Para desespero e desconforto de alguns ultradarwinistas fundamentalistas, aqui e ali neste blog o termo “darwinismo” aparece. Eles esperneiam e reclamam. Meninos, calma. Vou esclarecer. O termo não é usado em tom jocoso nem depreciativo em relação a Darwin como alguns deduzem erroneamente. Aqui eu sigo estritamente a Ernst Mayr, o maior de todos os evolucionistas do século 20:
“somente uma revolução intelectual – aquela trazida por Darwin – foi dignificada pelo sufixo “ismo”. Daí nós temos o darwinismo, mas não temos newtonianismo, maxwellismo, planckismo, einsteinianismo, ou heisenberguismo. Este status excepcional é justificado, pois seria difícil refutar a afirmação de que a revolução darwinista foi a maior de todas as revoluções intelectuais na história da humanidade”.
MAYR, E., “Toward a New Philosophy of Biology”, Harvard University Press, 1988, p. 161.
Contudo, ele é empregado aqui no sentido de “doutrina”, “ideologia”, como denotam todas as palavras com este sufixo. Muitos cientistas darwinistas usam o termo referindo-se genericamente à teoria da evolução. É esta postura ideológica que tenho em mente, não a ciência derivada das hipóteses de Darwin.
Jogam pedra na Geni (Chico Buarque de Hollanda) e por tabela acertam o Mayr!
Pano rápido!