A falta de um mecanismo depõe contra uma teoria científica?

sexta-feira, setembro 27, 2013



"Algumas pessoas se sentem muito desconfortáveis se elas não tiverem um mecanismo para explicar as coisas. Mesmo se fosse concordado que as montanhas resultam de uma elevação vertical, nós ainda queremos saber a causa ou o mecanismo da elevação. Talvez nós nunca saberemos, mas a falta de conhecimento da causa não afeta o conhecimento de que as montanhas foram soerguidas. Talvez seja seguro ter muitos mecanismos possíveis, não sentirmos compelidos a escolher apenas um como o mecanismo causal. Um dos maiores, e mais comum, dos erros na História da Ciência é a falácia da causa única. É improvável que nós encontremos uma causa única da construção de montanha que explique a tectônica vertical em todas as montanhas." Cliff Ollier & Colin Pain, The Origin of Mountains, p. 313-314 (Routledge, Taylor & Francis Group, 2000).

"Some people feel very uncomfortable if they do not have a mechanism to explain things. Even if it were agreed that mountains result from vertical uplift, we still want to know the cause or mechanism of uplift. Maybe we shall never know, but the lack of knowledge of the cause does not affect the knowledge that mountains were uplifted. Perhaps the safeguard is to have lots of possible mechanisms, but not feel compelled to pick just one as the causal mechanism. One of the greatest, and commonest, errors in the history of science is the fallacy of single cause. It is unlikely that we shall ever find one single cause of mountain building that accounts for vertical tectonics in all mountains." Cliff Ollier & Colin Pain, The Origin of Mountains, pp. 313-314 (Routledge, Taylor & Francis Group, 2000).

Como solucionar a Explosão Cambriana: Acelere o velocímetro evolucionário!!!

Como solucionar a Explosão Cambriana: Acelere o velocímetro evolucionário

Evolution News & Views 20 de setembro de 2013 5:05 AM | Permalink



Entre os artigos científicos por aí que tentam refutar o Stephen Meyer sem mencioná-lo, eis aqui um que torna tudo tão simples: a evolução apenas ocorreu mais rapidamente no Cambriano, só isso.

É impressionante como que a mídia se reuniu ao redor de uma nova pesquisa publicada no Current Biology por Lee, Soubrier e Edgecombe, "Rates of Phenotypic and Genomic Evolution during the Cambrian Explosion." [Taxas de evolução fenotípica e genômica durante a Explosão Cambriana]. É como se eles estivessem dando um suspiro de alívio coletivo: agora nós não temos que lidar com o novo livro Darwin's Doubt de Meyer; por que? Porque a dúvida foi substituída com a certeza. O artigo anuncia confiantemente, "The Cambrian explosion (evolution's "big bang") is compatible with Darwinian evolution." [A explosão cambriana (o big bang da evolução) é compatível com a evolução darwinista] (ênfase adicionada).

Resumindo, o artigo afirma que a evolução ocorreu entre 4 a 5.5 vezes mais rápida durante o Cambriano do que sua costumeira velocidade lenta e gradual. Para chegarem à aquela medida, Lee e Soubrier da Austrália e Edgecombe do Museu de História Natural de Londres compararam 395 caracteres fenotípicos e 62 genes de artrópodes atuais, "o filo mais diverso no período Cambriano e hoje." Uma vez que a evolução ocorreu mais rapidamente, todas as "principais inovações fenotípicas" foram capazes de "surgir subitamente" em um intervalo curto de tempo. (Eles assumem que seja o que aumentou a velocidade da evolução para os artrópodes também acelerou para os outros filos "surgiram" em um instante geológico: "Esta pesquisa diz respeito a artrópodes, mas os resultados provavelmente são aplicáveis à maioria da vida.")

Como mágica, o problema é solucionado. "As descobertas, publicadas online hoje no Current Biology, resolve o 'dilema de Darwin’: o súbito surgimento de uma plethora de grupos de animais modernos no registro fóssil no início do período Cambriano," anunciou orgulhosamente uma nota à imprensa da Universidade de Adelaide, seu Professor Associado Michael Lee no centro das atenções. A explosão Cambriana era nada mais do que a evolução padrão ocorrendo no lapso de tempo.

Uma olhada no trabalho revela admissões danosas, omissões flagrantes, e lapsos na lógica. Vamos considerar isso agora.

Admissões danosas

Os autores admitem que a explosão Cambriana foi súbita. Eles sabem que isso trouxe sérias dúvidas a Charles Darwin: "Darwin considerou famosamente que o súbito surgimento de morfologias complexas no Cambriano inferior estava em desacordo com os processos evolucionários normais." Eles também sabem que pesquisas subsequentes concluíram a mesma coisa:

Muitos pesquisadores subsequentes têm argumentado razoavelmente que este impulso de diversos fósseis não é explicável sem, ou postular um longo prelúdio Pré-cambriano ou invocar "processos evolucionários desconhecidos." Semelhantemente, análises moleculares iniciais concluíram que as extensivas divergências moleculares entre os artrópodes, equinodermas, e cordatos não podiam ser totalmente reconciliadas com o abrupto registro fóssil Cambriano, assumindo até as taxas modernas mais rápidas de evolução molecular.

