Como o darwinismo se esquiva do iceberg

segunda-feira, janeiro 13, 2025

Como o darwinismo se esquiva do iceberg

Neil Thomas

10 de janeiro de 2025 7:43 da manhã


O engenheiro eletrônico escocês Guy Douglas, em seu recém-publicado Evolution's Iceberg, afirma que "as incríveis descobertas no início do final do século 20 e especialmente no século 21, juntamente com as camadas hierárquicas dos sistemas de controle regulatório dentro das células vivas, tornaram-se o 'Iceberg' da Evolution". 1 Sua imagem náutica é apresentada como uma analogia para ligar o destino do Titanic e o suposto "naufrágio" das noções darwinianas tradicionais ocasionadas pelo progresso da biologia molecular no último meio século ou mais.  Para ter certeza, a metáfora sobre o darwinismo ser irreparavelmente "violado abaixo da linha d'água" é implicitamente apoiada por cientistas como Micheal Denton, Michael Behe, Douglas Axe e outros agora numerosos demais para citar individualmente. Mas o trabalho dele e o de muitos outros cientistas são realmente o perigo para o paradigma darwiniano que Douglas assume (ou espera?) ser o caso? Eu tenho minhas dúvidas.

Iceberg? Que iceberg?

Se a razão fosse o único árbitro envolvido na discussão, a metáfora do iceberg de Douglas seria totalmente apropriada, mas seu prognóstico deve permanecer problemático pela simples razão de que o HMS Darwin por mais de um século teve permissão para navegar serenamente como se estivesse sobre um lago oceânico com quase nenhum arranhão para frente, para trás ou para o centro. Ignorar esse fato é ignorar o elefante na sala e desconsiderar o fato de que não estamos lidando com ciência empírica aqui (ou mesmo lógica comum), mas com um dogma científico arraigado. Douglas certamente superestima a prontidão dos praticantes da ciência convencional para reexaminar as evidências desapaixonadamente e questionar o que se tornou uma ideia cultural. Para usar o termo adequado de Douglas, a maioria de nós foi aculturada em aceitar o darwinismo, em vez de ter sido educada sobre ele de uma forma devidamente contextualizada (daí o burburinho em muitos sistemas escolares americanos e as disputas legais associadas).

O fato teimoso é que o bom navio Darwin permanece em um estado tão singularmente robusto que uma analogia mais adequada do que o Titanic pode ser com aquele navio de carga de tamanho médio ou "carranca" que desde 1918 está encalhado em um banco de areia a cerca de um quilômetro e meio rio acima da Cachoeira da Ferradura, no meio do rio Niágara (foto no topo). Quando vi aquele navio encalhado em 1992, ele parecia notavelmente bem preservado (além de sua palidez assustadoramente desbotada), mas é claro que funcionalmente era uma mera nave "zumbi" mantida no ar apenas pela camada invisível de rochas logo abaixo da superfície da água. 

O espectro da nave atingida que observei naquele dia me parece ser uma imagem mais adequada do que a do Titanic para evocar o status protegido do darwinismo em nossa cultura - um sistema de crenças mantido à tona apenas porque é sustentado metaforicamente por um coro vociferante de partidários que nunca dizem morrer. Portanto, qualquer conversa sobre o eclipse do darwinismo parece prematura e, portanto, para mim, a questão mais relevante e substantiva diz respeito à questão (para reformular a metáfora original de Douglas),

“Por que o Darwinismo NÃO afundou da mesma forma que o Titanic e por que seu naufrágio não parece estar nos planos para breve?”

Essa é uma pergunta que deve ser respondida como um prelúdio indispensável para poder colocar a questão da continuação ou descontinuação do darwinismo na agenda. Infelizmente, é tudo menos fácil de lidar, já que a questão passou a ter mais a ver com religião e secularismo de uma forma ou de outra, do que com a ciência em si (cujo papel no caso às vezes pode parecer alarmantemente tangencial, às vezes quase irrelevante). A ciência do darwinismo (tal como é) muitas vezes atua como uma finta (drible) e como um substituto para debater questões mais profundas de ansiedade cultural.  O darwinismo em si, apesar das aparências superficiais, não é o verdadeiro casus belli no conflito, mas simplesmente foi atraído como um ponto de encontro em uma guerra cultural ideológica que, pelo menos em sua forma "quente", só aumentou de intensidade no último meio século ou mais. No que se segue, é claro que darei alguma atenção ao que considero serem os critérios puramente científicos subjacentes ao conflito cultural. Essa tarefa já foi realizada com mais conhecimentos específicos do assunto do que posso reivindicar, e meu foco principal será, portanto, nos aspectos ideológicos igualmente significativos da questão, particularmente no último meio século, uma época que vivi e da qual posso reivindicar algum conhecimento relevante em primeira mão.

Por que, perguntou Annabel Lustig há duas décadas, os argumentos pró e contra Darwin passaram a se assemelhar mais aos antigos procedimentos da Inquisição Espanhola do que ao discurso científico de rotina?2 Em uma tentativa de responder a essa pergunta, começarei com uma breve reprise histórica com a qual nem todos os leitores mais jovens estarão familiarizados, mas que acredito ter desempenhado um papel seminal na consolidação da atitude particularmente intransigente em relação ao darwinismo (a favor ou contra) que testemunhamos desde a década de 1970. Meu foco inicial será o ano de 1963. Essa data é tudo menos arbitrária, pois os eventos daquele ano exerceram uma influência incalculável nas décadas seguintes. Essa influência pode ser facilmente ignorada por aqueles que, por razões compreensíveis, estão mais preocupados com a geração de Woodstock, mais amigável à mídia, e com os inúmeros protestos sociais feitos por aqueles a quem os franceses chamam de les soixante-huitards (a geração de 1968).

1963 - Sementes da Revolução Cultural

Seria um ato de impiedade grosseira não prefaciar o que se segue com o reconhecimento de que o evento mais trágico e literalmente devastador daquele ano ocorreu em 22 de novembro com o assassinato do presidente Kennedy. Nada dessa escala trágica aconteceu na Grã-Bretanha. Ainda assim, foi um ano em que uma série de eventos extraordinários entraram em uma conjunção sinérgica, forçando os britânicos a "cair na real" e fazer uma ruptura decisiva com a era sonolenta da década de 1950, quando ideias mais antigas sobre hierarquia, deferência social, costumes sexuais e piedade convencional não foram questionadas.  

