A Academia Brasileira de Ciências não cientificamente eleva a evolução como dogma que não pode ser criticado!

domingo, abril 16, 2023

 

ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS E A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) é uma associação de direito privado sem fins econômicos, fundada em 3 de maio de 1916 por 44 eminentes cientistas das áreas de ciências matemáticas, ciências fisicoquímicas e ciências biológicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da educação e do bem-estar social do Brasil. A Academia hoje atua nas seguintes áreas especializadas do conhecimento: Ciências Matemáticas, Ciências Físicas, Ciências Químicas, Ciências da Terra, Ciências Biológicas, Ciências Biomédicas, Ciências da Saúde; Ciências Agrárias, Ciências da Engenharia, e Ciências Sociais. De acordo com seu estatuto, “as atividades da Academia serão desenvolvidas com fiel observância aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e economicidade, com ampla publicidade dos seus atos, projetos e missões”.

A ABC tem como base filosófica o Estado Democrático de Direito, a separação entre ciência e religião, a laicidade do Estado, a não participação da instituição em partidos políticos, os direitos humanos, a sustentabilidade e o meio ambiente, sempre pautando suas ações pela ética e transparência e as melhores evidências científicas disponíveis.

A ABC não compactua com criacionismo ou desenho inteligente. A ciência baseia-se em evidências e observações empíricas testáveis, é dependente de métodos científicos, da compilação de dados. A ciência busca explicar fenômenos pela avaliação, comprovação e experimentação, e está sempre em desenvolvimento.

A evolução é o princípio fundamental da ciência moderna e inclui a formação do universo, do sistema solar e da Terra, e as condições adequadas para a evolução biológica na Terra. Como referido pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, “a descoberta e compreensão dos processos de evolução representam uma das conquistas mais poderosas da história da ciência”.

A Academia Brasileira de Ciências vem reiterar suas posições e comunicar que estará lançando no início de junho deste ano o livro “A Evolução da Vida na Terra” no qual são apresentados diferentes aspectos da Evolução das Espécies, em uma linguagem acessível ao público em geral. A ABC espera com a publicação desse livro esclarecer a contribuição da ciência para uma sociedade com equidade social, sustentável, mostrando que entender a evolução nos ajuda a resolver problemas biológicos que afetam nossas vidas hoje, tais como saúde, segurança alimentar e inteligência artificial.

Brasil, 14 de abril de 2023.

Academia Brasileira de Ciências


+++++

NOTA DESTE BLOGGER: Aguarde réplica desta nota da ABC por este blogger.

A Física Biológica Chega à Maioridade

sexta-feira, abril 14, 2023

APS News

April 2023 (Volume 32, Number 4)

Opinion: Biological Physics Comes of Age

Once an awkward confrontation between disciplines, biological physics is having its moment — and showing that life is not just a mess.


By William Bialek | March 16, 2023

Physics and biology were not always separate disciplines. In the 18th century, controversy about “animal electricity” proved foundational for the understanding of electricity more generally. In the 19th century, explorations of vision and hearing intermingled with the emerging understanding of optics and acoustics. In the 20th century, the chasm between physics and biology grew wider, but there were spectacular bridges. Most famously, the work that launched our modern view of life — structures of DNA and proteins, theories of base pairing and the genetic code — was done primarily in physics departments.

The revolutionary successes of (re-)connecting physics with biology in the mid-20th century completely changed how we think about life, and even changed how biologists’ work is organized. What emerged first was called molecular biology, and over the course of a generation the ideas and methods of molecular biology — grounded in physics — touched almost every part of the biological sciences. In contrast, physics itself was left relatively untouched.

Although the interaction of physics and biology did not immediately change the trajectory of physics, a small stream of physicists continued to be fascinated by the phenomena of life. I began to be (dimly) aware of all this as a student in the late 1970s. For me, the things biologists talked about were interesting, but the way they talked about them was unsatisfying. Physics was the other way: the style of thinking was attractive, and the theories elegant and powerful, but I never had an original idea about problems in the field’s traditional core. It was clear that physicists were doing all sorts of interesting things connected to the living world, but these efforts didn’t cohere into a community and certainly not into a recognizable branch of physics. We went to meetings where (mostly) we would find biologists working on the same systems, but not physicists asking the same kinds of questions.

...

Read more here: APS News