Eles também sabem que os críticos do Darwinismo estão mostrando esses fatos ousadamente: "Essas reservas legítimas têm sido previsivelmente exploradas pelos oponentes da evolução."

Outro fato que eles reconhecem é a falta de evidência de um longo “pavio” pré-cambriano que resultou na explosão. A própria pesquisa deles, na verdade, apoia o "consenso emergente" de que qualquer evento pré-cambriano que resultou na explosão tinha que ter sido curto, não somente porque não há registro fóssil disso, mas também porque não soluciona o problema de os animais terem "adquirido muitas novidades simultaneamente por todo o início do Cambriano." Os fósseis de Ediacara, portanto, não ajudam.

Consequentemente, eles concordam que o tempo de inovação rápida foi breve, encaixando-se dentro de 40 milhões de anos (Meyer fornece evidência de que foi curto em torno de cinco milhões de anos, 1/10 de 1% da história da Terra, p. 72). Embora eles assumam o cálculo evolucionário generoso de 40 milhões de anos, eles reconhecem que o período rápido da divergência dos artrópodes seja comprimido em menos do que 10 milhões de anos no Cambriano Inferior.

Eles também admitem que este período foi único: "a evolução durante a explosão Cambriana foi incomum (comparada ao Fanerozoico subsequente) em que as rápidas taxas estiveram presentes por muitas linhagens."

Omissões Flagrantes

A pesquisa assume que acelerando a seleção natural soluciona todos os problemas, e traz a diversificação Cambriana com segurança de volta ao redil de Darwin. O que eles falham em reconhecer é que cada filo surge abruptamente no registro fóssil, sem formas transicionais. O primeiro trilobita é totalmente trilobita. O primeiro Anomalocaris é totalmente Anomalocaris. A explosão Cambriana não é apenas uma questão de brevidade de tempo. É uma lacuna entre micróbios (ou colônias de multicelulares de corpos moles, se consideramos os animais da fauna de Ediacara) e planos corporais plenamente integrados com pernas articuladas, olhos complexos, entranhas, cérebros, sistemas nervosos, e toda uma nova ecologia.

Portanto, acelerando o relógio evolucionário não soluciona o verdadeiro problema que Meyer enfatizou no seu livro: de onde veio a informação para construir todas essas novas formas corporais? Se alguém dobrar ou triplicar o intervalo de tempo, isso não mudaria aquela questão. A ausência de transições e a súbita aparição de tecidos complexos, órgãos, e sistemas demandam uma explicação, contudo, podemos tergiversar sobre a duração da explosão.

A certa altura, após declararem que a evolução ocorreu 4 a 5.5 vezes mais rapidamente do que o normal, os autores afirmam que suas conclusões são robustas, mesmo quando comprimindo a explosão para o intervalo mais breve:

Surpreendentemente, essas primeiras taxas não mudam substancialmente mesmo se a radiação dos artrópodes for comprimida inteiramente no Cambriano (∼542 mega-ano [Ma]) ou restringir ao Criogeniano (∼650 Ma). As taxas mais rápidas ainda são consistentes com evolução pela seleção natural e com os dados dos organismos vivos, solucionando potencialmente o "Dilema de Darwin."

Aquela afirmação, todavia, depende em formas transicionais que não são encontradas no registro fóssil. Eles precisam das transições para demonstrar que a seleção natural, mesmo que ocorrendo em alta velocidade, construíram individualmente esses animais selecionando pequenas variações. Até mesmo Lee e equipe não afirmariam que um micróbio dividiu-se e surgiu um trilobita.

Vamos considerá-los nas taxas comprimidas e ver o que isso significa. Vamos supor que você está no programa Caçadores de Mitos testando um novo modelo de explosões. Um fabricante de mito alega que as explosões são realmente lentas e graduais, e ocorrem por processos naturais da luz sola atingindo o solo, em vez de explodir por alguém montando a bomba. O equipamento mede a duração de uma explosão em 20 milissegundos  Suponhamos que o fabricante de mito então afirme que isso foi realmente 10 segundos, se alguém considerar os preparativos e as consequências. Então ele se vangloria que pode até comprimir aquele intervalo pela metade – cinco segundos, e que seu modelo natural de explosão ainda prevalece. Os Caçadores de Mitos aceitariam aquela história? Não; eles ririam na cara dele na hora. A essência da explosão foi ser súbita. Não importaria se alguém “reduzir” ou “comprimir” o tempo naquela explosão; a explosão em si mesma foi abrupta. Do mesmo modo, quando alguém encontra um trilobita completo em uma camada de rocha sem precursores, esta é a questão! Tergiversar sobre quantos milhões de anos se passaram antes e depois que isso “surgiu abruptamente” não adiciona nada para o nosso conhecimento.

