O fato, Fato, FATO da evolução humana não é bem assim uma Brastemp no contexto de justificação teórica

segunda-feira, março 31, 2014

Am J Phys Anthropol. 2004 Nov;125(3):207-19.

How much can cladistics tell us about early hominid relationships?

Hawks J.



Abstract

Although cladistic analysis has been used to compare hypotheses of relationships among early hominids, the outcomes of different studies have depended entirely on the assumptions made by different investigators. Problems include the close genetic relationship of early hominid taxa, small fossil sample sizes, possible correlations among characters, and a lack of understanding about the evolutionary factors affecting characters. This study investigates the interaction of some of these problems affecting early hominid phylogenetics. Monte Carlo simulations of character state evolution in closely related taxa demonstrate that the sample sizes and close genetic relationships of early hominids do not permit cladistic analyses to obtain unequivocal results. Even with unrealistically good assumptions about the evolutionary dynamics affecting characters, the probability of the most parsimonious hypothesis being true is unacceptably small. In the face of these problems, even phylogenetic statements that are supported by a strong consensus of cladistic studies may nevertheless be in error, and such errors are likely to confound the placement of new specimens and taxa. Advancement in our knowledge of hominid phylogeny can depend only on a fuller understanding of the natural history and evolutionary dynamics of traits.

(c) 2004 Wiley-Liss, Inc.

PMID: 15386256 [PubMed - indexed for MEDLINE]

O mito da neutralidade da ciência

sexta-feira, março 28, 2014

O mito da neutralidade da ciência



Evolution News & Views March 21, 2014 5:42 AM | Permalink

Um especialista em bioinformática, escrevendo no The Conversation, chama à responsabilidade o mito da neutralidade da ciência. Filipe Gracio, do King's College de Londres é duro, mas preciso:

Não existe busca de conhecimento que não busque afetar o mundo. A ciência é feita por pessoas com interesses, intenções e ambiçôes; e a ciência é financiada por governos e companhias com agendas. O desenvolvimento científico é sujeito às regras de financiamento, às expectativas sobre os resultados, e às forças sociais e às instituições que modelam nossa pesquisa. (ênfase adicionada.)

Neste sentido, a ciência é, realmente, um subconjunto das "Humanidades." O que é isso? Em outro artigo no The Conversation, Vincent F. Hendricks, filósofo da Universidade de Copenhague, nos diz: "As Humanidades são o estudo da condição humana e a maneira como nós interagimos com a natureza, tecnologia, saúde, arte, política, religião, dinheiro e mistério." Não existe espaço para a "ciência" se isentar dessa definição.

No entanto, alguns cientistas, fariam das Humanidades sua área. As Humanidades são um subconjunto da psicologia, eles argumentam, que é um subconjunto da antropologia, que se reduz à biologia; que, por sua vez, se reduz à física. Mas quem faz a redução? Humanos, é claro. A fim de evitar que se devorem uns aos outros como grandes peixes que comem peixes pequenos, os departamentos de ciência e humanidades geralmente ocupam prédios separados ao longo do campus, mantendo uma trégua desconfortável. Hendricks pensa que as Humanidades devem partir para o ataque; Gracio pensa que os cientistas precisam assumir seus preconceitos humanos.

Gracio dá exemplos de ideias preconcebidas, tais como leis de propriedade intelectual governando o desenvolvimento de remédios e as tentativas recentes de se patentear genes. Como pano de fundo, ele louva a atitude de Jonas Salk. Quando interrogado nos anos 1950s a quem pertencia a patente de sua nova vacina contra a poliomielite, diz-se que ele respondeu: "Não existe nenhuma patente. Você poderia patentear o Sol?"

Gracio pensa que aquela atitude é, tristemente, rara nestes dias. Ele sugere que os cientistas poderiam e deveriam ser mais menos preconceituosos. Mas os próprios argumentos de Gracio sugerem que isso é altamente improvável. Eis alguns deles:

Os cientistas estão na interseção de interesses que competem entre si: ausência de reservas e possuir propriedade intelectual.

