Hoje [27/1/2010], quando se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, e quando passam exactamente 65 anos sobre a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, optei por publicar aqui uma carta do embaixador de Portugal em Berlim durante o início da Segunda Guerra Mundial. Como enviado extraordinário e ministro plenipotenciário na capital alemã entre 1933 e 1940, Veiga Simões observou de perto, por um lado, a subida de Hitler ao poder e, por outro, a consequente degradação das condições de vida da população judaica alemã. Nos círculos diplomáticos da capital do Reich, Veiga Simões era conhecido como um “anti-ariano” revoltado pela forma brutal como os nazis tratavam os judeus. Alem de testemunhar a desumanidade nazi face aos judeus, nesta carta o embaixador pede que seja concedida a nacionalidade portuguesa a dois judeus que desempenham as funções de cônsules de Portugal em Frankfurt e Nuremberga, Gustav Mayer-Alberti e Eduard Lindenthal, respectivamente. O texto mostra-nos uma faceta da diplomacia portuguesa desta época que é ainda muito pouco conhecida fora dos círculos académicos portugueses.
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