Lapsos na Lógica

Lee e equipe brincam com os "velocímetros" da seleção natural, assumindo que a evolução pode ocorrer até 5.5 vezes mais rápida do que o normal e ainda caber no paradigma Darwinista. Eles já abandonaram a explicação do “rastilho lento do Pré-cambriano”, então a única opção são os “mecanismos evolucionários desconhecidos” que alguns têm sugerido. Ao afirmarem que mecanismos evolucionários comuns, ocorrendo mais rapidamente, são suficientes, eles acham que resolveram o "Dilema de Darwin" e responderam aos "oponentes da evolução" que "previsivelmente exploram" as "reservas legítimas" que apresenta a explosão Cambriana.

Eles estão respondendo a pergunta errada. Não é uma questão de evolução lenta vs. evolução rápida. Não é uma questão de evolução através de mecanismos desconhecidos vs. mecanismos conhecidos. A evolução em si é a questão! A explosão Cambriana levanta a questão da evolução darwinista vs. design inteligente, porque o súbito surgimento de mais de duas dúzias de planos corporais distintos sem precursores desafia qualquer explicação naturalista, não importa quão rápida ocorra.

Resumindo, Lee e equipe estão simplesmente dizendo, "Eles evoluíram porque eles evoluíram mais rapidamente." Isso não é o desafio que o registro fóssil levanta. Isso é uma resposta circular que assume a evolução [a priori] para argumentar a favor da evolução. Eis outro exemplo: "Os clades caracterizados por maiores inovações fenotípicas frequentemente exibem taxas mais altas de evolução no início..."

Os livros de Meyer levantam desafios fundamentais para a evolução e outras explicações naturalistas, não apenas "explorando" as "reservas legítimas" sobre a taxa de evolução, mas sobre a própria evolução como uma explicação científica. Ele não está apenas apontando buracos na teoria da evolução. Ele está fazendo um caso positivo a favor do design: sempre que alguém encontrar sistemas ricos em informação com partes integradas contribuindo para função, seja um computador ou um trilobita, nós sabemos a partir de nossa experiência uniforme que a inteligência desempenhou um papel na sua origem. Eles precisam parar de atacar espantalhos e enfrentar essas questões.

Lee e equipe também cometem uma falácia evolucionária comum que nós podemos chamar de a teoria da evolução “a oportunidade bate na porta”. Eles assumem que a seleção natural, cheia de poder criativo e desejo de inventar infindáveis formas mais bonitas, irá correr para preencher novas oportunidades ambientais. Eis como eles pintam a ideia em um jargão: eles falam de "oportunismo ecológico combinado com um panorama de aptidão mais complexo, que pode ter liberado capacidades evolucionárias latentes” – um jeito mais complicado de dizer, "espaços vazios trazem empreendedores". Embora isso possa funcionar em economia com seres humanos inteligentes, os micróbios não estão na obrigação de se tornarem trilobitas, só por causa do "oportunismo ecológico." Esta fala de "capacidades evolucionárias latentes" personificam os organismos simples antes da explosão Cambriana, tornando-os concorrentes em um desafio de invenção, ansiosos por inovar.

O Exagero da Mídia

Dos artigos que nós temos examinado que tentam responder a explosão Cambriana, este por Lee et al. deve certamente figurar como o mais idiota de todos. Eles se esquivam das questões importantes. Argumentam em círculo, usando premissas evolucionárias para defender a evolução. Eles empregam argumentação ad hoc para evitar o falseamento da teoria da evolução. Eles lutam com espantalhos. Apesar do jargão, suas conclusões são desinteressantes, evasivas, e ilógicas.

Ainda assim, a campanha publicitária em relação aos dados tem sido for a de base: a mídia alardeou isso como a resposta para todos os críticos, as “descobertas” científicas para resgatar finalmente Darwin de seu dilema. No Live Science, em um artigo que reverberou pela Internet, Tia Ghose escreveu, "Lightning-Fast Evolution Clocked During Cambrian Explosion" [Evolução na velocidade da luz cronometrada durante a explosão Cambriana] como se Lee estivesse segurando um cronômetro.

Um crustáceo com 3.000 lentes nos seus olhos, criaturas tipo camarão com 1.80 m de comprimento, e organismos que pareciam tulipas surgiram rapidamente (do ponto de vista evolucionário) e cena entre 520 milhões a 540 milhões de anos atrás. E agora os cientistas calcularam como quão rápida a evolução estava ocorrendo durante o “Big Bang” da evolução."

Reconhecendo que a explosão Cambriana viu a "súbita aparição" da "maioria dos grupos de animais modernos do planeta", inclusive as criaturas co olhos, antenas, mandíbulas cortantes, pernas articuladas e muito mais, Ghose anunciou triunfantemente que Lee e seus colegas tinham resistido àqueles criacionistas malditos:

Pesquisadores têm debatido há muito tempo como exatamente os animais puderam ter evoluído tão rapidamente durante o período. Os criacionistas até têm usado a explosão Cambriana para levantar dúvidas sobre a teoria da evolução, sugerindo que alguma mão divina deve ter tido um papel...