Culturalmente, o ano foi marcado, inter alia, pelo julgamento de obscenidade (processado sem sucesso) do livro O Amante de Lady Chatterley de D. H. Lawrence (onde um advogado de acusação ridiculamente advertiu que este não era o tipo de livro que "os servos" deveriam ter permissão para ler) e pelo Caso Profumo (que, em resumo, dependia do flerte do Ministro da Guerra John Profumo com algumas garotas de programas). Tornou-se um imbróglio com outras ramificações que não precisam ser detalhadas aqui, mas que finalmente levaram à queda do governo conservador do primeiro-ministro Harold Macmillan. Acho que deve ser lido como um sintoma daqueles tempos sérios que, quando estudante, fiquei genuinamente chocado com o fato de pessoas em posições de poder e influência poderem se comportar "assim"! Pode ser relevante notar de passagem para os leitores "geração do milênio" que o sexo antes do casamento nesta época, embora quase onipresente, era desaprovado publicamente. Não é de admirar que um muito jovem David Frost 3 tenha conseguido fazer sua estreia na TV em um programa semanal satírico (o imperdível Essa Foi a Semana que Passou) porque havia muita hipocrisia e pensamento duplo para satirizar nos assuntos públicos. Foi o tempo pouco antes da era do Poder das Flores trazer consigo um vento decisivo de mudança nas atitudes das pessoas, apropriadamente incorporado na atitude exuberantemente iconoclasta dos Beatles.

Conversa sobre Deus

Em 1963, tantos ícones do establishment estavam sendo ridicularizados e/ou destronados - então por que não o próprio Deus? De fato, em março de 1963, apareceu (como se fosse uma sugestão!) uma pequena brochura escrita pelo então bispo de Woolwich (Grande Londres), John Robinson, intitulada Honesto com Deus. 5 A importância desta publicação foi tal que os outros eventos mencionados acima parecem, em retrospecto, assumir o status de meros "atos de aquecimento". Pois aqui, em termos de honestidade dolorosa (muitos alegaram "heresia"), o ex-professor de teologia de Cambridge nos disse que devemos abjurar a noção de um Deus pessoal "lá fora" junto com concepções espaciais ingênuas de um "universo de três andares" tradicional. Em vez disso, devemos buscar sinceramente o divino no "fundamento do nosso ser", isto é, dentro de nossa própria psique ou alma: Deus está em nós. Tal como aconteceu com seu colega de Cambridge, Don Cupitt, um pouco mais tarde, ficou claro que Robinson estava abandonando o teísmo objetivo. 6 Essa visão "não-realista" definia "Deus" simplesmente como amor (ágape - devoção altruísta ao bem-estar dos outros) - um ideal espiritual orientador que nos impulsiona de dentro. O ponto principal dessa maneira de pensar é que não poderia mais haver nenhum referente ou pessoa genuinamente transcendente a quem as pessoas pudessem apelar na oração - nenhuma dialética humana/divina. Isso, desnecessário dizer, foi considerado compreensivelmente angustiante por muitos.

Teísmo ou agnosticismo?

A linha divisória entre essa posição e a do humanismo secular parecia tão tênue que era praticamente inexistente e é notável que no prefácio de seu volume, Robinson escreve:

Não raramente, ao assistir ou ouvir uma discussão transmitida entre um cristão e um humanista [secular], me pego percebendo que a maioria das minhas simpatias está do lado do humanista. 7

Pode-se até suspeitar de uma atitude de agnosticismo piedoso por parte do bispo. Em seu relato mais recente do agnosticismo, Robin Le Poidevin afirma que não é apropriado sujeitar proposições religiosas a padrões verificacionistas estritos porque as declarações religiosas são essencialmente julgamentos de valor empregados para expressar um compromisso com um esquema específico de valores e normas morais:

"Embora as sentenças da teologia ou da religião sejam de fato afirmações, elas estão em código. Eles não dizem o que parecem dizer. Eles parecem ser sobre um ser transcendente, o Criador onisciente e todo-poderoso do mundo. O que eles realmente tratam é algo bem diferente: nós, nossos ideais e aspirações, nossa capacidade de amor altruísta e assim por diante." 8

Tal sentimento não parece muito distante da atitude adotada por John Robinson. De fato, o teólogo Alister McGrath foi mais longe ao alegar que Robinson evitou culposamente quaisquer ideias tradicionais de metafísica e concluiu que seu "não-realismo cristão" era, por simples definição, ateísta. 9

O impacto de Honesto com Deus

Um volume complementar de Honest com God foi lançado às pressas pela SCM Press no final de 1963 contendo respostas de clérigos, uma seção transversal de cartas de leitores enviadas a jornais nacionais, algumas resenhas e ensaios de profissionais e um longo adendo do próprio Robinson (pp. 232-279). Um dos revisores, C. S. Lewis, começa sua resposta com uma declaração um tanto surpreendente:

"O bispo de Woolwich perturbará a maioria de nós, leigos cristãos, menos do que ele espera. Há muito abandonamos a crença em um Deus que se senta em um trono em um céu localizado. Chamamos essa crença de antropomorfismo, e ela foi oficialmente condenada antes de nosso tempo." 10

No entanto, Honesto com Deus, desde o momento de sua criação, foi concebido como um livro de bolso para o mercado de massa com um preço de meros cinco xelins (havia 20 xelins por libra), cujo propósito declarado era alcançar o máximo alcance ao maior número de britânicos, congregantes religiosos ou não. Certamente conseguiu isso vendendo mais de um milhão de cópias, e esse número não inclui sua muito discutida serialização em um jornal nacional antes da publicação formal.

No entanto, Honesto com Deus, desde o momento de sua criação, foi concebido como um livro de bolso para o mercado de massa com um preço de meros cinco xelins (havia 20 xelins por libra), cujo propósito declarado era alcançar o máximo alcance ao maior número de britânicos, congregantes religiosos ou não. Certamente conseguiu isso vendendo mais de um milhão de cópias, e esse número não inclui sua muito discutida serialização em um jornal nacional antes da publicação formal. 