Os cientistas parecem se esquecer desses interesses que competem entre si. "Pergunte-os sobre a natureza do progresso científico, das decisões de financiamento de seu projeto, das forças por detrás disso ou dos interesses a que servem, e você vai receber um olhar confuso. This is a problem."

Os cientistas não podem justificar os resultados previsíveis dos projetos nos quais estão envolvidos.

A divulgação científica é, frequentemente, via de mão única, considerando "o público" "meramente um vaso recipiente que tem de entender as decisões feitas pelos cientistas e pelos institutos de pesquisas."

"A ética e a política estão ausentes conspicuamente" como tópicos no currículo científico.

"Os cientistas frequentemente não têm uma visão nítida do grande impacto de sua pesquisa ou pensam a respeito das forças que a modelam."

Gracio não é um pessimista. Embora hoje "Exista uma enorme lacuna entre os efeitos e consequências da ciência, e como muitos cientistas consideram essas consequências," ele crê, "Isso é perigoso, mas há algo que nós podemos fazer a respeito." Assim como nós acertadamente analisamos outras atividaes na esfera pública, tais como as ações de companhias privadas ou o aporte de recursos para programas sociais, nós devemos analisar a ciência.

Mas há aquela palavra "devemos". Alguém acredita que isso vai acontecer brevemente? Os parágrafos finais de Gracio soam como um castelo no ar:

Nós cientistas deveríamos ser capazes de abordar seriamente as questões fundamentais sobre o nosso trabalho: quais setores da sociedade servem uma agenda particular de pesquisa? Quais agentes, públicos e privados, espera-se, sejam beneficiados pelas descobertas antecipadas? Quais setores da sociedade podem ser prejudicados por elas? Quais poderiam ser usos incorretos dessas descobertas? E essas respostas deveriam ir além das observações superficiais para justificar o financiamento.

Os cientistas frequentemente não têm uma visão nítida do grande impacto de sua pesquisa ou pensam sobre as forças que a modelam. Como eu tenho ilustrado, os resultados do seu progresso têm consequências sérias. A ciência é uma força incrivelmente poderosa que consome uma vasta quantidade de recursos, e aqueles que fazem essa máquina funcionar precisam ter certeza de que ela está indo numa boa direção.

Bem, então, talvez uma agência governamental "deveria" investigar e escrever um relatório. Isso é como repetir o velho Princípio Poliana da IBM – "Máquinas devem funcionar. Pessoas devem pensar."

A ciência não "está lá" como uma coisa neutral, robótica. O "método científico" (seja lá o que for isso) não é uma máquina que garanta "Entrada de dados; saída de conhecimento." A ciência é sempre mediada por seres humanos falíveis com conhecimento imperfeito, propensos a interesses egoístas. O quadro da ciência que o documentário Cosmos e o NCSE tentam pintar está defeituoso. Nós temos todo o direito de examinar seus financiamentos, suas agendas, e seus preconceitos pessoais – como eles fazem com os nossos.

Em vez de considerer os "cientistas" como uma espécie à parte do resto da humanidade falível, nós devemos olhar a ciência do modo como C.S. Lewis olhou. Dois comentários perspicazes de Lewis retirados do livro The Magician’s Twin [Os gêmeos do mágico] de John West, de 2013 valem a pena repetir assim que nós continuamos a debater a evolução, promover o design inteligente, avaliar a evidência, e explorar as implicações das ideias.

"Estritamente falando, não há, eu confesso, essa coisa de 'ciência moderna'. Existem apenas ciências particulares, todas num estágio de mudança rápida, e algumas vezes inconsistentes uma com a outra." (Christian Reflections [1945], p. 82.)