Por que não estamos surpresos com essa pista falsa?

A equipe descobriu que o surgimento de muitas criaturas marinhas durante a explosão Cambriana podia ser explicada por uma evolução acelerada – mas não realista, através da seleção natural, ou pelo processo no qual os organismos mudam ao longo do tempo devido a mudanças nas características físicas ou comportamentais.

Concedendo a Michael Lee, o principal autor, o púlpito para a bênção, seu artigo finaliza,"Nesta pesquisa nós calcuIamos que tanto as taxas da evolução morfológica e genética durante a explosão Cambriana foram cinco vezes mais rápidas do que hoje – bem rápidas, mas perfeitamente consistente com a teoria da evolução de Darwin", disse Lee.

Pelo menos a revista Science oferece uma sugestão de cautela no seu louvor desproposital:

"É um excelente primeiro passo", disse Douglas Erwin, um paleontólogo no Smithsonian Institution em Washington, D.C., mas taxas de evolução exatas na pesquisa podem não ser confiáveis. Ele destaca que, embora a pesquisa use dados de fósseis para determina quando emergiu determinado ramo de artrópode, ela não inclui as características conhecidas daqueles ancestrais extintos nas suas comparações de características físicas, que envolve somente criaturas vivas.

Algumas das premissas que os autores fazem calculando essas datas de surgimento também são problemáticas, disse Philip Donoghue, um paleobiólogo na Universidade de Bristol no Reino Unido.

Essa cobertura jornalística resultou em comentários animados, muitos ridicularizando o design inteligente com os costumeiros argumentos ad hominem e associando-o com o criacionismo, mais algumas respostas bem intencionadas, mas equivocadas distorcendo a teoria do Design Inteligente. Por que essas pessoas não compram um exemplar do Darwin's Doubt e leiam-no?

Positivamente, a falta de respostas substantivas aos argumentos de Meyer e outros fornece a admissão tácita de que o caso a favor do design inteligente permanece robusto.

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Entendeu agora por que a Explosão Cambriana é apenas uma nota de rodapé nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio aprovados pelo MEC? Sabia que os autores desses livros sabem das implicações sérias que isso significa para a teoria da evolução no contexto de justificação teórica? E por que eles não abordam essa dificuldade fundamental sobre o colapso da teoria da evolução? PORQUE TODOS ELES SÃO ACADEMICAMENTE DESONESTOS!!! E nenhum deles, desde 1998 venho dizendo que eles são DESONESTOS, nenhum deles me processa por danos materiais e morais. Por que? Porque sabem que Darwin vai junto comigo para o banco dos réus!

Fui, cada vez mais convicto que esta teoria da evolução foi o maior embuste científico!!!

A teoria do caos é um problema para a teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários de A a Z?

quinta-feira, setembro 26, 2013

Chaos and Unpredictability in Evolution

Iaroslav Ispolatov1, and Michael Doebeli2, y
1 Departamento de Fisica, Universidad de Santiago de Chile, Casilla 302, Correo 2, Santiago, Chile

2Department of Zoology and Department of Mathematics, University of British Columbia, 6270 University Boulevard, Vancouver B.C. Canada, V6T 1Z4



ABSTRACT: 

The possibility of complicated dynamic behaviour driven by non-linear feedbacks in dynamical systems has revolutionized science in the latter part of the last century. Yet despite examples of complicated frequency dynamics, the possibility of long-term evolutionary chaos is rarely considered. The concept of “survival of the fittest” is central to much evolutionary thinking and embodies a perspective of evolution as a directional optimization process exhibiting simple, predictable dynamics. This perspective is adequate for simple scenarios, when frequency-independent selection acts on scalar phenotypes. However, in most organisms many phenotypic properties combine in complicated ways to determine ecological interactions, and hence frequency-dependent selection. Therefore, it is natural to consider models for the evolutionary dynamics generated by frequency-dependent selection acting simultaneously on many different phenotypes. Here we show that complicated, chaotic dynamics of long-term evolutionary trajectories in phenotype space is very common in a large class of such models when the dimension of phenotype space is large, and when there are epistatic interactions between the phenotypic components. Our results suggest that the perspective of evolution as a process with simple, predictable dynamics covers only a small fragment of long-term evolution. Our analysis may also be the first systematic study of the occurrence of chaos in multidimensional and generally dissipative systems as a function of the dimensionality of phase space.

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PERGUNTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

Hoje, o que em ciência, não vai contra as especulações transformistas de Darwin? Simples, senhores da Nomenklatura científica - rendam-se ao contexto de justificação teórica onde Darwin é reprovado MAGNA CUM LAUDE!!!

