A AAAS (American Association for the Advancement of Science, a SBPC do Tio Sam) aqui e ali vê seus membros eminentes manifestarem sua “dissidência a Darwin”, mas a GMI [Grande Mídia Internacional], a GMT [Grande Mídia Tupiniquim] e a Nomenklatura científica, compreensivelmente em relação incestuosa, ficam no maior silêncio sobre esses eminentes “dissidentes”: que fiquem “exilados” no Gulag do silêncio.
No site ID the Future há uma entrevista (em inglês) dividida em seis partes, com o Dr. Lyle Jensen, Fellow da AAAS (American Association for the Advancement of Science). Jensen, bioquímico e pioneiro na area da cristalografia de raio-x, compartilha com os ouvintes os seus pensamentos sobre o objetivo de seu trabalho (ele foi convidado para o Projeto Manhattan em 1943, premiado pela American Crystallographic Association em 1983 com o Prêmio Fankuchen Memorial em Cristalografia de Raio-X, e laureado novamente em 2000 com o prêmio Martin J. Buerger).
Dr. Jensen também explica porque ele é um dissidente do darwinismo, e acha que as escolas deveriam apresentar tanto os argumentos a favor e contra a teoria da evolução de Darwin.
Links para os podcasts em inglês [Sorry, periferia]:
Part 1: How Lyle Jensen became interested in science in the 1920s and 1930s
Part 2: Lyle Jensen's time at Walla Walla College and University of Washington grad school
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre em História da Ciência – PUC-SP. CV Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/6602620537249723