"Se o pensamento popular pensa que a 'ciência' seja diferente de todos os outros tipos de conhecimento porque a ciência e experimentalmente verificável, o pensamento popular está enganado. A verificação experimental não é um novo tipo de certeza vindo para suprir as deficiências de mera lógica. Portanto, nós devemos abandoner a distinção entre o pensamento científico e o pensamento não científico. A distinção apropriada é entre pensamento lógico e não lógico." (De Futilitate)

É onde o debate pode se dar: sobre a lógica. Todavia, a lógica não está mais "lá fora" do que a ciência; ela é uma filha da integridade e honestidade. Aquelas virtudes que não saem de um tubo de ensaio, e nem podem evoluir. Nós todos estamos juntos nas Ciências Humanas. Sejamos os humanos mais honestos e lógicos que nós possamos ser.

Fonte da foto: lert/Flickr.

Genes sem proeminência: uma reavaliação dos fundamentos em Biologia

sábado, março 22, 2014

Genes without prominence: a reappraisal of the foundations of biology

Arto Annila1,2 and Keith Baverstock3⇑

- Author Affiliations

1Department of Biosciences, University of Helsinki, POB 64, Gustaf Hälströmin katu 2, 00560 Helsinki, Finland

2Department of Physics, University of Helsinki, POB 64, Gustaf Hälströmin katu 2, 00560 Helsinki, Finland

3Department of Environmental Science, University of Eastern Finland, POB 1627, Yliopistonranta 1, 70211 Kuopio, Finland

e-mail: keith.baverstock@uef.fi

Abstract

The sequencing of the human genome raises two intriguing questions: why has the prediction of the inheritance of common diseases from the presence of abnormal alleles proved so unrewarding in most cases and how can some 25 000 genes generate such a rich complexity evident in the human phenotype? It is proposed that light can be shed on these questions by viewing evolution and organisms as natural processes contingent on the second law of thermodynamics, equivalent to the principle of least action in its original form. Consequently, natural selection acts on variation in any mechanism that consumes energy from the environment rather than on genetic variation. According to this tenet cellular phenotype, represented by a minimum free energy attractor state comprising active gene products, has a causal role in giving rise, by a self-similar process of cell-to-cell interaction, to morphology and functionality in organisms, which, in turn, by a self-similar process entailing Darwin's proportional numbers are influencing their ecosystems. Thus, genes are merely a means of specifying polypeptides: those that serve free energy consumption in a given surroundings contribute to cellular phenotype as determined by the phenotype. In such natural processes, everything depends on everything else, and phenotypes are emergent properties of their systems.

second law of thermodynamics free energy entropy attractors epigenetics evolution

Received November 3, 2013.

Accepted January 28, 2014.

© 2014 The Author(s) Published by the Royal Society. All rights reserved.

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NOTA DESTE BLOGGER:

Parece que desta vez a hipótese do gene egoísta de Richard Dawkins vai para a lata de lixo da História da Ciência.

Índice de Fundamentalismo Darwinista

segunda-feira, março 17, 2014

Introdução

Quão leal realmente você é um discípulo de Charles Darwin? Faça este teste e descubra. As notas mais altas indicam crescente lealdade a Darwin e as suas ideias. Na posição extrema, lealdade a Darwin se torna não reflexive, dogmática, e imune a evidência oponente. Em outras palavras, isso se torna uma forma de fundamentalismo darwinista. Daí o nome deste teste, o  Índice de Fundamentalismo Darwinista (Darwinian Fundamentalism Index). IFD.


Significância

Psicólogos clínicos e psiquiatras estão chegando a considerar o fundamentalismo, seja religioso ou secular, tão prejudicial à sociedade e como uma forma de perturbação mental. Na verdade, “a desordem da personalidade fundamentalista” está crescendo na discussão para inclusão da próxima edição Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM VI) [Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais]. Ao mesmo tempo, o Fundamentalismo Darwinista é imensamente influente na cultura dos Estados Unidos e continua sem ser desafiado nas salas de aulas americanas de Biologia, onde se tornou ortodoxia nos livros didáticos.