Lançando dúvida sobre a hipótese do mundo RNA

segunda-feira, setembro 16, 2013

Casting Doubt on the RNA World Hypothesis♦

Aminoacylating Urzymes Challenge the RNA World Hypothesis

♦ See referenced article, J. Biol. Chem. 2013, 288, 26856–26863


Schematic diagram of likely peptide participation with RNA in the origin and evolution of codon-directed protein synthesis.

The RNA world hypothesis proposes that RNA molecules, which both catalyze some reactions and carry genetic information, evolved before proteins. However, researchers have yet to find ribozymes in living organisms that support this hypothesis. In this Paper of the Week, Charles W. Carter, Jr., and colleagues at the University of North Carolina at Chapel Hill and the University of Vermont argue that peptides and RNA cooperated to develop the genetic code. They demonstrate that Urzymes, which are molecules derived from conserved portions of Class I and Class II aminoacyl-tRNA synthetases, accelerate tRNA aminoacylation by ∼106-fold over the uncatalyzed peptide synthesis rate. This excess catalytic proficiency indicates that Urzymes were highly evolved and so probably had even more primitive peptide ancestors. The investigators say that by searching for the evolutionary origins of modern aminoacyl-tRNA synthetases, “we demonstrate key steps for a simpler and hence more probable peptide·RNA development of rapid coding systems matching amino acids with anticodon trinucleotides.” These data have very significant implications for the experimental study of the origin of protein synthesis.

© 2013 by The American Society for Biochemistry and Molecular Biology, Inc.

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Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este artigo do The Journal of Biological Chemistry e de mais 22.444 publicações científicas.

Taxas de evolução fenotípica e genômica durante a Explosão Cambriana - tentativa de salvar a teoria da evolução de Darwin

Rates of Phenotypic and Genomic Evolution during the Cambrian Explosion


Current Biology, 12 September 2013

Copyright © 2013 Elsevier Ltd All rights reserved.

10.1016/j.cub.2013.07.055

Authors

Michael S.Y. Leesend email, Julien Soubrier, Gregory D. EdgecombeSee Affiliations

Highlights

The Cambrian explosion (evolution’s “big bang”) is compatible with Darwinian evolution 

Anatomical and genetic evolution occurred 5 times faster during the early Cambrian

Bayesian methods can infer evolutionary rates in deep time, using living taxa

This study concerns arthropods, but the results are likely applicable to most of life

Summary

The near-simultaneous appearance of most modern animal body plans (phyla) ∼530 million years ago during the Cambrian explosion is strong evidence for a brief interval of rapid phenotypic and genetic innovation, yet the exact speed and nature of this grand adaptive radiation remain debated [1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12]. Crucially, rates of morphological evolution in the past (i.e., in ancestral lineages) can be inferred from phenotypic differences among living organisms—just as molecular evolutionary rates in ancestral lineages can be inferred from genetic divergences [13]. We here employed Bayesian [14] and maximum likelihood [15] phylogenetic clock methods on an extensive anatomical [16] and genomic [17] data set for arthropods, the most diverse phylum in the Cambrian and today. Assuming an Ediacaran origin for arthropods, phenotypic evolution was ∼4 times faster, and molecular evolution ∼5.5 times faster, during the Cambrian explosion compared to all subsequent parts of the Phanerozoic. These rapid evolutionary rates are robust to assumptions about the precise age of arthropods. Surprisingly, these fast early rates do not change substantially even if the radiation of arthropods is compressed entirely into the Cambrian (∼542 mega-annum [Ma]) or telescoped into the Cryogenian (∼650 Ma). The fastest inferred rates are still consistent with evolution by natural selection and with data from living organisms, potentially resolving “Darwin’s dilemma.” However, evolution during the Cambrian explosion was unusual (compared to the subsequent Phanerozoic) in that fast rates were present across many lineages.

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NOTA DESTE BLOGGER:

Vide uma visão diferente sobre a Explosão Cambriana de dois abalizados especialistas Douglas Erwin e James Valentine, na introdução do seu livro recente The Cambrian Explosion: The Construction of Animal Biodiversity (Roberts and Company, 2013):

Today, some two dozen major eukaryotic groups have bodies composed of more than one cell, but few have progressed beyond the stage of an association of essentially identical cell types (Buss 1987; Knoll 2011). Eukaryotes include protistan colonies and various algae that have many cells, but there is no evidence that any of these groups has ever achieved the developmental control required to produce more complex morphologic patterns. Multicellular algae and fungi have only a few cell types, whereas other eukaryotic lineages are multicellular but exhibit none of the hierarchical structure of differentiation seen in plants and animals. At least eight different groups of these multicellular eukaryotes arose well before animals finally evolved sometime more than 750 million years ago (Ma). Complex multicellularity involves a hierarchical structure of differentiated cell types, tissues, organs, and the regionally differentiated structures found in animals and vascular land plants…

