Periódico de Sociologia: por que os lobistas tão persistentemente chamam a evolução de um “Fato”

terça-feira, agosto 28, 2018

Periódico de Sociologia: por que os lobistas tão persistentemente chamam a evolução de um “Fato”

Evolution News | @DiscoveryCSC

27 de agosto de 2018, 1:03 PM


Quantas vezes você ouviu a frase “a evolução é um fato”? Até algumas pessoas muito inteligentes que você pode pensar poderiam saber melhor, foram enganados pela repetição constante das variações dessa declaração. Certamente você a ouviu em Friends. Você a ouviu em Cosmos. Você já a ouviu tantas vezes de muitos defensores da evolução que é quase sem sentido documentar a ubiquidade desse modo de falar.

Quando falam ao público, por que os defensores de Darwin são tão enfáticos que “a evolução é um fato científico”? Finalmente, um artigo em periódico importante de sociologia abordou esta questão. No artigo “Evolution as a fact? A discourse analysis”, os autores Jason Jean e Yixi Lu confirmam o que nós sabíamos o tempo todo: os defensores da evolução chamam a evolução de um “fato” a fim de fazer a evolução aparecer mais certa para o público.

O que nós sabíamos o tempo todo

Você não precisa acreditar no que dissemos. Eis o que diz o artigo:

The primary goal of those who advocate for this discourse has always been to counter antievolutionism by associating the term ‘fact’ with evolution, thereby making evolution appear more certain to the public. … [A]dvocates clearly show how the discourse is driven by concerns external to the scientific vernacular and the practice of science, namely a perceived need to make evolution appear more certain to the public.

[O principal objetivo daqueles que defendem esse discurso tem sido sempre de contra-atacar o antievolucionismo associando o termo ‘fato’ com a evolução, desse modo fazendo a evolução parecer mais certa para o público. … [D]efensores claramente mostram como o discurso é conduzido por preocupações externas para o vernáculo científico e a prática da ciência, isto é, uma necessidade percebida de fazer a evolução parecer mais certa para o público.]

Jason Jean and Yixi Lu, “Evolution as a fact? A discourse analysis,” Social Studies of Science, Vol. 48(4) 615-632 (2018).

Ao empregar esta retórica, os ativistas darwinistas também têm um objetivo secundário — é reivindicar sua “autoridade intelectual” e alcançar “negação de… recursos”, especificamente “autoridade intelectual e oportunidades de carreira” para os céticos de Darwin. O que, você também não está surpreso em saber disso? Eis como foi colocado no artigo:

The discourse encompasses all instances where public scientists (Turner, 1980) describe evolution as a fact. Public scientists are those who engage in the practice of public science, where scientists or anyone claiming to speak for science address an audience in order to achieve their professional goals. These goals, according to Gieryn (1983), are the ‘acquisition of intellectual authority and career opportunities; denial of these resources to “pseudoscientists”; and protection of the autonomy of scientific research from political interference.’ (p. 781)

[O discurso abrange todas as ocorrências onde os cientistas públicos (Turner, 1980) descrevem a evolução como um fato. Cientistas públicos são aqueles que se envolvem na prática de ciência pública, onde os cientistas ou quem afirmar falar pela ciência se dirige a uma audiência a fim alcançar seus objetivos profissionais. Esses objetivos, segundo Gieryn (1983), são a ‘aquisição de autoridade intelectual e de oportunidades de carreira; negar esses recursos para os “pseudocientistas”; e proteção da autonomia da pesquisa científica de interferência política.’ (p. 781)]

Mas há um problema: a maioria dos cientistas não concorda sobre o que exatamente palavras tais como “fato”, “teoria”, ou “hipótese” significam. A menos que esses termos sejam cuidadosamente definidos, quando os defensores da evolução afirmam que a evolução é um “fato”, eles não estão promovendo um entendimento claro e cuidadoso de qualquer ideia científica. Antes, eles perpetuam o que o artigo chama de “um pântano discursivo”. 

