

Quanto às traças, ele aceita que, nas famosas fotos ilustrando a descoberta, as traças escuras haviam sido coladas às árvores escuras. Mas a observação de que as traças haviam se tornado mais escuras juntamente com as árvores era real, diz ele. "Para obter uma boa fotografia, nós as colamos", disse. "Não se trata de falsificar a ciência. Isso é algo para facilitar o ensino".

E ele descarta o argumento de que só seria justo ensinar os dois lados da controvérsia evolução/criacionismo. "Não ensinamos alquimia junto com química", diz ele. "Não ensinamos bruxaria junto com medicina. Não ensinamos astrologia junto com astronomia".

Ele disse ter se entristecido ao ver a adoção da evolução identificada com "ateísmo explícito",como nos livros do biólogo evolucionista Richard Dawkins ou outros escritores da ciência e da fé.

Nem a existência e nem a não-existência de Deus são suscetíveis a provas científicas, diz Ayala, e equacionar a ciência com o abandono da religião "encaixa no preconceito" de defensores do design inteligente e outras idéias criacionistas.

"Ciência e religião se juntam numa esfera de conhecimento sem sobreposição", ele escreve no novo livro. Somente quando as asserções são feitas além de suas legítimas fronteiras é que a teoria evolutiva e a crença religiosa parecem ser antiéticas.

É importante que Ayala "não seja um anti-religião", diz Scott, "porque os criacionistas sempre exibem os anti-religião da ciência como se eles falassem por todos os cientistas. Eles claramente não falam por Francisco e muitos outros".

No entanto, Ayala não diz se mantém sua fé religiosa. "Eu não quero ser estigmatizado", diz ele. "Nem por um lado e nem pelo outro".

Em ciência, não se esqueçam do contexto

sexta-feira, maio 16, 2008

NOTA DO BLOGGER:

Um livro desses é bem mais do que bem-vindo. Sem dúvida que vai ajudar a quebrar o "engessamento" das idéias nas universidades públicas e privadas. Parabéns Dr. Luiz Henrique por apontar outras rotas no entendimento da realidade do mundo através das teorias científicas.

Que livros assim ajudem a acabar com a "síndrome dos soldadinhos-de-chumbo" que domina o cenário acadêmico tupiniquim.

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Ênfase no contexto

16/05/2008

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Uma concepção do conhecimento científico que, em uma abordagem alternativa à filosofia da ciência tradicional, não leve em consideração apenas postulados e modelos, mas também o contexto em que o conhecimento humano é produzido.

Essa é a proposta central do livro Pragmática da Investigação Científica, do professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Henrique de Araújo Dutra.

Segundo o autor, o livro, que enfoca importantes temas da filosofia da ciência no século 20, é resultado de diversos projetos de pesquisa apoiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e realizados na UFSC desde 1996.

“A principal novidade da obra é trazer uma discussão aprofundada sobre o tema dos modelos científicos. Além de fazer uma revisão das concepções tradicionais sobre o conhecimento, há uma reinterpretação, sob a perspectiva pragmática, do que são os modelos científicos”, disse à Agência FAPESP.

Dutra, que voltou em março de uma temporada na Universidade de Paris 1, onde atuou como professor visitante, explica que não se trata de uma obra introdutória. “É voltada especialmente para filósofos da ciência e alunos de pós-graduação na área de epistemologia, além de cientistas que já tenham algum conhecimento na área”, indicou.

Além de defender uma visão epistemológica que se baseia na concepção pragmática do conhecimento, o autor procura entender as razões que levam a determinadas escolhas de modelos científicos.

“Antes de explicar as abordagens alternativas de interpretação do conhecimento, o livro enfoca as questões tradicionais que nortearam a filosofia da ciência no século passado”, afirmou.

Segundo ele, o pensamento dos positivistas lógicos – como ficou conhecida a primeira grande corrente de pensadores que tratou do tema – caracterizava-se pela chamada “concepção sintática”, ou “concepção axiomática”, do conhecimento científico.

“Esses pensadores concebiam o conhecimento como uma série de proposições ou enunciados que constituíam um sistema a partir de teorias científicas. Delas, podiam ser deduzidas as leis a serem seguidas pela ciência”, disse.