Multicellularity is a generative evolutionary innovation in the sense that it provides the basis for two additional important evolutionary steps: greater body size and increased division of labor among differentiated body parts. Greater size quite literally changes the nature of the world experienced by organisms… Body size is a multiplier of inertia, and most multicellular organisms are large enough that they cross the boundary into a world where inertial forces become important. At such larger sizes, most organisms evolved new ways of locomotion and feeding, facilitated by the specialization of cells, tissues, organs, and differentiated body parts. Such division of labor is evident even in sponges, the earliest metazoan group, but becomes far more pronounced in more complex animals…

Some 120 million to 170 million years after the origin of sponges, the scrappy fossil record improved with a bang, geologically speaking. Following a prelude of a diverse suite of enigmatic, soft-bodied organisms beginning about 579 Ma, a great variety and abundance of animal fossils appear in deposits dating from a geologically brief interval between about 530 to 520 Ma, early in the Cambrian period…

The subtitle of this book, The Construction of Animal Biodiversity, captures a second theme: the importance of building the networks that mediate the interactions… Increased genetic and developmental interactions were also critical to the formation of new animal body plans. By the time a branch of advanced sponges gave rise to more complex animals, their genomes comprised genes whose products could interact with regulatory elements in a coordinated network. Network interactions were critical to the spatial and temporal patterning of gene expression, to the formation of new cell types, and to the generation of a hierarchical morphology of tissues and organs. The evolving lineages could begin to adapt to different regions within the rich mosaic of conditions they encountered across the environmental landscape, diverging and specializing to diversify into an array of body forms.

Increased genetic and developmental interactions were also critical to the formation of new animal body plans. By the time a branch of advanced sponges gave rise to more complex animals, their genomes comprised genes whose products could interact with regulatory elements in a coordinated network. Network interactions were critical to the spatial and temporal patterning of gene expression, to the formation of new cell types, and to the generation of a hierarchical morphology of tissues and organs. The evolving lineages could begin to adapt to different regions within the rich mosaic of conditions they encountered across the environmental landscape, diverging and specializing to diversify into an array of body forms.

The nature of appropriate explanations is particularly evident in the final theme of the book: the implications that the Cambrian explosion has for understanding evolution and, in particular, for the dichotomy between microevolution and macroevolution. If our theoretical notions do not explain the fossil patterns or are contradicted by them, the theory is either incorrect or is applicable only to special cases… One important concern has been whether the microevolutionary patterns commonly studied in modern organisms by evolutionary biologists are sufficient to understand and explain the events of the Cambrian or whether evolutionary theory needs to be expanded to include a more diverse set of macroevolutionary processes. We strongly hold to the latter position.…

Microevolutionary change often produces new species when different populations of a species are isolated genetically, or nearly so, such that each pursues a separate pathway of genetic change and they become distinct species; in animals, it usually means that they can no longer exchange genes. Macroevolution, by contrast, involves the study of what happens in evolution beyond the mechanisms of the formation of species. Some species, for example, are founders of major clades that encompass millions of species that occupy a wide range of ecological occupations, whereas other species are merely found in minor branches of life’s tree with rather similar ecologies or simply become extinct without issue (other patterns are not uncommon). Each of the species with those very different evolutionary outcomes arose through microevolutionary processes, yet there is obviously more to be said about their evolution, which forms the topic of macroevolution.

A dúvida de Darwin sobre a Explosão Cambriana

sábado, setembro 07, 2013

[Frank Turek, um dos autores do clássico Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu, resenhou o novo livro de Stephen Meyer, Darwin's Doubt (a Dúvida de Darwin).]


