A evolução precisa de uma biblioteca de formas platônicas?

terça-feira, março 17, 2015



Detail from Echinus-Diadema 2009. ©Philip Taafe

17 de março de 2015 Postado por News sob Evolution, Intelligent Design, News
Bem, então certamente não é a “evolução” como entende a National Geographic.
Esta opinião acabou de ser publicada em um artigo de Andreas Wagner na revista Aeon:
"Como que mudanças aleatórias do DNA resultam em inovação? O conceito de seleção natural de Darwin, embora crucial para se entender a evolução, não ajuda muito. A questão é, a seleção somente pode espalhar as inovações já existentes. O botânico Hugo de Vries disse bem em 1905: ‘A seleção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, mas não pode explicar a chegada do mais apto’. (Meio século antes, Darwin já tinha admitido que chamar as variações de aleatórias é apenas outra maneira de admitir que nós não sabemos suas origens).
Uma metáfora pode ajudar a esclarecer o problema. Imagine uma biblioteca gigante de livros contendo todas as possíveis sequências de letras no alfabeto. Tal biblioteca seria muito grande além da imaginação, e a maioria dos seus textos seria, é claro, linguagem sem nenhum sentido. Mas alguns conteriam ilhas de inteligibilidade – uma palavra aqui, um Haiku ali – em um mar de letras aleatórias. Outros ainda contariam todas as histórias reais e imaginárias: não somente Oliver Twist de Dickens, ou Fausto de Goethe, mas todos os romances e dramas possíveis, a biografia de cada ser humano, histórias do mundo verdadeiras e falsas, de outros mundos ainda não vistos, e assim por diante. Alguns textos incluiriam as descrições de incontáveis inovações tecnológicas, da roda à máquina a vapor e ao transistor – incluindo incontáveis inovações ainda por ser imaginadas. Mas as chances de se escolher tal tomo valioso por acaso são minúsculas."
Pense nisso, mesmo no tempo do National Geographic, alguém está de verdade considerando os problemas seriamente.
Mas então, o Aeon também não publicou “Die, Selfish Gene, Die” [Morra, Gene egoísta, morra]?
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NOTA DESTE BLOGGER:
Contando 1, 2, 3... e alguns evolucionistas da Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin, dirão: “Andreas Wagner não sabe o que é evolução...” “Não faz ciência, e nem sabe o que é ciência...” “Um pseudocientista...”

Fui, nem sei por que, feliz da vida vendo ruir o edifício epistemológico de Darwin, construído em areias movediças de hipóteses transmutacionistas, porque não é corroborado no contexto de justificação teórica com o avanço da ciência.
Darwin acertou no varejo, mas errou no atacado!

Darwin kaput! Viva Darwin!!!