O Teste

O IDF foi encomendado pela TheBestSchools.org e desenvolvido por uma equipe transdisciplinar com especialização em testes psicológicos, psicologia social, filosofia e biologia. Porque a forma dominante de fundamentalismo em biologia é darwinista, o IDF focaliza o fundamentalismo darwinista.

Fazendo o Teste

O IDF consiste em 40 pares de afirmações. Para cada par, selecione a afirmação com a qual você concorda mais aproximadamente. Este é um teste de escolha forçada. Para alguns pares de afirmações, você poderá se sentir desconfortável com qualquer uma das escolhas, mas faça o melhor que puder. O teste é pequeno e levará alguns minutos para completar.

Participação

O uso desta lista é estritamente para fins educacionais. Não deve ser considerada como oferecendo aconselhamento psicológico. Não deve ser considerado como uma prova de ortodoxia biológica. Faça este teste somente se você estiver interessado em saber sobre o fundamentalismo darwinista e como ele pode ser avaliado. Suas respostas ficarão anônimas, mas elas serão registradas e usadas na pesquisa.


A Síntese Evolutiva Moderna é inadequada para a medicina???

quarta-feira, março 12, 2014

Science 7 March 2014: 

Vol. 343 no. 6175 pp. 1088-1089 

DOI: 10.1126/science.1247472

PERSPECTIVE

MEDICINE

Combating Evolution to Fight Disease

Susan M. Rosenberg1, Christine Queitsch2

+ Author Affiliations

1Departments of Molecular and Human Genetics, Biochemistry and Molecular Biology, Molecular Virology and Microbiology, and Dan L. Duncan Cancer Center, Baylor College of Medicine, Houston, TX 77030, USA.

2Department of Genome Sciences, University of Washington, Seattle, WA 98195, USA.

E-mail: smr@bcm.edu

Molecular biology and evolutionary biology have been separate disciplines and scientific cultures: The former is mechanistic and focused on molecules; the latter is theoretical and focused on populations. However, these domains are beginning to converge in laboratories addressing molecular mechanisms that explain how evolutionary processes work, and bring these processes to bear on medical problems such as cancer and infectious disease. Each discipline can be viewed as a missing link in the other's description of biology, and in medicine.

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EXCERPT/EXCERTO:

Traditional evolutionary biology began in the 1930s with the “modern synthesis,” which fused Darwin’s theses on phenotypic variation and selection with Mendel’s concepts of genetic inheritance to explain the source of biological diversity. This synthesis predated knowledge that genes were made of DNA and of the structure of DNA and how it replicates. Thus, molecular mechanisms could not be integrated into concepts about how phenotypic variation is generated. Instead, assumptions had to be made about the origins of the variation that drives evolution. Among the cornerstone assumptions were that mutations are the sole drivers of evolution; mutations occur randomly, constantly, and gradually; and the transmission of genetic information is vertical from parent to offspring, rather than horizontal (infectious) between individuals and species (as is now apparent throughout the tree of life). But discoveries of molecular mechanisms are modifying these assumptions. …


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NOTA DESTE BLOGGER:

Ainda existem evolucionistas academicamente honestos (raridade aqui no Brasil) que reconhecem - Darwin kaput teoreticamente!!! Mas a evolução não é a pedra fundamental em Biologia? Na medicina parece que não!!!

Fui, nem sei por que, rindo da cara de alguns da Nomenklatura científica (amigos meus, até onde sei) e da Galera dos meninos e meninas de Darwin que, a cada dia, fica sem pai nem mãe na sua peregrinação ideológica que satisfaça sua angst existencial de que a coisa pode ser explicada de modo diferente...

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas podem acessar gratuitamente este artigo da Science e de mais 22.440 publicações científicas no Capes/Periódicos.

Resultados contraditórios - Sobre o conceito de função biológica, DNA lixo e os evangelhos do ENCODE e Graur et al.

terça-feira, março 11, 2014

Contradictory Results

On the concept of biological function, junk DNA and the gospels of ENCODE and Graur et al.