Darwin’s Doubt (A Dúvida de Darwin) — o mais novo bestseller do New York Times —, escrito por Stephen Meyer (Ph.D. por Cambridge), está criando grande controvérsia científica. Os darwinistas não gostam disso.
Meyer escreve sobre a complexa história de novas formas de vida num estilo de narrativa fácil de entender. Ele conduz o leitor numa viagem desde Darwin até hoje, enquanto tenta descobrir a melhor explicação sobre como os primeiros grupos de animais surgiram. Meyer mostra, de forma convincente, que os mecanismos darwinianos não têm o poder de fazer o trabalho.
Usando a mesma abordagem de investigação forense que Darwin usou mais de 150 anos atrás, Meyer investiga a dúvida central que Darwin teve sobre sua própria teoria. Ou seja, a de que o registro fóssil não continha a composição de formas intermediárias que sua teoria de mudança evolutiva gradual necessitava. No entanto, Darwin previu que descobertas futuras iriam confirmar a teoria.
Meyer aponta que as descobertas  não confirmaram a expectativa de Darwin. Temos pesquisado minuciosamente o registro fóssil desde Darwin e confirmado aquilo que Darwin viu originalmente: o aparecimento abrupto e descontínuo das primeiras formas de vida animal complexa. Na verdade, os paleontólogos agora consideram que cerca de 20 dos 28 filos animais (representando distintos “planos corporais” animais) encontrados no registro fóssil aparecem abruptamente, sem antepassados, ​​em um evento geológico dramático chamado de Explosão Cambriana.
E descobertas adicionais desde Darwin têm tornado as coisas ainda piores para sua teoria. Darwin não sabia, por exemplo, sobre o DNA ou a informação digital que ele contém e que torna a vida possível. Ele não poderia ter avaliado, portanto, que a construção de novas formas de vida animal exigiria milhões de novos caracteres de código precisamente sequenciados — que a explosão cambriana foi uma maciça explosão de novas informações.
Para que o moderno neodarwinismo sobreviva, deve haver um mecanismo natural não guiado que possa criar informação genética e, em seguida, acrescentá-la maciçamente, com precisão e dentro do tempo permitido pelo registro fóssil. Existe um mecanismo desse tipo?
A resposta a essa pergunta é a chave para a teoria de Meyer e para o livro inteiro. Meyer mostra que o mecanismo padrão “neodarwinista” de mutação e o mecanismo de seleção natural não têm o poder criativo para produzir as informações necessárias para a produção de novas formas de vida animal. Ele também analisa as várias especulações pós-darwinistas que os próprios biólogos evolucionistas estão propondo para substituir o edifício darwinista em desmoronamento. Nenhuma delas sobrevive ao escrutínio. Não só não existe nenhum mecanismo natural conhecido que possa criar a nova informação necessária para novas formas de vida, como não há nenhum mecanismo natural conhecido que possa também criar o código genético para a primeira vida (tema que foi objeto do livro anterior de Meyer, Signature in the Cell, Assinatura na Célula).
Quando Meyer sugere que um designer inteligente é a melhor explicação para a evidência em mãos, os críticos o acusam de ser anticientífico e de pôr em risco a liberdade sexual em todos os lugares (tudo bem, eles não afirmam explicitamente essa última parte). Eles também afirmam que Meyer comete a falácia do “Deus das lacunas”.
Mas ele não o faz. Como Meyer mesmo mostra, ele não está interpretando a evidência com base no que nós não sabemos, mas no que nós de fato sabemos. O surgimento geologicamente súbito de animais totalmente formados e milhões de linhas de informação genética apontam para inteligência. Ou seja, nós não apenas carecemos de uma explicação materialista para a origem da informação. Nós temos evidência positiva de nossa própria experiência uniforme e repetida de que outro tipo de causa, ou seja, a inteligência ou a mente, é que é capaz de produzir informação digital. Assim, ele argumenta que a explosão de informação no período Cambriano fornece evidências desse tipo de causa agindo na história da vida animal (assim como qualquer frase escrita por um dos críticos de Meyer é uma evidência positiva para um ser inteligente).
Essa inferência a partir dos dados não é diferente das inferências que os arqueólogos fizeram quando descobriram a Pedra de Roseta. Não foi uma “lacuna” em seu conhecimento sobre as forças naturais que os levou àquela conclusão, mas o conhecimento positivo de que inscrições requerem autores inteligentes.
É claro que qualquer crítico poderia refutar a tese inteira de Meyer demonstrando como forças ou mecanismos naturais podem gerar a informação genética necessária para construir a primeira vida e, em seguida, novas quantidades maciças de informação genética necessárias para novas formas de vida animal. Mas eles não conseguem e dificilmente tentam isso sem assumir aquilo que estão tentando provar (ver o Capítulo 11). Em vez disso, os críticos tentam infamar Meyer, afirmando que ele está fazendo “pseudociência” ou ciência nenhuma.
Bem, se Meyer não está fazendo ciência, então nem Darwin o estava (ou nenhum darwinista hoje). Meyer está usando o mesmo método científico forense ou histórico que o próprio Darwin usou. Isso é tudo que pode ser usado. Uma vez que essas são questões históricas, um cientista não pode ir para o laboratório a fim de repetir e observar a origem e a história da vida. Os cientistas devem avaliar as pistas deixadas para trás e, então, fazer uma inferência para a melhor explicação. Será que a nossa experiência repetida nos diz que mecanismos naturais têm o poder de criar os efeitos em questão ou é necessário inteligência?
Meyer escreve: “o neodarwinismo e a teoria do design inteligente não são dois tipos diferentes de investigação, como alguns críticos têm afirmado. Eles são duas diferentes respostas — formuladas usando lógica e método de raciocínio semelhantes — para a mesma pergunta: “O que causou as formas biológicas e a aparência de design na história da vida?”
A razão pela qual os darwinistas e Meyer chegam a respostas diferentes não é porque há uma diferença em seus métodos científicos, mas porque Meyer e outros defensores do Design Inteligente não se limitam a causas materialistas. Eles são abertos também a causas inteligentes (assim como arqueólogos e investigadores de cenas de crime o são).
Portanto, este não é um debate sobre evidência. Todo mundo está olhando para a mesma evidência. Este é um debate sobre como interpretar as evidências, e que envolve compromissos filosóficos sobre que causas serão consideradas possíveis antes de olhar para as evidências. Se você filosoficamente descartar causas inteligentes de antemão, como os darwinistas o fazem, você nunca vai chegar à verdade se um ser inteligente for o responsável.
Uma vez que todas as evidências precisam ser interpretadas, a ciência não diz, de fato, nada, os cientistas é que o fazem. Então, se certos autonomeados sacerdotes da ciência dizem que uma teoria particular está fora dos limites de seu próprio dogma científico, isso não significa que essa teoria seja falsa. A questão é a verdade, e não se algo se encaixa na definição materialista da ciência.
Tenho certeza de que darwinistas continuarão a atirar lama sobre Meyer e seus colegas. Mas isso não vai fazer a menor diferença em sua observação de que sempre que vemos uma informação como essa necessária para produzir a explosão cambriana, a inteligência é sempre a causa. Na verdade, eu prevejo que quando as pessoas de mente aberta lerem a Dúvida de Darwin, elas verão que o Dr. Meyer faz uma defesa  muito inteligentemente planejada de que o Design Inteligente é realmente verdade. É só uma pena que muitos darwinistas não estejam abertos para a verdade — eles não são nem mesmo “mente aberta” o suficiente para duvidar de Darwin, tanto quanto era o próprio Darwin.
Fonte: Frank Turek (Townhall

