O mito do consenso científico do esfriamento global dos anos 1970s

terça-feira, janeiro 05, 2016

Thomas C. Peterson, William M. Connolley, and John Fleck, 2008: The Myth of the 1970s Global Cooling Scientific Consensus. Bull. Amer. Meteor. Soc., 89, 1325–1337.


The Myth of the 1970s Global Cooling Scientific Consensus

Thomas C. Peterson

NOAA/National Climatic Data Center, Asheville, North Carolina

William M. Connolley

British Antarctic Survey, National Environment Research Council, Cambridge, United Kingdom

John Fleck

Albuquerque Journal, Albuquerque, New Mexico


Abstract

Climate science as we know it today did not exist in the 1960s and 1970s. The integrated enterprise embodied in the Nobel Prizewinning work of the Intergovernmental Panel on Climate Change existed then as separate threads of research pursued by isolated groups of scientists. Atmospheric chemists and modelers grappled with the measurement of changes in carbon dioxide and atmospheric gases, and the changes in climate that might result. Meanwhile, geologists and paleoclimate researchers tried to understand when Earth slipped into and out of ice ages, and why. An enduring popular myth suggests that in the 1970s the climate science community was predicting “global cooling” and an “imminent” ice age, an observation frequently used by those who would undermine what climate scientists say today about the prospect of global warming. A review of the literature suggests that, on the contrary, greenhouse warming even then dominated scientists' thinking as being one of the most important forces shaping Earth's climate on human time scales. More importantly than showing the falsehood of the myth, this review describes how scientists of the time built the foundation on which the cohesive enterprise of modern climate science now rests.

FREE PDF GRATIS: Bull. Amer. Meteor. Soc.

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NOTA DESTE BLOGGER:

Consenso é coisa de político, e geralmente com uma agenda ideológica ou pragmática a ser defendida. Em ciência não cabe consenso, mas assentimento transitório ao que as evidências nos oferecem aproximadamente da realidade dos fatos considerados pelos métodos científicos.

Esta pesquisa revela um "consenso" que deu com os burros na água - as evidências não apoiaram os cientistas nas suas afirmações apocalípticas catastróficas de um inverno global.

Este blogger entende que na questão das mudanças climáticas atuais, a questão liderada por Al "Apocalipse" Gore é muito mais político-ideológica do que científica quanto a atribuir o fenômeno dessas mudanças como sendo antropogenicamente provocado. 

Quando é que os cientistas irão aprender que "consenso" é coisa de político e não cabe em ciência? Nesta, o que vale é o debate das ideias e o pesar das evidências. Hoje, as evidências, que se danem as evidências, o que vale é a teoria, oops, o consenso.

Eu penso que este consenso sobre as bruscas mudanças climáticas  é mais um mito científico que irá brevemente para a lata do lixo da História da Ciência.