Claudiu I Bandea

doi: 10.1101/000588

ABSTRACT

In a recent article entitled “On the immortality of television sets: "function" in the human genome according to the evolution-free gospel of ENCODE”, Graur et al. dismantle ENCODE’s evidence and conclusion that 80% of the human genome is functional. However, the article by Graur et al. contains assumptions and statements that are questionable. Primarily, the authors limit their evaluation of DNA’s biological functions to informational roles, sidestepping putative non-informational functions. Here, I bring forward an old hypothesis on the evolution of genome size and on the role of so called ‘junk DNA’ (jDNA), which might explain C-value enigma. According to this hypothesis, the jDNA functions as a defense mechanism against insertion mutagenesis by endogenous and exogenous inserting elements such as retroviruses, thereby protecting informational DNA sequences from inactivation or alteration of their expression. Notably, this model couples the mechanisms and the selective forces responsible for the origin of jDNA with its putative protective biological function, which represents a classic case of ‘fighting fire with fire.’ One of the key tenets of this theory is that in humans and many other species, jDNAs serves as a protective mechanism against insertional oncogenic transformation. As an adaptive defense mechanism, the amount of protective DNA varies from one species to another based on the rate of its origin, insertional mutagenesis activity, and evolutionary constraints on genome size.

Site da Agência Espacial da União Europeia - Pesquisas 2013 do PLANCK




O universo assimétrico está nos dizendo que precisamos de novas teorias? E em biologia evolutiva não???

Is the lopsided Universe telling us we need new theories?

A perplexing asymmetry in relic radiation may point to new physics.

by Matthew Francis - Mar 9 2014, 10:00pm HB


A detailed, panoramic view of the nearby (380 million light years and closer) Universe from the Micron All-Sky Survey Redshift Survey.


The Universe is incredibly regular. The variation of the cosmos' temperature across the entire sky is tiny: a few millionths of a degree, no matter which direction you look. Yet the same light from the very early cosmos that reveals the Universe's evenness also tells astronomers a great deal about the conditions that gave rise to irregularities like stars, galaxies, and (incidentally) us.

That light is the cosmic microwave background, and it provides some of the best knowledge we have about the structure, content, and history of the Universe. But it also contains a few mysteries: on very large scales, the cosmos seems to have a certain lopsidedness. That slight asymmetry is reflected in temperature fluctuations much larger than any galaxy, aligned on the sky in a pattern facetiously dubbed "the axis of evil.”

The lopsidedness is real, but cosmologists are divided over whether it reveals anything meaningful about the fundamental laws of physics. The fluctuations are sufficiently small that they could arise from random chance. We have just one observable Universe, but nobody sensible believes we can see all of it. With a sufficiently large cosmos beyond the reach of our telescopes, the rest of the Universe may balance the oddity that we can see, making it a minor, local variation.

However, if the asymmetry can't be explained away so simply, it could indicate that some new physical mechanisms were at work in the early history of the Universe. As Amanda Yoho, a graduate student in cosmology at Case Western Reserve University, told Ars, "I think the alignments, in conjunction with all of the other large angle anomalies, must point to something we don't know, whether that be new fundamental physics, unknown astrophysical or cosmological sources, or something else.”

The cosmic microwave background


An illustration of the Ptolemaic geocentric system by Portuguese cosmographer and cartographer Bartolomeu Velho, 1568.


Over the centuries, astronomers have provided increasing evidence that Earth, the Solar System, and the Milky Way don't occupy a special position in the cosmos. Not only are we not at the center of existence—much less the corrupt sinkhole surrounded by the pure crystal heavens, as in early geocentric Christian theology—the Universe has no center and no edge.

In cosmology, that's elevated to a principle. The Universe is isotropic, meaning it's (roughly) the same in every direction. The cosmic microwave background (CMB) is the strongest evidence for the isotropic principle: the spectrum of the light reaching Earth from every direction indicates that it was emitted by matter at almost exactly the same temperature.