Como Peter J. Gomes, professor de Moral Cristã em Harvard, apontou 40 anos depois, Robinson estava na verdade dando a seus leitores um extenso tutorial sobre as visões liberais e "desmitologizantes" de teólogos alemães como Rudolf Bultmann, Paul Tillich e Dietrich Bonhoeffer - para não mencionar Ludwig Feuerbach, que já em 1845 havia definido Deus como a "projeção" da consciência moral humana. Gomes apontou que, nesse sentido restrito, Robinson estava transmitindo "conversa de balcão, um discurso entre os conhecedores", mas acrescenta o ponto importante de que Robinson "não percebeu a extensão do analfabetismo teológico da população em geral". 11

E isso provou ser o cerne da questão, pois, a julgar pelas cartas dos leitores reproduzidas no  volume Honest to God Debate (pp. 48-81), os esforços de Robinson para apresentar ao público britânico o pensamento teológico avançado se mostraram contraproducentes. O  colaborador jornalístico do Sunday Telegraph, T. E. Utley, expressou a decepção e o sentimento de traição de muitas pessoas nos termos mais contundentes e eloqüentes ao explicar como Robinson estava tentando em vão fazer a quadratura de um círculo não quadrado,

"O bispo, é claro, diz que não está tentando destronar Deus, mas redefini-lo de uma maneira aceitável para aqueles que não adotam as premissas da religião cristã ... O propósito declarado do exercício é tornar a religião aceitável para os irreligiosos, provar que é possível ser na realidade um cristão sem acreditar nos ensinamentos da Igreja e aceitar Deus sem usar a palavra ..."

Uma coisa é reafirmar as verdades eternas da religião na linguagem contemporânea [uma referência ao recente aparecimento da Nova Bíblia Inglesa em inglês modernizado no início dos anos sessenta] e outra bem diferente é repudiar expressamente as doutrinas fundamentais que foram cridas por aqueles que aprenderam o cristianismo dos lábios de Cristo .... No mínimo, Robinson parece estar violando os princípios do comércio honesto ao tentar vender como cristã uma mercadoria que não tem relação com o significado histórico e aceito dessa palavra. 12

Utley falou por muitos homens e mulheres comuns que, quando forçados a considerar criticamente a importância de formulários antigos queridos, saíram confusos e desapontados. A desconstrução consciente de Robinson de sua fé parecia-lhes mais um trabalho de demolição. Até mesmo o ultraliberal Don Cupitt afirmou que "o uso da palavra Deus por Robinson parecia estar em todo lugar". 13

Darwin preenche a lacuna de Deus

Não pode haver dúvida de que o caso Honesto com Deus, que começou pouco mais de uma década antes do primeiro dos ataques ateístas de Richard Dawkins (O Gene Egoísta, 1976), teria sido considerado útil para a causa darwiniana. Se os teólogos estavam "falando de Deus para que não existisse" (uma percepção muito comum refletida nas cartas de alguns leitores reimpressas em The Honest to God Debate 14), então o que, além do puro acaso e da chamada "seleção natural", poderia explicar a natureza da ordem criada? Essa questão também estava em primeiro lugar na mente do crítico cultural Christopher Ryan, que objetou que cortar completamente a metafísica e se referir a Deus apenas como a voz mansa e delicada implorava por uma série de perguntas. Certamente não fez nada para explicar o poder instrumental necessário para trazer a criação/evolução em primeiro lugar:

"Uma vez que, em qualquer esfera, a atividade que pode ter sua origem no ser humano, a presença de um alto grau de inteligibilidade das ações defende que essas ações tiveram sua origem em uma inteligência humana, em vez de terem surgido por puro acaso, assim também em esferas de ação que não podem dever sua origem aos seres humanos,  a presença de um alto grau de inteligibilidade defende a existência de um Criador, ou seja, um ser racional com o poder de realizar tais ações padronizadas de forma inteligente." 15

Guy Douglas concorda com o argumento do design inteligente de Ryan. Os supostos erros de cópia conhecidos como mutações genéticas devem, pela lei das médias lógicas, levar não à evolução, mas à involução, um deslizamento para baixo, em vez de para cima, do metafórico Monte Improvável de Dawkins. A "auto-organização" recentemente muito debatida, continua ele, pode ser capaz de produzir formas simples de ordem (como flocos de neve), mas não a complexidade especificada necessária para produzir a função biológica. 16   Até o próprio Darwin, ao se referir ao suposto "escrutínio diário e a cada hora" da seleção natural, onde cada melhoria supostamente se fixou no lugar por algum fenômeno de catraca (não especificado), estava, na visão do presente escritor, apenas usando terminologia perifrástica apontando para uma agência divina última. Pois o acaso deixado por conta própria pode claramente produzir apenas aquele caos disfuncional às vezes chamado de entropia.

Aqueles que estão atentos à impossibilidade racional de um poder autônomo e autoatuante de criação e evolução terão ficado pouco perturbados com as noções nebulosas de Robinson, mas pode haver pouca dúvida de que os leitores menos inclinados a pensar sobre as coisas podem não ter notado o fracasso do Bispo Robinson em explicar a natureza e as modalidades da própria Criação. Tais leitores podem ter ficado satisfeitos com a alegação de Lucrécio de que "todo o meio aconteceu por acaso" - uma noção antes considerada uma não-explicação sem valor, mas que agora se tornou a corrente principal. 

Falar de seleção natural, evolução de mudança de forma e flutuações quânticas (sustentadas para explicar a criação do universo) são, no final das contas, pouco mais do que uma cortina de fumaça erudita que esconde a ignorância não reconhecida. No entanto, certamente o início da sabedoria deve tomar como ponto de partida o reconhecimento de que existem limites muito definidos para o nosso conhecimento coletivo: a especulação não deve ser confundida com um fato verificável. Um retorno à concepção vitoriana do "mistério dos mistérios" subjacente às nossas vidas pode ser considerado por alguns como um passo retrógrado, mas pelo menos teria a vantagem da honestidade intelectual.

Notas

Guy Douglas, Evolution’s Iceberg: How Molecular Biology Challenges the Theory of Evolution (Lighthouse Christian Publishing: Hochston GA, 2024), p. 75.

Darwinian Heresies, editado por Annabel Lustig, Robert J. Richards, e Michael Ruse (Cambridge: CUP, 2004), Introdução, p. 1.

O mesmo David Frost que mais tarde faria uma entrevista com Richard Nixon após o escândalo de Watergate.

Por ocasião do que foi jocosamente chamado de (re)invasão britânica da América pelo grupo, sua resposta às perguntas do tipo showbiz de um entrevistador americano veio na forma de uma irreverência atrevida de Liverpool que cuidadosamente falhou em se envolver com a substância das perguntas bastante rotineiras do entrevistador.

John A. T. Robinson, Honest to God (Londres: SCM, 1963).

Vide Don Cupitt, Taking Leave of God (Londres: SCM, 1980).

Honest to God, p. 8.

Robin Le Poidevin, Agnosticism: A Very Short Introduction (Oxford: OUP, 2010), citação p. 85.

Alister McGrath, “Jesus for Modern Man: The Historical Significance of John Robinson’s Christology,” in Colin Slee (editor), Honest to God 40 Years On (Londres: SCM, 2004), pp. 111-32.

