Reproduzo aqui a estratégia da Nomenklatura científica junto com a Grande Mídia de polarizar a questão da evolução que é estritamente científica - se as especulações transformistas de Darwin são corroboradas pelo contexto de justificação teórica - como se fosse de guerra cultural - ciência versus religião.
Abaixo texto de Hector Escobar, do jornal O Estado de São Paulo, de 01/07/2012:
Abaixo texto de Hector Escobar, do jornal O Estado de São Paulo, de 01/07/2012:
Maioria já concorda com a teoria evolutiva desde a graduação
Será que o estudo da biologia - e, mais especificamente, da evolução biológica - torna as pessoas menos religiosas...
Será que o estudo da biologia - e, mais especificamente, da evolução biológica - torna as pessoas menos religiosas ou os alunos que procuram a disciplina já são, por princípio, menos religiosos que os outros?
Essa é uma das questões levantadas pelo trabalho publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Para tentar resolvê-la, os autores aplicaram um questionário a cerca de 160 alunos de graduação do Instituto de Biociências e da Faculdade de Veterinária, logo na aula introdutória de biologia, no qual eles tinham de escolher entre uma explicação evolutiva, criacionista ou de design inteligente para a origem do homem. Entre os alunos das biociências, 79% concordaram com a explicação evolutiva, comparado a 49% da veterinária.
[NOTA DO BLOGGER: Somente esta questão invalida o caráter científico do trabalho a ser publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Por que? Porque a ciência é a busca pela verdade, e aqui os pesquisadores Antonio Carlos Marques, Rodrigo Willemart e Ivan Dias, estão em descompasso com a verdade científica sobre a teoria do Design Inteligente: uma teoria científica sobre a detecção de sinais de inteligência na natureza e é silente sobre a origem do homem.]
"De início, achávamos que a diferença verificada na pós-graduação se devia à eficiência do ensino da evolução nas biociências", conta o pesquisador Antonio Marques. "Mas não. A diferença, aparentemente, vem desde a graduação. O aluno de biologia já entra na universidade com essa tendência."
Os autores propositalmente evitaram fazer comparações com disciplinas que trabalham diretamente com o ser humano, como Medicina ou Psicologia. "As pessoas, em geral, tendem a dissociar o ser humano do processo evolutivo", justifica Marques. "Ainda que não neguem a evolução, falam dela em terceira pessoa, como se estivessem excluídas do processo."
"Para evitar esse viés em potencial, achamos melhor comparar as biociências com a veterinária, que também trabalha com organismos não humanos", completa Marques. / H.E.
PERGUNTAS DESTE BLOGGER:
Se os alunos de biologia já entram na universidade com essa tendência, o trabalho publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências levou em conta que desde o Ensino Médio estes alunos nunca ouviram sobre as dificuldades fundamentais da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural no contexto de justificação teórica? Se o ensino da evolução fosse objetivo, eles ouviriam de evidências a favor e contra, e tivessem conhecimento disso, as respostas neste trabalho seriam diferentes.
Se nunca ouviram, nada estranho foi revelado neste trabalho desses pesquisadores, pois o que temos desde o Ensino Médio ao Ensino Superior, não é educação em biologia evolucionária, mas o doutrinamento em materialismo filosófico e metodológico que posa como ciência. A verdadeira ciência questiona suas mais queridas e preferidas teorias. É assim que a ciência avança.
Esses alunos nunca ouviram que a Nomenklatura científica, pressionada pelas montanhas de evidências negativas contra as especulações transformistas de Darwin, está elaborando uma nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não será selecionista e deverá acolher aspectos teóricos lamarckistas. Mas isso somente em 2020. Por que essa demora? Por que essa polarização ciência vs. religião quando é uma questão científica? Só vejo uma resposta: blindar a teoria da evolução de Darwin de quaisquer críticas. Mesmo as científicas...
Ah, só uma pergunta: houve revisão por pares deste estudo? Se houve, os pareceristas cometeram o mesmo erro que os autores: estão em descompasso com a verdade sobre a teoria do Design Inteligente. Chamam isso de ciência, eu chamo de folhetim ideológico. Darwin merecia, pelo menos, melhores defensores.
Se nunca ouviram, nada estranho foi revelado neste trabalho desses pesquisadores, pois o que temos desde o Ensino Médio ao Ensino Superior, não é educação em biologia evolucionária, mas o doutrinamento em materialismo filosófico e metodológico que posa como ciência. A verdadeira ciência questiona suas mais queridas e preferidas teorias. É assim que a ciência avança.
Esses alunos nunca ouviram que a Nomenklatura científica, pressionada pelas montanhas de evidências negativas contra as especulações transformistas de Darwin, está elaborando uma nova teoria geral da evolução - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, que não será selecionista e deverá acolher aspectos teóricos lamarckistas. Mas isso somente em 2020. Por que essa demora? Por que essa polarização ciência vs. religião quando é uma questão científica? Só vejo uma resposta: blindar a teoria da evolução de Darwin de quaisquer críticas. Mesmo as científicas...
Ah, só uma pergunta: houve revisão por pares deste estudo? Se houve, os pareceristas cometeram o mesmo erro que os autores: estão em descompasso com a verdade sobre a teoria do Design Inteligente. Chamam isso de ciência, eu chamo de folhetim ideológico. Darwin merecia, pelo menos, melhores defensores.