As idéias dos positivistas lógicos prevaleceram até o fim da década de 1960, quando uma segunda corrente começou a ser desenhada: a concepção semântica do conhecimento científico.

“O ponto central dessa segunda corrente é uma crítica à concepção axiomática. Esses autores passaram a interpretar as teorias científicas como modelos e não apenas como proposições”, afirmou Dutra.

Segundo ele, o mais destacado autor da abordagem semântica de interpretação das teorias científicas é o norte-americano Bas van Fraassen, professor do Departamento de Filosofia da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.

“O ponto de partida do livro, além de algumas questões levantadas pela abordagem axiomática, é principalmente uma reflexão sobre a abordagem semântica. Nos últimos anos, uma série de autores tem sustentado uma terceira perspectiva que começa a ser conhecida como concepção pragmática”, disse Dutra, enfatizando que a perspectiva pragmática não deve ser confundida com a filosofia dos pragmatistas norte-americanos.

A concepção pragmática, segundo ele, não interpreta as teorias científicas nem como coleções de proposições, nem como séries de modelos. O ponto central dessa perspectiva é a atenção às práticas científicas.

“Esses novos autores sustentam que podemos intepretar as teorias científicas de forma axiomática ou semântica, mas elas são mais do que isso. Os modelos ainda representam um tema importante, mas é preciso levar em conta como os cientistas os utilizam em suas práticas científicas e que compreensão eles têm das relações entre modelos e teorias”, disse.

Concepção externalista

Segundo o professor da UFSC, a novidade trazida pelo livro é uma reinterpretação da noção de modelos científicos do ponto de vista pragmático que não substitui, mas complementa, as interpretações anteriores, propondo uma perspectiva mais ampla, voltada para a prática científica concreta.

Ele afirma que as abordagens tradicionais deixam de lado o problema da interpretação do que é o conhecimento humano. Na concepção pragmática, o conhecimento não é apenas uma interpretação interna do sujeito, mas um conjunto de acontecimentos externos e públicos, que remete ao contexto em que a pesquisa é realizada.

“A abordagem tradicional do conhecimento é internalista, isto é, ela entende que nossas crenças e opiniões sobre o mundo são representações internas de nossas mentes. Herdamos essa tradição dos pensadores fundacionalistas e dos empiristas modernos. A abordagem pragmática é externalista e leva em conta aspectos contextuais do conhecimento humano”, disse Dutra.

O enfoque principal da abordagem pragmática do conhecimento, portanto, é a insistência na observação da própria prática científica. “O conhecimento é interpretado como uma prática pública e não algo privado que o indivíduo produz em sua mente e depois comunica aos outros”, apontou.

A perspectiva pragmática, segundo Dutra, oferece uma concepção do conhecimento mais dinâmica do que as perspectivas tradicionais. “Fazemos aqui uma associação entre temas da filosofia da ciência, da filosofia da mente, da filosofia da linguagem e da teoria do conhecimento”, disse.

Pragmática da Investigação Científica
Autore: Luiz Henrique de Araújo Dutra
Lançamento: 2008
Mais informações aqui.

Darwin 3.0 em 2010

A teoria da evolução orgânica através da seleção natural que Charles Darwin propos em 1859 (Darwin 1.0), foi atualizada nas décadas de 1930 e 1940 com a Síntese Moderna (Darwin 2.0), mas os nossos melhores autores de livros didáticos de Biologia do ensino médio teimam rotulá-la de “Neodarwinismo” – e olha que o MEC tem uma capacitada comissão que analisa o conteúdo desses livros. Agora, um grupo de especialistas – biólogos e filósofos vai se reunir em Altenberg, Áustria, para discutir a nova teoria da evolução: a Síntese Moderna Ampliada (Darwin 3.0).

Algum tipo de afastamento da visão genética das populações atual vai estar presente na discussão daqueles renomados especialistas. Um deles afirmou que a Síntese Moderna Ampliada será uma teoria da evolução não selecionista.

