Eis como os evolucionistas respondem à evidência
21 de fevereiro de 2018, 1:20 AM
As mutações são raras e as mutações boas são ainda mais raras. Uma razão porque as mutações são raras é porque elas são mecanismos sofisticados de correção de erros nas células. Então segundo a teoria da evolução, as mutações aleatórias criaram mecanismos de correção para suprimir mutações aleatórias. E esse paradoxo é só o começo. É assim porque os mecanismos de correção de erro, bem como com tudo mais em biologia, exigem muitas, muitas mutações a serem criadas.
Se uma mutação for rara, um punhado de mutações serão astronomicamente raras. Por exemplo, se uma mutação particular tem uma chance em um milhão (uma em 10^6) de ocorrer em um novo indivíduo, então uma centena de tais mutações particulares têm uma em 10^600 de chance de ocorrerem. Isso não irá acontecer. Como os evolucionistas lidam com este problema científico?
Primeira, uma resposta comum é desconsiderar completamente a questão. A evolução é um fato, não se preocupe sobre os detalhes. Obviamente que esta resposta não é muito convicente.
Segunda, outra resposta comum é considerar o problema como um argumento do espantalho contra a evolução, e apelar para o gradualismo. Os evolucionistas, retrocedendo até Darwin, nunca descreveram os processo como sendo “Alakazam.” Eles não entendem, e nunca entenderam o processo como sendo a origem simultânea de dezenas ou centenas, ou de mais mutações. Em vez disso, é um longo, lento, processo gradual, como Darwin explicou:
Se fosse possível demonstrar que existiu algum órgão complexo que não pudesse ter sido formado a partir de numerosas e sucessivas alterações subtis, então a minha teoria desabaria. Mas não consigo encontrar qualquer caso desses. […] Acreditar que um órgão tão perfeito como o olho possa ter surgido a partir da seleção natural consegue fazer vacilar qualquer um. No entanto, como acontece com qualquer órgão, se conhecermos uma longa série de gradações cada vez mais complexas, cada uma delas benéfica para o seu possuidor, então não existe qualquer impossibilidade lógica na teoria que defende que, sob condições de vida em mudança, se pode adquirir um qualquer grau concebível de perfeição através da seleção natural.
O Sábio de Kent não podia encontrar “qualquer caso desse”? Isso é estranho, pois eles são ubíquos. E com a marcha inexorável da ciência, está ficando cada vez pior. Mecanismos de correção de erros são apenas um exemplo de muitos. O gradualismo não é indicado.
E se os fabricantes de computadores tivessem que ter um aparelho eletrônico útil e funcional a cada etapa no processo de manufatura? Com cada novo fio ou solda, o que deve surgir é uma “longa série de gradações cada vez mais complexas, cada uma benéfica para o seu possuidor.”
Isso, é claro, é absurdo (como Darwin confessou livremente). De roupas a um avião a jato, o processo de manufatura é um de peças, ferramentas, e matéria prima espalhados em uma disposição inútil, até que tudo se ajunta no final.
A ideia de que cada estrutura e design biológicos podem ser construídos por uma ou duas mutações de cada vez, não tem sido uma só vez demonstratada, não tem nenhuma correspondência ao mundo real. É simplesmente ridículo.
O que a evolução exige é que a biologia seja diferente, mas não há nenhuma razão para se acreditar em tal afirmação heróica. A resposta de que múltiplas mutações seja um argumento de “espantalho” não corresponde com a realidade da ciência.
Terceira, alguns evolucionistas reconhecem esta evidência inegável de quão impossível é a evolução. A solução deles é invocar um multiverso para vencer a evidência. Se um evento for tão improvável que nunca ocorreria em nosso universo, basta criar um grande número de universos. E quantos universos estão lá? A resposta é, tantos quantos forem necessários. Em outras palavras, quando confrontados com uma impossibilidade, o evolucionista simplesmente inventa uma solução mítica.
Quarta, outra resposta comum dos evolucionistas é apelar para a adequabilidade da estrutura em questão. Os designs biológicos, afinal de contas, geralmente funcionam muito bem, e portanto têm alta aptidão. Isso não é suficiente para provar que evoluiu? Para os evolucionistas, se algo ajuda, então isso evolui. Presto.
Resumindo, os evolucionistas têm quatro tipos diferentes de respostas para a evidência, e nenhuma delas satisfaz.
Foto: The Sage of Kent, de Mafnoor via Pixabay.
Postado também no site Darwin’s God.