A teoria da evolução orgânica através da seleção natural que Charles Darwin propos em 1859 (Darwin 1.0), foi atualizada nas décadas de 1930 e 1940 com a Síntese Moderna (Darwin 2.0), mas os nossos melhores autores de livros didáticos de Biologia do ensino médio teimam rotulá-la de “Neodarwinismo” – e olha que o MEC tem uma capacitada comissão que analisa o conteúdo desses livros. Agora, um grupo de especialistas – biólogos e filósofos vai se reunir em Altenberg, Áustria, para discutir a nova teoria da evolução: a Síntese Moderna Ampliada (Darwin 3.0).
Algum tipo de afastamento da visão genética das populações atual vai estar presente na discussão daqueles renomados especialistas. Um deles afirmou que a Síntese Moderna Ampliada será uma teoria da evolução não selecionista.
Eis aqui a lista desses cientistas:
John Beatty, University of British Columbia, Sergey Gavrilets, University of Tennessee, David Sloan Wilson, Binghamton University, Greg Wray, Duke University, Michael Purugganan, New York University, Eva Jablonka, Tel-Aviv University, John Odling-Smee, Oxford University, David Jablonski, University of Chicago, Massimo Pigliucci, SUNY, Stony Brook, Stuart Newman, New York Medical College, Gerd Muller, University of Vienna, Gunter Wagner, Yale University, Marc Kirschner, Harvard University, Werner Callebaut, Hasselt University, Eors Szathmary, Collegium Budapest, e Alan Love, University of Minnesota.
Os resultados dessas discussões serão publicadas pelo MIT em 2009.
Gente, eu preconizei aqui que a Nomenklatura científica estava elaborando uma teoria da evolução, e que ela seria anunciada em 2010. Será que eu sou profeta? Não, eu simplesmente li os sinais da crise epistêmica que o neodarwinismo não responde a muitas anomalies. No contexto da justificação teórica, eu dizia , é mais do que urgente que Darwin 3.0 seja anunciado, e os darwinistas ortodoxos fundamentalistas reconheçam e discutam essa incapacidade de a teoria da evolução através da seleção natural (ou por quaisquer outros mecanismos de A a Z) em explicar a diversidade e complexidade da origem e evolução das coisas bióticas.
Fui, com um certo ar de vindicação diante da galera dos meninos e meninas de Darwin: que venga Darwin 3.0 já! e considere aspectos da teoria do Design Inteligente. Afinal de contas, a biologia do século XXI, diferentemente da biologia do século XIX e XX, é uma ciência da informação.