A leitura histórica que faço do affair Galileu vs. Igreja difere da historiografia mainstream que relata a questão como se fosse uma de ciência vs. religião. Pelo contrário, o que entendo é que Galileu Galilei foi condenado pela Igreja com o aval da Nomenklatura científica que era aristotélica. Parece que os historiadores vão pender um pouco para o lado de minha versão dos fatos.
Foto de Stefano Bianchetti/Corbis
Leia artigo interessante do Smithsonian Institution em 3 partes [Sorry, periferia, mas está em inglês];
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre em História da Ciência – PUC-SP. CV Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/6602620537249723