The Big Bang model explains why. In the early years of the Universe's history, matter was very dense and hot, forming an opaque plasma of electrons, protons, and helium nuclei. The expansion of space-time thinned out until the plasma cooled enough that stable atoms could form. That event, which ended roughly 380,000 years after the Big Bang, is known as recombination. The immediate side effect was to make the Universe transparent and liberate vast numbers of photons, most of which have traveled through space unmolested ever since.

We observe the relics of recombination in the form of the CMB. The temperature of the Universe today is about 2.73 degrees above absolute zero in every part of the sky. The lack of variation makes the cosmos nearly as close to a perfect thermal body as possible. However, measurements show anisotropies—tiny fluctuations in temperature, roughly 10 millionths of a degree or less. These irregularities later gave rise to areas where mass gathered. A perfectly featureless, isotropic cosmos would have no stars, galaxies, or planets full of humans.

...

Read more here/Leia mais aqui: Ars Technica

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NOTA DESTE BLOGGER:

A Nomenklatura científica pouco fala a respeito, mas em 2020 vai ser anunciada uma nova teoria geral da evolução - Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida, que, pasme Darwin, não será selecionista e vai incorporar aspectos teóricos lamarckistas!!! Mas que falta de opção, chê!

Que tal ensinar isso em nossas escolas públicas do ensino médio - que a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários (de A a Z, vai quê, né???), não é assim nenhuma Brastemp no contexto de justificação teórica, e que é ensinada mais por força ideológica do que científica? Vamos lá, sejam academicamente honestos! Lidem com as dificuldades teóricas fundamentais. Ensinem a evolução, mas honestamente!!!

Heisenberg e a ilusão do cientificismo

quinta-feira, março 06, 2014

Michael Egnor 8 de dezembro de 2013 12:58 PM Permalink

"O que nós observamos não é a natureza em si, mas a natureza exposta pelo nosso método de questionamento." 

"What we observe is not nature itself but nature exposed to our method of questioning." Werner Heisenberg, Physics and Philosophy: The Revolution in Modern Science (1958)

Heisenberg identifica aqui a principal ilusão do cientificismo, a ilusão de que o método científico revela a verdade de um modo que outros métodos de conhecimento – metafísico, lógico, e intuitivo – não revelam. 

Filosoficamente quase instruído para um cientista, Heisenberg segue a Kant. Nós não temos conhecimento direto do mundo como ele é for a de nossas mentes. Nós percebemos o fenômeno – conhecimento do mundo natural filtrado por nossa mente – em vez do noumena, as coisas como elas são em si mesmas. 

O cientificismo é uma ilusão. O método científico nunca nos guiará à verdade total sobre a natureza em si mesma. O conhecimento científico é limitado inerentemente pelo nosso método de questionamento. Não fornece – e não pode fornecer conhecimento total e certo da natureza. Ele é inerentemente limitado por nossos métodos e das pressuposições ideológicas das quais elaboramos nossos métodos. 

Então, como que nós nos aproximamos da verdade sobre a natureza? Nós fazemos assim ao reconhecer nosso preconceito, e trabalhando de modo a garantir que nossos métodos de estudar a natureza não nos ceguem aos aspectos da natureza como ela é. 

Tal autocegueira é muito impressionante no ateísmo dogmático que aflige a maioria dos biólogos evolucionistas, que se recusam considerar propósito na biologia, que é repleta de propósito. Ao evitar a questão de causação em vez de um árido materialismo, cientistas ateus deixam muito da natureza não exposta ao seu método de questionamento. 

Os teístas sofrem desta cegueira análoga? Não. A maioria da versões de teísmo reconhece as causas primária e secundária. Onde a inferência para inteligência por detrás da natureza é desnecessária para descrever um processo natural, nenhum é oferecido. Onde a inteligência por detrás da natureza é manifesta, a verdade é reconhecida.

A maneira mais sábia para o estudo da natureza é manter uma mente aberta, e se livrar de pressuposições metafísicas dogmáticas que nos impedem de seguir a evidência.