Lamarck, evolução, e a herança dos caracteres adquiridos

Lamarck, Evolution, and the Inheritance of Acquired Characters

Richard W. Burkhardt Jr.1

- Author Affiliations

Department of History, University of Illinois, Urbana–Champaign, Urbana, Illinois 61801

↵1Address for correspondence: Department of History, University of Illinois, Urbana–Champaign, 810 S. Wright St., Urbana, IL 61801



Abstract

Scientists are not always remembered for the ideas they cherished most. In the case of the French biologist Jean-Baptiste Lamarck, his name since the end of the nineteenth century has been tightly linked to the idea of the inheritance of acquired characters. This was indeed an idea that he endorsed, but he did not claim it as his own nor did he give it much thought. He took pride instead in advancing the ideas that (1) nature produced successively all the different forms of life on earth, and (2) environmentally induced behavioral changes lead the way in species change. This article surveys Lamarck’s ideas about organic change, identifies several ironies with respect to how his name is commonly remembered, and suggests that some historical justice might be done by using the adjective “Lamarckian” to denote something more (or other) than a belief in the inheritance of acquired characters.

Copyright © 2013 by the Genetics Society of America

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Desde 1859 que Darwin e discípulos não sabem explicar a origem das espécies...

terça-feira, setembro 03, 2013

Genetic Reproductive Barriers: Long-Held Assumption About Emergence of New Species Questioned

Sep. 2, 2013 — Darwin referred to the origin of species as "that mystery of mysteries," and even today, more than 150 years later, evolutionary biologists cannot fully explain how new animals and plants arise.

Photo of two cinnamon-chested bee-eaters superimposed on an evolutionary tree showing two-thirds of known bird species. Rabosky and Matute used the tree to test whether the ability of bird species to interbreed with other species is related to the rate at which they formed new species. (Credit: Tree illustration and bird photo by Daniel Rabosky)

For decades, nearly all research in the field has been based on the assumption that the main cause of the emergence of new species, a process called speciation, is the formation of barriers to reproduction between populations.

Those barriers can be geographic -- such as a new mountain, river or glacier that physically separates two populations of animals or plants -- or they can be genetic differences that prevent incompatible individuals from producing fertile offspring. A textbook example of the latter is the mule; horses and donkeys can mate, but their offspring are sterile.

But now a University of Michigan biologist and a colleague are questioning the long-held assumption that genetic reproductive barriers, also known as reproductive isolation, are a driving force behind speciation. Their study is scheduled for online publication in the Proceedings of the National Academy of Sciences on Sept. 2.

"Most research on the formation of species has assumed that these types of reproductive barriers are a major cause of speciation. But our results provide no support for this, and our study is actually the first direct test of how these barriers affect the rate at which species form," said Daniel Rabosky, assistant professor in the U-M Department of Ecology and Evolutionary Biology and a curator of herpetology at the Museum of Zoology.

Rabosky and Daniel Matute of the University of Chicago reasoned that if genetic barriers to reproduction are a leading cause of new species, then groups of organisms that quickly accumulate those genes should also show high rates of species formation.

They tested that idea by comparing speciation rates to genetic indicators of reproductive isolation in birds and fruit flies. They chose birds and fruit flies because extensive data sets on interspecies breeding experiments exist for both groups. The researchers used evolutionary tree-based estimates of speciation rates for nine major fruit fly groups and two-thirds of known bird species.

Rabosky and Matute created computer models to carry out the comparison, and the results surprised them.

"We found no evidence that these things are related. The rate at which genetic reproductive barriers arise does not predict the rate at which new species form in nature," Rabosky said. "If these results are true more generally -- which we would not yet claim but do suspect -- it would imply that our understanding of species formation is extremely incomplete because we've spent so long studying the wrong things, due to this erroneous assumption that the main cause of species formation is the formation of barriers to reproduction.
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