John Robinson and David L. Edwards, The Honest to God Debate (Londres; SCM, 1963), pp. 91-2, citação p. 91.

Peter J. Gomes. “Honest to God and the Dangerous Ethic” in Honest to God 40 Years On, pp. 70-82, citações pp. 74, 79.

The Honest to God Debate, resenha, pp. 95-97.

“John Robinson and the Language of Faith,” in Honest to God 40 Years On, pp. 37-45, citação p. 38.

See pp. 48-81.

Ryan, “The Language of Theism: Irony and Belief,” in Honest to God 40 Years On, pp. 40-69, citação p. 55.

Evolution’s Iceberg, p. 291.

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Neil Thomas é um reader emérito (um cargo abaixo de professor titular, mas acima de professor sênior) da Universidade de Durham, Inglaterra e membro de longa data da Associação Racionalista Britânica. Ele estudou Estudos Clássicos e Línguas Europeias nas universidades de Oxford, Munique e Cardiff antes de assumir seu cargo na seção alemã da Escola de Línguas e Literaturas Europeias da Universidade de Durham em 1976. Lá, seu ensino envolveu um amplo espectro de especialidades, incluindo filologia germânica, literatura medieval, literatura e filosofia do Iluminismo e história e literatura alemãs modernas. Ele também ensinou módulos sobre o uso propagandista da língua alemã usada tanto pelos nazistas quanto pelos funcionários da antiga República Democrática Alemã. Ele publicou mais de 40 artigos em vários periódicos com revisão por pares e meia dúzia de livros de autoria única, os últimos dos quais foram Lendo o Nibelungenlied (1995), Diu Crone e o Ciclo Arturiano Medieval (2002) e 'Wigalois' de Wirnt von Gravenberg. Intertextualidade e Interpretação (2005). Ele também editou vários volumes, incluindo Mito e seu legado na literatura europeia (1996) e Estudos alemães no milênio (1999). Ele foi o presidente britânico da Sociedade Arturiana Internacional (2002-5) e continua sendo membro de várias sociedades científicas.




Sobre a incompletude inerente das teorias científicas

sexta-feira, janeiro 10, 2025

 On the Inherent Incompleteness of Scientific Theories

Philosophy & Ideas

Open access

Published: 24 February 2017

Volume 53, pages 44–100, (2011)

Jolly Mathen 


Abstract

We examine the question of whether scientific theories can be complete. For two closely related reasons, we argue that they cannot. The first reason is the inability to determine what are “valid observations”, a result that is based on a self-reference Gödel/Tarski-like argument. The second reason is the existence of “meta-empirical” evidence of the inherent incompleteness of observations. These reasons, along with theoretical incompleteness, are intimately connected to the notion of belief and to theses within the philosophy of science: the Quine-Duhem (and underdetermination) theses and the observational/theoretical distinction failure. Some puzzling aspects of the philosophical theses become clearer in light of these connections. It also follows that there is no absolute measure of the information content of empirical data nor of the entropy of physical systems, and that no complete computer simulation of the natural world is possible. The connections with the mathematical theorems of Gödel and Tarski reveal the existence of other possible connections between scientific and mathematical incompleteness: computational irreducibility, complexity, infinity, arbitrariness, and self-reference. Finally, suggestions are offered of where a more rigorous (or formal) “proof” of scientific incompleteness may be found.

FREE PDF GRATIS: Activitas Nervosa Superior

The Social Dimensions of Scientific Knowledge - Consensus, Controversy, and Coproduction

quarta-feira, janeiro 08, 2025

The Social Dimensions of Scientific Knowledge

Consensus, Controversy, and Coproduction

Published online by Cambridge University Press:  30 December 2024

Boaz Miller



Summary

This Element is about the social dimensions of scientific knowledge. The first section asks in what ways scientific knowledge is social. The second section develops a conception of scientific knowledge that accommodates the insights of the first section, and is consonant with mainstream thinking about knowledge in analytic epistemology. The third section asks under what conditions we can tell, in the real world, that a consensus in a scientific community amounts to shared scientific knowledge, as characterized in the second section, and how to deal with scientific dissent. The fourth section reviews the ways epistemic and social elements mutually interact to coproduce scientific knowledge. This Element engages with literature from philosophy of science and social epistemology, especially social epistemology of science, as well as Science, Technology, and Society (STS), and analytic epistemology. The Element focuses on themes and debates that date from the start of the second millennium.

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This Element is free online from 3rd January 2025 - 31st January 2025/ Este Elemento é grátis online de 3 de janeiro de 2025 a 31 de janeiro de 2025.

Introduction to Epigenetics - Open Access book

segunda-feira, janeiro 06, 2025

Introduction to Epigenetics

Textbook Open Access

© 2021



Overview

Authors:

Renato Paro, Ueli Grossniklaus, Raffaella Santoro, Anton Wutz

Chapters are structured from phenomena to molecular mechanisms

The textbook offers cross kingdom comparisons

Links basic epigenetics to translational science

Method boxes offer a practical approach

About this book

This open access textbook leads the reader from basic concepts of chromatin structure and function and RNA mechanisms to the understanding of epigenetics, imprinting, regeneration and reprogramming. The textbook treats epigenetic phenomena in animals, as well as plants. Written by four internationally known experts and senior lecturers in this field, it provides a valuable tool for Master- and PhD- students who need to comprehend the principles of epigenetics, or wish to gain a deeper knowledge in this field.

After reading this book, the student will:

Have an understanding of the basic toolbox of epigenetic regulation

Know how genetic and epigenetic information layers are interconnected

Be able to explain complex epigenetic phenomena by understanding the structures and principles of the underlying molecular mechanisms

Understand how misregulated epigenetic mechanisms can lead to disease

FREE PDF GRATIS: Springer

Se design na natureza é ilusão, Richard Dawkins, por que buscar design nas coisas vivas?

sexta-feira, dezembro 27, 2024

Bio-inspiration unveiled: Dissecting nature’s designs through the lens of the female locust’s oviposition mechanism


Amir Ayali1 ayali@tauex.tau.ac.il ∙ Shai Sonnenreich2 ∙ Bat El Pinchasik2,3 pinchasik@tauex.tau.ac.il


1School of Zoology, Faculty of Life Sciences and Sagol School for Neuroscience, Tel-Aviv University, Tel-Aviv 6997801, Israel

2School of Mechanical Engineering, Tel-Aviv University, Tel-Aviv 6997801, Israel


3Center for Physics and Chemistry of Living Systems, Tel Aviv University, Tel Aviv 6997801, Israel

 https://www.cell.com/cms/10.1016/j.isci.2024.111378/asset/a4f29c35-2f37-4199-bde0-ae947e4b5a76/main.assets/gr1_lrg.jpg

