Alô MEC/SEMTEC/PNLEM: a fraude dos embriões não pode mais aparecer em nossos livros didáticos de Biologia do ensino médio!!!

sexta-feira, junho 10, 2011

Anat Embryol (1997) 196:91–106 © Springer-Verlag 1997

Review Article

Michael K. Richardson, James Hanken, Mayoni L. Gooneratne, Claude Pieau, Albert Raynaud, Lynne Selwood, Glenda M. Wright

There is no highly conserved embryonic stage in the vertebrates: implications for current theories of evolution and development

Accepted: 5 April 1997

Abstract

Embryos of different species of vertebrate share a common organisation and often look similar. Adult differences among species become more apparent through divergence at later stages. Some authors have suggested that members of most or all vertebrate clades pass through a virtually identical, conserved stage. This idea was promoted by Haeckel, and has recently been revived in the context of claims regarding the universality of developmental mechanisms. Thus embryonic resemblance at the tailbud stage has been linked with a conserved pattern of developmental gene expression – the zootype. Haeckel’s drawings of the external morphology of various vertebrates remain the most comprehensive comparative data purporting to show a conserved stage.

However, their accuracy has been questioned and only a narrow range of species was illustrated. In view of the current widespread interest in evolutionary developmental biology, and especially in the conservation of developmental mechanisms, re-examination of the extent of variation in vertebrate embryos is long overdue. We present here the first review of the external morphology of tailbud embryos, illustrated with original specimens from a wide range of vertebrate groups. We find that embryos at the tailbud stage – thought to correspond to a conserved stage – show variations in form due to allometry, heterochrony, and differences in body plan and somite number. These variations foreshadow important differences in adult body form. Contrary to recent claims that all vertebrate embryos pass through a stage when they are the same size, we find a greater than 10-fold variation in greatest length at the tailbud stage. Our survey seriously undermines the credibility of Haeckel’s drawings, which depict not a conserved stage for vertebrates, but a stylised amniote embryo. In fact, the taxonomic level of greatest resemblance among vertebrate embryos is below the subphylum. The wide variation in morphology among vertebrate embryos is difficult to reconcile with the idea of a phyogenetically-conserved tailbud stage, and suggests that at least some developmental mechanisms are not highly constrained by the zootype. Our study also highlights the dangers of drawing general conclusions about vertebrate development from studies of gene expression in a small number of laboratory species.

Key words: Morphogenesis, Developmental biology, Comparative anatomy, Comparative study, Embryology.

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NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Em 2003 e 2005 este blogger apresentou ao MEC/SEMTEC/PNLEM uma análise crítica de alguns livros-texto de Biologia do ensino médio onde apontava o uso de duas fraudes (esta aqui, e a das mariposas de Manchester) e de várias distorções de evidências científicas a favor do fato, Fato, FATO da evolução. Nenhuma providência pública foi tomada.

Eu tomei conhecimento que Amabis e Martho deixaram de usar essas duas fraudes em seu livro didático, mas nenhuma nota do porque deixaram de usar e porque usaram antes. Amabis e Martho nada sabiam disso? Duvido que não, pois em 2003 eu era 'um simples professor do ensino médio' com acesso à literatura especializada sempre destacada aqui neste blog. Será que Amabis e Martho não tinham acesso a essas publicações na USP via CAPES/Periódicos?

Estranho não é mesmo!!! Ciência e mentira não podem andar de mãos dadas, pois a ciência é a busca pela verdade!!! O que esperar de um ministério que aprova um livro que ensina que o errado em Português está certo, e que em 2003 e 2005 já tinha conhecimento disso??? Fica o registro para a História da Ciência considerar cum grano salis o modus operandi da Nomenklatura científica: quando a questão é Darwin é tutti cosa nostra, capice???