A Nomenklatura científica tupiniquim "varre para debaixo do tapete" a falência epistêmica de Darwin e descarateriza a teoria do Design Inteligente

segunda-feira, abril 30, 2012


A imagem acima retrata muito bem as duas reportagens do jornal Estado de São Paulo, publicadas ontem (29/04/12) sobre a conciliação da ciência (leia-se teoria da evolução) e religião entre os jovens brasileiros e da preocupação da Nomenklatura científica tupiniquim com os avanços e promoção da teoria do Design Inteligente [TDI] entre e por cientistas membros da Academia Brasileira de Ciências. Tanto é que a TDI foi descaracterizada e demonizada como "anticientífica".
O interessante não é essa aceitação acrítica da teoria da evolução pelos jovens brasileiros. O nome disso é compatibilismo e interessa somente à Nomenklatura científica porque blinda Darwin de quaisquer críticas, mesmo as científicas, e depois demoniza os oponentes e críticos que assumem uma subjetividade religiosa. Foi o que fizeram com o Prof. Dr. Marcos Eberlin.


O mais interessante seria, mas falta cojones na Nomenklatura científica tupiniquim, é falar sobre o verdadeiro status epistemológico da teoria da evolução de Darwin através da seleção natural no contexto de justificação teórica (nem ousaram tocar, aliás eles sabem que não podem dizer publicamente que a teoria da evolução de Darwin faliu), e que vem aí uma nova teoria geral da evolução - a Síntese Evolutiva Ampliada [SEA], que não será selecionista e, para desespero dos evolucionistas ortodoxos fundamentalistas, deve incorporar aspectos lamarckistas.

Contudo, a Nomenklatura científica somente irá anunciá-la em 2020. Enquanto a SEA não vem, os darwinistas empurram goela abaixo dos alunos uma teoria que foi declarada morta em 1980 por Stephen Jay Gould, um evolucionista honesto!
Pretendo comentar as duas reportagens, mas adianto aqui os links para os leitores:
2. Biólogos querem reforçar o ensino da evolução
Não recebeu destaque no JC E-Mail 4487 de 30/04/2012. Por que, hein??? A iniciativa do Nélio Bizzo et al na USP não merece ser destacada???
Mais uma vez ficou patente a cobertura enviesada dos jornalistas científicos que, ou são completamente despreparados na área científica que cobrem, ou agem intencionalmente com uma agenda ideológica a ser defendida: Herton Escobar não fez uma pergunta sequer sobre o verdadeiro status da teoria da evolução de Darwin. Isso é negado aos alunos em salas de aula de ciência no Brasil.

Desonestidade acadêmica pelo silêncio sobre a falência heurística da teoria da evolução de Darwin na sua atual versão - a Síntese Evolutiva Moderna, e um jornalismo científico capenga que não ousou questionar Darwin.

Sem mais comentários!!! Por ora...