Summary

Investigating nature’s ingenious designs and systems has become a cornerstone of innovation, influencing fields from robotics, biomechanics, and physics to material sciences. Two key questions, however, regarding bio-inspired innovation are those of how and where does one find bio-inspiration? The perspective presented here is aimed at providing insights into the evolving landscape of bio-inspiration discovery. We present the unique case of the female locust’s oviposition as a valuable example for researchers and engineers seeking to pursue multifaceted research, encompassing diverse aspects of biological and bio-inspired systems. The female locust lays her eggs underground to protect them and provide them with optimal conditions for survival and hatching. To this end, she uses a dedicated apparatus comprising two pairs of special digging valves to propagate underground, while remarkably extending her abdomen by 2- to 3-fold its original length. The unique digging mechanism, the subterranean steering ability, and the extreme elongation of the abdomen, including the reversible extension of the abdominal central nervous system, all spark a variety of questions regarding materials, morphology, mechanisms, and their interactions in this complex biological system. We present the cross-discipline efforts to elucidate these fascinating questions, and provide future directions for developing bio-inspired technological innovations based on this remarkable biological system.

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Darwin, nós temos um grande problema no dogma celular: entendendo o fluxo de informações na célula no sentido mais geral.

sexta-feira, novembro 15, 2024

The cellular dogma

Stephen R. Quake 1,2  steve@czbiohub.org

1 The Chan Zuckerberg Initiative, Redwood City, CA, USA

2 Depts of Bioengineering and Applied Physics, Stanford University, Stanford, CA, USA

Abstract

In this essay, I will put forth what I see as a major conceptual challenge for biology in the next decade, one that is inspired by Crick’s Central Dogma: understanding information flow in the cell in the most general sense.

Main text

So genocentric has modern biology become that we have forgotten that the real units of function and structure in an organism are cells and not genes.—Sydney Brenner (2002)

Francis Crick devised the “Central Dogma” in trying to understand a particular problem: protein synthesis, and specifically the flow of information in protein synthesis.1 This great advance took place during the early days of the molecular biology revolution, when biologists were trying to understand the individual molecules of the cell and the principles by which they are created. Today, that program of discovering individual molecules is in many senses complete: the entire genomes of all major model organisms have been sequenced, more than 250 million genes from a much larger set of organisms have been discovered and sequenced, structures of 200,000 proteins derived from those genes have been experimentally determined, and reasonably good computational predictions exist for the structures of all remaining proteins.

FREE PDF GRATIS: Cell

KLI Colloquia - Stuart A. Newman on Agency in the Evolutionary Transition to Multicellularity

quarta-feira, novembro 13, 2024

KLI Colloquia

Agency in the Evolutionary Transition to Multicellularity

Stuart A. NEWMAN (New York Medical College)

2024-11-14 15:00 - 2024-11-14 16:30

KLI

Organized by KLI

To join the KLI Colloquia via Zoom:

https://us02web.zoom.us/j/86548837670?pwd=AWm1v389npLyoJD5e01a9rjMXD7FP6.1

Meeting ID: 865 4883 7670

Passcode: 342640

Topic description / abstract:

This talk will present an interpretation of the evolution of multicellular organisms based on physical inherencies of cell aggregates and the conserved, intrinsic functionalities of cells. Focusing on the metazoans, it will describe how morphological motifs across all animal phyla – tissue layers and cavities, segments, appendages – are attractor states in morphospaces of cell clusters that arose with the appearance of clade-specific toolkit molecules such as classical cadherins, Wnt, and Notch. Further, the emergence of evolutionarily optional functionally differentiated cells and organs in the animals – e.g., muscle, liver, kidney – is based on partitioning and amplification of life-sustaining processes that at the cellular level are obligatory. This is accomplished by chromatin-based, enhancer-dependent gene co-expression machinery unique to metazoans. In contrast to the gradual generation of novel forms and functions postulated by adaptationist population biological models, this newer perspective suggests that novelties arising from these material and cellular inherencies come to characterize evolutionary lineages by serving as enablements for new kinds of organismal agency. This faculty, which pertains to all living systems, is the basis of niche selection and other creative capabilities that led Richard Lewontin to speak of the organism as subject, not just object, of evolution.

Biosketch:

Stuart A. Newman is a professor of cell biology and anatomy at New York Medical College, Valhalla, New York and a member of the External Faculty of the Konrad Lorenz Institute (KLI). His early scientific training was in chemistry, but he then moved into biology, both theoretical and experimental. He has contributed to several fields, including biophysical chemistry, embryonic morphogenesis, and evolutionary theory. His theoretical work includes a mechanism for patterning of the vertebrate limb skeleton based on the physics of self-organizing systems, and a physico-genetic framework for understanding the origination of animal body plans. His experimental work includes the characterization of the biophysical process of matrix-driven cell translocation and evidence for thermogenesis-related gene loss in the origin of birds. Newman has also written on ethical and societal issues related to research in developmental biology and was a founding member the Council for Responsible Genetics (Cambridge, Mass.). He has been a visiting scientist at the Institut Pasteur, Paris, Monash University, Melbourne, Australia, the University of Tokyo, Komaba, Japan. He is editor of the KLI’s journal Biological Theory.

Contra Darwin: Natura facit saltus redivivus

terça-feira, outubro 22, 2024

The many ways toward punctuated evolution

Salva Duran-Nebreda, Blai Vidiella, Andrej Spiridonov, Niles Eldredge, Michael J. O'Brien, R. Alexander Bentley, Sergi Valverde

First published: 22 October 2024 https://doi.org/10.1111/pala.12731

Editor. David Button



Abstract

Punctuated equilibria is a theory of evolution that suggests that species go through periods of stability followed by sudden changes in phenotype. This theory has been debated for decades in evolutionary biology, but recent findings of stasis and punctuated change in evolutionary systems such as tumour dynamics, viral evolution, and artificial evolution have attracted attention from a broad range of researchers. There is a risk of interpreting punctuated change from a phenomenological, or even metaphorical, standpoint and thus opening the possibility of repeating similar debates that have occurred in the past. How to translate the lessons from evolutionary models of the fossil record to explain punctuated changes in other biological scales remains an open question. To minimize confusion, we recommend that the step-like pattern seen in many evolutionary systems be referred to as punctuated evolution rather than punctuated equilibria, which is the theory generally linked with the similar pattern in the fossil record. Punctuated evolution is a complex pattern resulting from the interaction of both external and internal eco-evolutionary feedback. The interplay between these evolutionary drivers can help explain the history of life and the whole spectrum of evolutionary dynamics, including diversification, cyclic changes, and stability.

