Por que se importar com as controvérsias científicas?: Continuidades e descontinuidades na História da Ciência

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Why Care about Scientific Controversies?: Continuities and Discontinuities in the History of Science

Authors: DE FREITAS, RENAN SPRINGER1; PIETROBON, RICARDO2

Source: The Journal of Historical Sociology, Volume 23, Number 4, December 2010 , pp. 501-516(16)

Publisher: Wiley-Blackwell



Abstract:

Since Kuhn claimed that scientific controversies are not always settled by means of rational evaluations of the intrinsic merits of competing theories, the view that the history of science should be recounted by examining the background of scientific controversies and how these controversies came to be settled has become a real heuristic maxim for the historian of science. We take issue with this view by arguing that controversies are not relevant by themselves but only insofar as one can make something out of them. Two important questions then arise: what did one come to learn from a given controversy and what came out of this apprenticeships. We compare Pauline Mazumdar's and Alfred Tauber's approaches to the history of immunology and argue that only the latter addressed these questions. In so doing, he was able to show the extension in which modern immunology is an outcome of Metchnikoff's success in correcting Haeckel's “fundamental biogenetic law”.


Document Type: Research article

DOI: 10.1111/j.1467-6443.2010.01381.x

Affiliations: 1: Minas Gerais Federal University, Av. Antonio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG, Brazil, 31270-010, ;, Email: springer@netuno.lcc.ufmg.br 2: Department of Orthopaedic Surgery, Center for Excellence in Surgical Outcomes, Duke University Medical Center, Box 3094, Durham, NC 27710 USA, Email: pietr007@mc.duke.edu

Publication date: 2010-12-01

+++++

Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este artigo do The Journal of Historical Sociology e de mais 22.440 publicações científicas.

+++++

NOTA DESTE BLOGGER:

A proposta de ensinar a teoria da evolução objetiva, honesta e criticamente é algo que os atuais mandarins da Nomenklatura científica abominam e repudiam contrariando assim o verdadeiro espírito do desenvolvimento da ciência com a abordagem e discussão de suas controvérsias. 

Que a teoria geral da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários é uma teoria em crise epistêmica desde 1859 até os mais ardorosos darwinistas, se honestos, reconhecem e discutem em artigos científicos, palestras, conferências e simpósios. A atual teoria -- a Síntese Evolutiva Moderna já não responde à montanha de anomalias e evidências negativas contra o poder evolutivo da seleção natural. Diante desta situação de falência heurística em biologia evolucionária, uma nova teoria geral da evolução está sendo elaborada, e não pode mais ser selecionista -- a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA que você ficou sabendo por este blogger, pois a Nomenklatura científica e nem a Grande Mídia querem tocar no assunto.

Aguenta firma, a nova teoria só virá em 2020. Ué, mas como podemos fazer ciência normal se a ciência abomina o vácuo teórico? Pelo menos é assim que ensinam nas universidades. Ora, se a Síntese Evolutiva Moderna já não é mais assim uma Brastemp ou uma Coca-Cola, por que os livros de Biologia do ensino médio aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM ainda continuam usando-a para explicar a origem e evolução das espécies? Por que não se discute e nem se ensina as controvérsias em biologia evolucionária em salas de aulas?

O nome disso é desonestidade acadêmica. Traduzindo em graúdos: 171 epistêmico!!!