Eis aqui a lista desses cientistas:


John Beatty, University of British Columbia, Sergey Gavrilets, University of Tennessee, David Sloan Wilson, Binghamton University, Greg Wray, Duke University, Michael Purugganan, New York University, Eva Jablonka, Tel-Aviv University, John Odling-Smee, Oxford University, David Jablonski, University of Chicago, Massimo Pigliucci, SUNY, Stony Brook, Stuart Newman, New York Medical College, Gerd Muller, University of Vienna, Gunter Wagner, Yale University, Marc Kirschner, Harvard University, Werner Callebaut, Hasselt University, Eors Szathmary, Collegium Budapest, e Alan Love, University of Minnesota.

Os resultados dessas discussões serão publicadas pelo MIT em 2009.

Gente, eu preconizei aqui que a Nomenklatura científica estava elaborando uma teoria da evolução, e que ela seria anunciada em 2010. Será que eu sou profeta? Não, eu simplesmente li os sinais da crise epistêmica que o neodarwinismo não responde a muitas anomalies. No contexto da justificação teórica, eu dizia , é mais do que urgente que Darwin 3.0 seja anunciado, e os darwinistas ortodoxos fundamentalistas reconheçam e discutam essa incapacidade de a teoria da evolução através da seleção natural (ou por quaisquer outros mecanismos de A a Z) em explicar a diversidade e complexidade da origem e evolução das coisas bióticas.

Fui, com um certo ar de vindicação diante da galera dos meninos e meninas de Darwin: que venga Darwin 3.0 já! e considere aspectos da teoria do Design Inteligente. Afinal de contas, a biologia do século XXI, diferentemente da biologia do século XIX e XX, é uma ciência da informação.

Uma ferramenta excepcional para pesquisadores: gratuita

segunda-feira, maio 12, 2008

Um serviço online gratuito [em inglês] para organizar seus trabalhos acadêmicos. Clique aqui.

Vale a pena contar com mais este recurso para o avanço da ciência!

Já somos mais de 6 bilhões

domingo, maio 11, 2008

Já pensou? Nós acabamos de ultrapassar a marca de 6.666.666.666 de habitantes na Terra.

Tirando o chapéu para John Hawks

Ornitorrinco, um baita acidente ou enigma evolutivo?

quinta-feira, maio 08, 2008

Ave, réptil ou mamífero?

08/05/2008

Agência FAPESP – Não há nada igual. Quando exemplares do ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) foram enviados da Austrália para a Inglaterra, em 1798, causaram tamanho espanto que os cientistas britânicos consideraram se tratar de uma farsa.

Não é para menos, pois o estranho animal desfila uma lista de características inusitadas. Para começar, é um mamífero que põe ovos. Em seguida, combina um couro espesso que permite a permanência em águas geladas com um bico semelhante ao de um pato – bico que tem um sistema sensorial usado para buscar alimentos na água. O macho conta ainda com esporão capaz de disparar poderoso veneno para afugentar predadores ou competidores.

Tudo isso tem aguçado, desde o século 18, o interesse da ciência pelo representante da ordem dos monotrematas. Agora, um grupo internacional acaba de dar a mais valiosa contribuição ao conhecimento do ornitorrinco, com o seqüenciamento de seu genoma.
Publicada na edição de 8 de maio da revista Nature, a análise revela que as características únicas do animal não se resumem ao seu exterior, mas são também destacadas geneticamente. A seqüência foi comparada com as do homem, camundongo, cão, gambá, frango e lagarto.

Os pesquisadores descobriram que o genoma do ornitorrinco tem aproximadamente o mesmo número de genes que codificam proteínas que o genoma dos demais mamíferos – cerca de 18,5 mil. Ele também compartilha mais de 80% de seus genes com outros mamíferos cujos genomas foram seqüenciados.

Bico de pato à parte, os cientistas verificaram no genoma do animal, além de detalhes de mamíferos, características comuns aos répteis. A principal foi a presença de genes associados à fertilização de ovos. Outra é a presença de poucos receptores olfativos, diferente dos demais mamíferos.

O grupo também descobriu que o veneno produzido pelo animal deriva de duplicações em determinados genes durante a evolução, que foram herdados de ancestrais répteis.

