3/9/2010
Agência FAPESP – A Braskem assinou no dia 1º parceria com o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas (SP), para instalação de um laboratório a ser utilizado pela equipe de pesquisadores da empresa.
Nas novas instalações serão realizadas pesquisas na área de biotecnologia para o desenvolvimento de um plástico utilizando rota química que será, ao mesmo tempo, economicamente competitivo e sustentável, utilizando matérias-primas de fontes renováveis.
Braskem e Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas (SP), fazem parceria para desenvolver pesquisas em biotecnologia para o desenvolvimento de plástico (foto: LNBio)
A equipe da Braskem também terá acesso aos avançados equipamentos de pesquisa do LNBio. “A cooperação científica entre Braskem e LNBio se dará por meio de consultorias e também cooperação técnica, com compartilhamento da propriedade intelectual nos casos pertinentes”, explicou Kleber Franchini, diretor do Laboratório Nacional de Biociência.
A parceria com o LNBio prevê a utilização de uma área inicial de 50 m² que será expandida para 200 m² no início de 2011, e envolverá no curto prazo cerca de 40 pesquisadores da Braskem.
A empresa já tem convênio de cooperação com a FAPESP e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O LNBio atua em pesquisa na área de biotecnologia, inclusive em outros projetos com indústrias de cosméticos e farmacêuticas, para a descoberta e desenvolvimento de produtos inovadores. É um conjunto de instalações abertas multiusuário, que está à disposição da comunidade científica e tecnológica, quer seja acadêmica ou empresarial.
O laboratório integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, que compreende ainda os Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS) e de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e é gerido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 29 plantas industriais distribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos.
Mais informações: www.lnbio.org.br
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