“Uma ideia extremamente provável”

Os autores explicam que “a incapacidade dos defensores em concordar sobre como os fatos são definidos, descritos e relacionados às hipóteses e teorias tem resultado na criação de um pântano cada vez mais crescente”. Em uma passagem bem pesquisada, eles relacionam muitos dos rótulos “contraditórios”, mas retoricamente fortes que são aplicados à evolução quando ela é “empurrada” para o público. Esses rótulos incluem chamara a evolução:

• “a verdade”

• “realidade”

• “um fato histórico”

• “uma ideia extremamente provável”

• “uma hipótese bem substanciada”

• “uma teoria bem substanciada”

• “uma teoria matriz”

• “um fato de senso comum”

• “um fato, não uma teoria”

• “um fato e uma teoria”

• “um fato, uma teoria e um caminho”

O artigo argumenta que os ativistas evolucionistas dessa maneira “tomam termos científicos tradicionalmente ambíguos, e os definem e suas relações uns com os outros de modos controversos, contraditórios e confusos”. Este discurso “contraditório” cria problemas sérios para o entendimento da ciência pelo público — wque o artigo dhama de “confusão vernacular”. Na verdade, este modo confuse de falar mostra que os defensores da evolução realmente não estão lá interessados em explicar cuidadosamente para o público o que significam termos como “hipótese”, “teoria” e “fato” — eles estão mais interessados em que você descreia os céticos de Darwin e aceite a evolução:

Considerando-se essas questões, é possível concluir que o discurso nunca foi tencionado explicar apropriadamente a terminologia científica para o público. Associando o termo ‘fato’ com a evolução é, na verdade, um meio de atacar as afirmações e argumentos dos antievolucionistas, apesar das consequências negativas de uma terminologia científica minoritária, ignorando os consensos científicos estabelecidos, e criando um pântano de explicações contraditórias e confusas de como a evolução é um fato. Na sua detalhada análise das questões envolvidas, o biólogo Kirk Fitzhugh (2008: 112) desconsidera o discurso, referindo-se a ele como uma série de ‘slogans que promovem equívocos’.

Em última análise, o artigo objetiva racionalizar o discurso público e encorajar os cientistas que são defensores de Darwin a pararem de abusar de termos como “fato” ou “teoria” simplesmente com o propósito de defender a evolução. Isso é um bom objetivo, e boa sorte com isso. Controlar uma turba deve ser muito mais fácil.

Uma “Zona Livre de Crítica”

Melhorar a retórica dos lobistas de Darwin parece ser um resultado especialmente improvável desde que, como os autores observaram astutamente, esses defensores públicos da evolução adotaram um “acordo implícito” no qual eles se recusam a criticar uns aos outros publicamente. O artigo chama isso de uma “zona livre de crítica” entre os defensores de Darwin. Considere esta passagem impressionante:

The second implicit agreement is that no discourse advocate is allowed to subject another advocate’s cultural cartography to criticism. Among all the discourse advocates and users discussed here, none have made a single criticism of the cultural cartographies used by other advocates, and they routinely cite one another in support of their discourse advocacy (Gregory, 2008; Hughes, 1982; McComas, 1997; Moran, 2002). This agreement has assisted in the establishment of a ‘criticism-free zone’ in public science, in which discourse advocates can make seemingly any claim regarding key scientific terms.

… This criticism-free zone has thus far gone unnoticed, as discourse advocates and users reserve their attacks for antievolutionists.

[O segundo acordo implícito é que nenhum defensor do discurso é permitido sujeitar a cartografia cultural de outro defensor à crítica. Entre todos os defensores e usuários do discurso discutido aqui, nenhum deles fez uma só crítica das cartografias culturais usadas por outros defensores, e eles rotineiramente citam uns aos outros no apoio de seu discurso de defesa (Gregory, 2008; Hughes, 1982; McComas, 1997; Moran, 2002). Este acordo tem ajudado no estabelecimento de uma ‘zona livre de crítica’ na ciência pública, na qual os defensores do discurso podem, aparentemente, fazer qualquer afirmação concernente termos científicos fundamentais.

… Esta zona livre de crítica tem passado desapercebida, pois os defensores e usuários do discurso reservam seus ataques para os antievolucionistas.]

“A evolução é um fato, Fato, FATO!”

Isto é muito perceptivo. Os defensores públicos da evolução certamente tendem a ser suave suns com os outros a fim de concentrar seu fogo sobre os céticos de Darwin. O artigo poderia causar um furor, pois tem violado este “acordo implícito” de que os acadêmicos convencionais nunca devem criticar os defensores públicos da evolução. Porque esses autores ousaram dizer a verdade e criticar aquilo que, de outro modo, está além da crítica, eles podem se preparar para respostas duras dos lobistas de Darwin.

Qual é o ponto essencial deste artigo? Bem, um é que na próxima vez que alguém lhe disser “A evolução é um fato, Fato, FATO!”, como faz Michael Ruse no seu livro Darwinism Defended [Darwinismo defendido] (p. 58), pergunte o que ele quis dizer com “evolução” e com “fato”. Você também pode relembrar-lhe que pessoas que usam esse tipo de retórica estão simplesmente cometendo bullying de sua audiência enquanto, no processo, prejudicando o entendimento da ciência pelo público.

Source/Fonte: Evolution News