“À primeira vista, o ornitorrinco aparenta ser resultado de um acidente evolucionário. Mas, independentemente de sua aparência estranha, a seqüência de seu genoma é muito valiosa para compreender como os processos biológicos fundamentais dos mamíferos evoluíram. Comparações de seu genoma com os de outros mamíferos levarão a novas descobertas a respeito da história, estrutura e funcionamento do nosso próprio genoma”, disse Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, nos Estados Unidos, que financiou parte do estudo.

“Com o seqüenciamento, poderemos identificar quais genes foram conservados, quais foram perdidos e quais se transformaram durante a evolução dos mamíferos”, disse Richard Wilson, da Escola de Medicina da Universidade Washington, um dos autores da pesquisa.

O artigo Genome analysis of the platypus reveals unique signatures of evolution, de Wesley Warren e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com.

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NOTA DO BLOGGER:

Professores e alunos de graduação e pós-graduação de universidades públicas e privadas podem acessar gratuitamente a revista Nature e outras publicações científicas através do portal de Periódicos da CAPES.

Um blog sobre química arrasa-quarteirão de informações gratuitas

Eu estou lendo a última edição da revista Nature Volume 453 Number 7192, de 08/05/2008, e deparei com uma reportagem sobre um blog que aborda assuntos de Química, especialmente as moléculas. No meu entender científico, os químicos, e não os biólogos, é que devem ser sempre consultados sobre a origem e a evolução da vida.

O material abordado no site é de livre acesso aqui.

O darwinismo está se tornando uma teoria do tudo

terça-feira, maio 06, 2008

Os físicos há muito tempo buscam uma teoria do tudo para explicar toda a diversidade e complexidade do universo. Eles ainda não conseguiram. Mas, Darwin, o homem que teve a maior de todas as idéias que a humanidade já teve, com o novo lançamento de uma publicação científica Evolutionary Applications [acesso gratuito em 2008], está se tornando a teoria do tudo para explicar toda essa complexidade e diversidade não só dos elementos bióticos, mas até de aspectos relevantes em agricultura, biomedicina, biotecnologia, mudança climática, biologia da conservação, biologia da doença, administração de piscicultura e vida selvagen, floresta, e biologia de invasão.

Uau! Quem diria, Darwin über Alles!!! Theoria perennis!!! Bem que o Dennett trombeteou - esta foi a idéia mais brilhante que toda a humanidade já teve: cobre toda a realidade cósmica!!!

Fui, pensando no que tudo isso - uma visão epistêmica unilateral - pode significar para o atraso da ciência...

Complexidade e diversidade das coisas bióticas: variação do mesmo tema

segunda-feira, maio 05, 2008

Eu creio, se não me falha a memória, que já postei este vídeo, mas depois de assisti-lo há pouco, resolvi postá-lo novamente.

Complexidade e diversidade das coisas bióticas: variação do mesmo tema

Assista aqui à caixa de ferramenta genética evolutiva. [4m48s]

Evolução cega ou dirigida???

Aviso aos cibernavegantes

sábado, maio 03, 2008

Este blogger avisa:

Por razões superiores - uma dissertação em História da Ciência, pouco publicaremos sobre a controvérsia Darwin versus Design.

Voltaremos assim que algo mais urgente nos obrigue a postar neste espaço.

Grato pela sua atenção!

BJPS: acesso online gratuito até 15 de agosto de 2008

Uma cortesia da Oxford University Press

Por mais de 50 anos, o The British Journal for the Philosophy of Science [mais conhecido como BJPS] tem publicado os melhores trabalhos internacionais em filosofia da ciência sob a direção de uma lista de editores distintos como A. C. Crombie, Mary Hesse, Imre Lakatos, D. H. Mellor e David Papineau.

Agora os Oxford Journals estão oferecendo a oportunidade de acessar o The British Journal for the Philosophy of Science através de uma assinatura online. Todos os artigos estão disponíveis gratuitamente até o dia 15 de agosto de 2008, sem obrigação de qualquer compra ou assinatura no futuro. Visite o site do BJPS para as instruções de como ativar a sua assinatura gratuita até aquela data.

Michelle Rawling | Marketing Assistant
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