FREE PDF GRATIS: Palaeontology

Darwin, nós temos um grave problema epistemológico: as explicações genéticas simplistas de evolução

domingo, outubro 13, 2024

The case against simplistic genetic explanations of evolution 

Kimberly L. Cooper 

 * Department of Cell and Developmental Biology, University of California San Diego, La Jolla, CA 92093, USA

*Author for correspondence (kcooper@ucsd.edu) 

Competing interests: The author declares no competing or financial interests.

Online ISSN: 1477-9129

Print ISSN: 0950-1991

Funding

Funding Group: Award Group:

Funder(s):  National Institutes of Health

© 2024. Published by The Company of Biologists Ltd

Development (2024) 151 (20): dev203077.

https://doi.org/10.1242/dev.203077


ABSTRACT

Humans are curious to understand the causes of traits that distinguish us from other animals and that distinguish vastly different species from one another. We also have a proclivity for simple stories and sometimes tend toward seeking and accepting simple genetic explanations for large evolutionary shifts, even to a single gene. Here, I reveal how a biased expectation of mechanistic simplicity threads through the long history of evolutionary and developmental genetics. I argue, however, that expecting a simple mechanism threatens a deeper understanding of evolution, and I define the limitations for interpreting experimental evidence in evolutionary developmental genetics.

Keywords: Evo-devo, Evolution, History of Science, Macroevolution, Trait loss


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Darwin, nós temos um grave problema epistemológico: como explicar a seleção na evolução molecular?

segunda-feira, outubro 07, 2024

Studies in History and Philosophy of Science

Volume 107, October 2024, Pages 54-63

Selection in molecular evolution

David Lynn Abel

The Gene Emergence Project, Proto-BioCybernetics & Proto-Cellular Metabolomics, The Origin of Life Science Foundation, Inc., 14005 Youderian Drive, Bowie, MD, 20721-2225, USA

Received 15 February 2023, Revised 29 May 2024, Accepted 29 July 2024, Available online 12 August 2024, Version of Record 12 August 2024.

https://doi.org/10.1016/j.shpsa.2024.07.004

Image/Imagem

Abstract

Evolution requires selection. Molecular/chemical/preDarwinian evolution is no exception. One molecule must be selected over another for molecular evolution to occur and advance. Evolution, however, has no goal. The laws of physics have no utilitarian desire, intent or proficiency. Laws and constraints are blind to “usefulness.” How then were potential multi-step processes anticipated, valued and pursued by inanimate nature? Can orchestration of formal systems be physico-chemically spontaneous? The purely physico-dynamic self-ordering of Chaos Theory and irreversible non-equilibrium thermodynamic “engines of disequilibria conversion” achieve neither orchestration nor formal organization. Natural selection is a passive and after-the-fact-of-life selection. Darwinian selection reduces to the differential survival and reproduction of the fittest already-living organisms. In the case of abiogenesis, selection had to be 1) Active, 2) Pre-Function, and 3) Efficacious. Selection had to take place at the molecular level prior to the existence of non-trivial functional processes. It could not have been passive or secondary. What naturalistic mechanisms might have been at play?

Keywords

Molecular evolution Life origin Abiogenesis Self-organization Emergence Pre-Darwinian evolution Chemical evolution Nonequilibrium thermodynamics Natural selection

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Será que foi daí que surgiram as mitocôndrias?

sexta-feira, outubro 04, 2024

Nature

Inducing novel endosymbioses by implanting bacteria in fungi

Gabriel H. Giger, Chantal Ernst, Ingrid Richter, Thomas Gassler, Christopher M. Field, Anna Sintsova, Patrick Kiefer, Christoph G. Gäbelein, Orane Guillaume–Gentil, Kirstin Scherlach, Miriam Bortfeld-Miller, Tomaso Zambelli, Shinichi Sunagawa, Markus Künzler, Christian Hertweck & Julia A. Vorholt



Abstract

Endosymbioses have profoundly impacted the evolution of life and continue to shape the ecology of a wide range of species. They give rise to new combinations of biochemical capabilities that promote innovation and diversification1,2. Despite the many examples of known endosymbioses across the tree of life, their de novo emergence is rare and challenging to uncover in retrospect3,4,5. Here we implant bacteria into the filamentous fungus Rhizopus microsporus to follow the fate of artificially induced endosymbioses. Whereas Escherichia coli implanted into the cytosol induced septum formation, effectively halting endosymbiogenesis, Mycetohabitans rhizoxinica was transmitted vertically to the progeny at a low frequency. Continuous positive selection on endosymbiosis mitigated initial fitness constraints by several orders of magnitude upon adaptive evolution. Phenotypic changes were underscored by the accumulation of mutations in the host as the system stabilized. The bacterium produced rhizoxin congeners in its new host, demonstrating the transfer of a metabolic function through induced endosymbiosis. Single-cell implantation thus provides a powerful experimental approach to study critical events at the onset of endosymbiogenesis and opens opportunities for synthetic approaches towards designing endosymbioses with desired traits.

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A evolução da evolução, pois quem fica parado é poste!

sábado, setembro 28, 2024

Evolution Evolving - The Developmental Origins of Adaptation and Biodiversity

Kevin N. Lala , Tobias Uller , Nathalie Feiner , Marcus Feldman and Scott F. Gilbert

Illustrator: David Andrews

Overview

About this book

A new account of the central role developmental processes play in evolution.

A new scientific view of evolution is emerging—one that challenges and expands our understanding of how evolution works. Recent research demonstrates that organisms differ greatly in how effective they are at evolving. Whether and how each organism adapts and diversifies depends critically on the mechanistic details of how that organism operates—its development, physiology, and behavior. That is because the evolutionary process itself has evolved over time, and continues to evolve. The scientific understanding of evolution is evolving too, with groundbreaking new ways of explaining evolutionary change. In this book, a group of leading biologists draw on the latest findings in evolutionary genetics and evo-devo, as well as novel insights from studies of epigenetics, symbiosis, and inheritance, to examine the central role that developmental processes play in evolution.

Written in an accessible style, and illustrated with fascinating examples of natural history, the book presents recent scientific discoveries that expand evolutionary biology beyond the classical view of gene transmission guided by natural selection. Without undermining the central importance of natural selection and other Darwinian foundations, new developmental insights indicate that all organisms possess their own characteristic sets of evolutionary mechanisms. The authors argue that a consideration of developmental phenomena is needed for evolutionary biologists to generate better explanations for adaptation and biodiversity. This book provides a new vision of adaptive evolution.

