Lamentável que uma universidade pública do porte da UFF tenha acolhido uma tese de doutoramento em assunto não científico - a subjetividade de alunos criacionistas em licenciaturas de Biologia.
O autor da proeza: Luis Fernando Marques Dorvillé , biólogo com mestrado em Zoologia do Museu Histórico Nacional. Ele deve ser aprovado magna cum laude pela douta banca, mas foi dinheiro público jogado fora.
A questão hoje em dia, não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos religiosos, mas se a teoria geral da evolução de Darwin é corroborada pelas evidências encontradas na natureza.
Dorvillé perdeu grande oportunidade de abordar na sua tese de doutorado sobre as dificuldades fundamentais encontradas por Darwin num contexto de justificação teórica. Que a seleção natural não é assim uma Brastemp de mecanismo evolutivo. Que em breve nós teremos uma nova teoria geral da evolução: a Síntese evolutiva Ampliada, que não será selecionista.
Aliás, ele nem tinha como perder: a Nomenklatura científica impede que tais objetos de pesquisas sejam abordados numa tese de doutorado. Eu sei do que estou falando...
Fonte: Pesquisa mostra dilemas de biólogos evangélicos