A Nomenklatura científica e a Grande Mídia tupiniquins se recusam debater a teoria geral da evolução de Darwin. Eles sempre polarizam a questão como sendo uma questão de religião versus ciência.
Não é nada disso, Srs., o debate não é isso. O debate não é uma questão religiosa, mas uma questão secular e de interesse de toda a sociedade: o status epistêmico da teoria que traduz, dizem, a maior ideia que toda a humanidade já teve e que provocou, dizem, uma revolução inigualável no pensamento humano sobre a questão da origem e evolução das coisas bióticas.
Quando a Nomenklatura científica teima, como teimou com o artigo "Evolução e religião", de Sérgio Danilo Junho Pena, publicado no Ciência Hoje On-Line, de 09/10/2009, mais a recusa de Bernardo Esteves, editor executivo do CH On-Line, da publicação de réplica do artigo pelos proponentes do Design Inteligente no Brasil, o debate sobre a evolução mais uma foi confundido pela insistente polarização entre a ciência e a religião.
Há razões para isso:
1. Blindar Darwin de quaisquer críticas pública que mostre a falência epistêmica da teoria que se propôs explicar, e não explica, a origem e evolução das espécies.
2. Não dar 'verniz' científico à teoria do Design Inteligente.
Esta atitude é um tiro de canhão nos pés da Nomenklatura científica e da Grande Mídia tupiniquim que, segundo Marcelo Leite, não dá espaço!
Srs., o verdadeiro debate é dentro da própria ciência sobre a pseudociência da seleção natural como mecanismo evolutivo capaz de 'transmutar' um Australopithecus afarensis em Antropólogo amazonense!
Este debate científico da teoria científica tão corroborada como a lei da gravidade, ainda não ocorreu na escala que deveria: em todas as nossas universidades e em toda a Grande Mídia.
Quem tem medo desse debate científico franco?
Adivinhe???