Author / Editor information

Kevin N. Lala is professor of behavioural and evolutionary Biology at the University of St Andrews.. He is the author of Darwin’s Unfinished Symphony: How Culturb Made the Human Mind (Princeton) and other books. Tobias Uller is professor of evolutionary biology at Lund University, Sweden. He is the coeditor of Evolutionary Causation: Biological and Philosophical Reflections and Philosophy of Science for Biologists. Nathalie Feiner is a Lise Meitner group leader at the Max Planck Institute for Evolutionary Biology at Plön, Germany, and is affiliated with Lund University. Marcus W. Feldman is the Burnet C. and Mildred Finley Wohlford Professor of Biological Sciences at Stanford University. He is the author of Niche Construction. The Neglected Process in Evolution (Princeton) and other books. Scott F. Gilbert is the Howard A. Schneiderman Professor of Biology Emeritus at Swarthmore College, the Finland Distinguished Professor Emeritus at the University of Helsinki, and the author of the widely used textbook Developmental Biology.

Reviews

“Assembling a rich toolkit of insights from dung beetles and orcas to foxes and humans, Lala and colleagues have begun a major renovation of the comfy theoretical edifice constructed by the architects of twentieth-century evolutionary biology. Considering the impact of multiple inheritance systems (e.g., epigenetic, cultural, and microbial), plasticity, developmental biases, and niche construction on the core of evolutionary theory, they effectively raise the roof, knock down walls, and excavate the foundations, aiming to construct a more suitable theoretical structure for understanding the ‘endless forms most beautiful and wonderful’ of the twenty-first century. An engaging read, Evolution Evolving is an illuminating exploration for those curious about how all the new findings can fit into Darwin’s venerable house.”—Joe Henrich, author of The Secret of Our Success

“We can only come to fully understand and appreciate how novelty arises and how feedback and interactions—along with selection—shape the biological world if we expand our perspective, bringing together molecular, developmental, and evolutionary insights. With wonderful examples throughout, this book is a beautifully written and illustrated guide to help the reader better interpret and appreciate these interactions.”—Sarah Otto, University of British Columbia

“Evolution Evolving is a fascinating and original expansion of evolutionary theory, giving prominence to processes of embryonic development and the origins of novelty. The book is enlivened with many endearing examples and compelling stories, but the authors leave no doubt that their serious purpose is to demonstrate that cellular and developmental mechanisms deserve a central place in the thrilling story of the origin of species. A tour de force!”—Marc Kirschner, coauthor of The Plausibility of Life: Resolving Darwin's Dilemma

“This book is a signpost in the ongoing journey of evolutionary thinking, even though not everyone will agree with the direction it is pointing. Only a frank and open discussion will eventually lead to a renewed ‘synthesis’ of evolutionary knowledge. For that this book will be an important point of reference.”—Günter P. Wagner, author of Homology, Genes, and Evolutionary Innovation

“An eloquent, example-laden, accessible narrative setting the stage and offering the story of a truly contemporary evolutionary theory. The book represents a myriad of theoretical frames and approaches united by the focus on developmental biology, with robust examples, well-argued theory, and a sincere, even compassionate, invitation to think together.”—Agustín Fuentes, Princeton University

A thoughtful, interesting, and informative overview of major themes and research areas in contemporary evolutionary biology. Although some of the perspectives outlined in this book are controversial (and I often found myself disagreeing with the authors!), I would recommend this book to anyone seeking a better understanding of the ideas at the core of the 'Extended Evolutionary Synthesis'.”—Russell Bonduriansky, University of New South Wales

Topics Evolutionary Biology Life Sciences

De Gruyter 

Darwin, nós temos um problema sério: eles continuam discutindo teleologia na biologia...

sexta-feira, setembro 13, 2024

 


Series: Elements in Metaphysics

Teleology

Published online by Cambridge University Press:  31 August 2024

Matthew Tugby
Affiliation:
Durham University

Summary

Teleology is about functions, ends, and goals in nature. This Element offers a philosophical examination of these phenomena and aims to reinstate teleology as a core part of the metaphysics of science. It starts with a critical analysis of three theories of function and argues that functions ultimately depend on goals. A metaphysical investigation of goal-directedness is then undertaken. After arguing against reductive approaches to goal-directedness, the Element develops a new theory which grounds many cases of goal-directedness in the metaphysics of powers. According to this theory, teleological properties are genuine, irreducible features of the world.

Keywords: Teleology functions goals ends powers






Darwin, nós temos um sério problema: ainda não conseguimos reconstruir a natureza do LUCA

segunda-feira, setembro 09, 2024

Journal of Molecular Evolution  

The Unfinished Reconstructed Nature of the Last Universal Common Ancestor

Review Open access

Published: 18 July 2024

Luis Delaye



Abstract

The ultimate consequence of Darwin’s theory of common descent implies that all life on earth descends ultimately from a common ancestor. Biochemistry and molecular biology now provide sufficient evidence of shared ancestry of all extant life forms. However, the nature of the Last Universal Common Ancestor (LUCA) has been a topic of much debate over the years. This review offers a historical perspective on different attempts to infer LUCA’s nature, exploring the debate surrounding its complexity. We further examine how different methodologies identify sets of ancient protein that exhibit only partial overlap. For example, different bioinformatic approaches have identified distinct protein subunits from the ATP synthetase identified as potentially inherited from LUCA. Additionally, we discuss how detailed molecular evolutionary analysis of reverse gyrase has modified previous inferences about an hyperthermophilic LUCA based mainly on automatic bioinformatic pipelines. We conclude by emphasizing the importance of developing a database dedicated to studying genes and proteins traceable back to LUCA and earlier stages of cellular evolution. Such a database would house the most ancient genes on earth.

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Darwin, nós temos sérios problemas: lacunas explanatórias na teoria da evolução

quinta-feira, setembro 05, 2024

Biology & Philosophy  

Explanatory gaps in evolutionary theory

Open access

Published: 01 September 2024

Volume 39, article number 22, (2024)

Bendik Hellem Aaby, Gianmaria Dani & Grant Ramsey 


Abstract

Proponents of the extended evolutionary synthesis have argued that there are explanatory gaps in evolutionary biology that cannot be bridged by standard evolutionary theory. In this paper, we consider what sort of explanatory gaps they are referring to. We outline three possibilities: data-based gaps, implementation-based gaps, and framework-based gaps. We then examine the purported evolutionary gaps and attempt to classify them using this taxonomy. From there we reconsider the significance of the gaps and what they imply for the proposed need for an extended evolutionary synthesis.

