Marcelo Gleiser no seu artigo "Ateísmo (menos) radical" publicado no caderno Mais, da Folha de São Paulo, de 3 de dezembro de 2006 afirmou que ele batalha "contra a disseminação de crenças anticientíficas absurdas como o design inteligente e o criacionismo na mídia". Eu acho que Gleiser, míope que é [não usa óculos por razões estéticas do padrão Globeleza], está enxergando chifre em cabeça de cavalo ou penteando ovo: onde que está ocorrendo este fenômeno gleiseriano de 'disseminação' do DI e do criacionismo na Grande Mídia Tupiniquim??? Clique aqui para o texto de Gleiser.
O que existe na verdade desde 1998 é uma indisposição descarada e escancarada da Folha de São Paulo e de toda a GMT contra a TDI e os criacionistas por razões ideológicas dos editores de ciência e formadores de opinião – a maioria composta por ateus e agnósticos. Geralmente eles polarizam do alto de suas torres de marfim o questionamento de teorias científicas 'queridas' e que dão 'conforto espiritual' a esses materialistas filosóficos [ateus e agnósticos] como partindo de pessoas que nada entendem de ciência e demonizando os oponentes como 'criacionistas' e ou 'fundamentalistas'. Mesmo que suas críticas sejam cientificamente fundamentadas.
Marcelo Gleiser é um cientista repudiado por muitos cientistas no Brasil. Ele já tentou ser aceito num certo grupo, mas essa turma o rejeita pela sua falta de conhecimento na sua área – Física e em outras áreas científicas onde ele 'pontifica ex-cathedra' na sua coluna da Folha de São Paulo. Gleiser finge não saber disso. Pensar que eu enviei um e-mail para a direção da FSP para mantê-lo como colunista, mas eu não me arrependo, pois vai ser bom acompanhar a estultícia de sua metafísica.
O design inteligente não é uma 'crença anticientífica absurda' como deixou patente o nosso 'Carl Sagan' tupiniquim. A TDI afirma que certos eventos no universo são melhor explicados por causas inteligentes. Essas causas inteligentes são empiricamente detectadas na natureza quando encontramos 'complexidade irredutível' em sistemas biológicos (Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, Zahar, 1997) e informação complexa especificada (William Dembski, The Design Inference, Cambridge, Cambridge University Press, 2000).
Gleiser, cientista, deveria demonstrar se o DI é uma 'crença anticientífica absurda' ou uma teoria científica. Ele não fará isso, nem o resto da Nomenklatura científica mesmerizada pelo naturalismo filosófico que posa como sendo o 'método científico': fazendo isso eles estarão reconhecendo publicamente o status de cientificidade da TDI: pode ser falseada (Popper).
O 'estrabismo epistemológico' de Gleiser et al não permite que eles vejam 'design' porque seus óculos [oops, por razões estéticas do padrão Globeleza para parecer mais jovem, ele usa lentes coloridas] são fortemente influenciados pela Weltanschauung materialista de acaso, necessidade, tempo e causas naturais. Esse 'cinturão de blindagem epistemológica' não admite a existência de causas inteligentes na natureza.
A TDI, Marcelo Gleiser sabe disso, é uma teoria científica, e as evidências na natureza estão apontando para uma iminente e eminente mudança paradigmática (Kuhn) contrariando a cosmovisão estritamente materialista de Dawkins, Dennett e Harris. É por isso que eles estão reagindo rabiosamente. E até com uma posição 'menas' radical...
Gleiser, 'menas' bobagem ideológica, por favor!