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Qual fato, Fato, FATO da evolução foi considerado neste livro? Microevolução ou macroevolução?

domingo, setembro 01, 2024

 


SALVE A DATA!

Lançamento do livro: "A Evolução é Fato"

Nos dias 19 e 20 de setembro, às 9h, a Academia Brasileira de Ciências lançará sua mais nova publicação “A Evolução é Fato”, obra que busca reforçar uma mensagem clara: a evolução é um fato científico e a pedra basal na qual se sustentam as ciências biológicas, sua existência é provada todos os dias na biodiversidade do planeta e também nas biotecnologias, como as vacinas e antibióticos em constante atualização para combater novas cepas de patógenos.

O livro é fruto de um trabalho conjunto de membros da ABC coordenados pelo Acadêmico Carlos Frederico Martins Menck. O lançamento ocorrerá em duas datas, no dia 19 de setembro, na sede da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e no dia 20, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Ambos são localizados no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

A ABC não compactua com criacionismo ou desenho inteligente. A ciência baseia-se em evidências e observações empíricas testáveis, é dependente de métodos científicos, da compilação de dados. A ciência busca explicar fenômenos pela avaliação, comprovação e experimentação, e está sempre em desenvolvimento. A evolução é o princípio fundamental da ciência moderna. 

Lançamento do livro “A Evolução é Fato” 

19 de setembro 
9h-12h30 
Local: Sede da Finep - Praia do Flamengo, 200 - 1º andar - Flamengo, Rio de Janeiro – RJ 

20 de setembro 
9h-12h30 
Local: Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ - Av. Rui Barbosa, 762 - Flamengo, Rio de Janeiro - RJ

Darwin, nós temos um problema: a seleção natural precisa de uma condição "sem teleologia" adicionada...

quinta-feira, agosto 15, 2024

Natural selection requires no teleology in addition to heritable variation in fitness

Open access

Published: 07 August 2024

Volume 39, article number 18, (2024)

Nathan Cofnas


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Abstract

According to the standard formulation, natural selection requires variation, differential fitness, and heritability. I argue that this formulation is inadequate because it fails to distinguish natural selection from artificial selection, intelligent design, forward-looking orthogenetic selection, and adaptation via the selection of nonrandom variation. I suggest adding a no teleology condition. The no teleology condition says that the evolutionary process is not guided toward an endpoint represented in the mind of an agent, variation is produced randomly with respect to adaptation, and selection pressures are not forward looking.

FREE PDF: Biology & Philosophy

Darwin, nós temos um problema: agência é uma propriedade inerente dos organismos vivos

Agency as an Inherent Property of Living Organisms

Perspective

Open access

Published: 14 August 2024

(2024)

Bernd Rosslenbroich, Susanna Kümmell & Benjamin Bembé 


Image/Imagem

Abstract

A central characteristic of living organisms is their agency, that is, their intrinsic activity, both in terms of their basic life processes and their behavior in the environment. This aspect is currently a subject of debate and this article provides an overview of some of the relevant publications on this topic. We develop the argument that agency is immanent in living organisms. There is no life without agency. Even the basic life processes are an intrinsic activity, which we call the organismic level of agency. In addition to this we describe several further levels. These capture different qualities that occur or transform during evolution. In addition to the organismic level, we propose an ontogenetic level, a level of directed agency, directed agency with extended flexibility, and a level that includes the capacities to follow preconceived goals. A further property of organisms is their autonomy. It has been shown that the capacity for autonomy changed during evolution. Here we propose that the two organismic properties autonomy and agency are closely related. Enhanced physiological and behavioral autonomy extends the scope of self-generated, flexible actions and reactions. The increase in autonomy through the evolution of a widened scope of behavioral possibilities and versatility in organisms coincides with extended levels of agency. Especially the human organization, including the sophisticated brain, is the basis for an extended level of agency referring to the capacities to follow preconceived goals. However, it is important for the understanding of the phenomenon of agency not only to assume this latter form, but also to look at the different levels of agency.

FREE PDF: Biological Theory

O IA Scientist: um LLM em direção à descoberta científica totalmente automatizada e aberta.

terça-feira, agosto 13, 2024

The AI Scientist: Towards Fully Automated Open-Ended Scientific Discovery

August 13, 2024


At Sakana AI, we have pioneered the use of nature-inspired methods to advance cutting-edge foundation models. Earlier this year, we developed methods to automatically merge the knowledge of multiple LLMs. In more recent work, we harnessed LLMs to discover new objective functions for tuning other LLMs. Throughout these projects, we have been continuously surprised by the creative capabilities of current frontier models. This led us to dream even bigger: Can we use foundation models to automate the entire process of research itself?

Introduction

One of the grand challenges of artificial intelligence is developing agents capable of conducting scientific research and discovering new knowledge. While frontier models have already been used to aid human scientists, e.g. for brainstorming ideas or writing code, they still require extensive manual supervision or are heavily constrained to a specific task.

Today, we’re excited to introduce The AI Scientist, the first comprehensive system for fully automatic scientific discovery, enabling Foundation Models such as Large Language Models (LLMs) to perform research independently. In collaboration with the Foerster Lab for AI Research at the University of Oxford and Jeff Clune and Cong Lu at the University of British Columbia, we’re excited to release our new paper, The AI Scientist: Towards Fully Automated Open-Ended Scientific Discovery.
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Ichthyosporea, outra janela na origem dos animais???

sábado, agosto 03, 2024

Ichthyosporea: a window into the origin of animals

Victoria Shabardina, Jennah E. Dharamshi, Patricia S. Ara, Meritxell Antó, Fernando J. Bascón, Hiroshi Suga, Wyth Marshall, Claudio Scazzocchio, Elena Casacuberta & Iñaki Ruiz-Trillo 

Communications Biology volume 7, Article number: 915 (2024) 



Abstract

Ichthyosporea is an underexplored group of unicellular eukaryotes closely related to animals. Thanks to their phylogenetic position, genomic content, and development through a multinucleate coenocyte reminiscent of some animal embryos, the members of Ichthyosporea are being increasingly recognized as pivotal to the study of animal origins. We delve into the existing knowledge of Ichthyosporea, identify existing gaps and discuss their life cycles, genomic insights, development, and potential to be model organisms. We also discuss the underestimated diversity of ichthyosporeans, based on new environmental data analyses. This review will be an essential resource for researchers venturing into the study of ichthyosporeans.

FREE PDF GRATIS: Communications Biology