Diogo Mainardi mezzo contra Darwin: Macacos me mordam, sinais dos tempos?

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Markus Botzek/Corbis/Latinstock/AKG

Gorila e Juízo final - Jared Diamond vislumbra o apocalipse ecológico e nuclear. Isso também está no Velho Testamento, ilustrado na Capela Sistina, no Juízo Final. Sim: em 40 000 anos, nós, chimpanzés superdotados, conseguimos fazer a Capela Sistina. Mas chegará o dia em que voltaremos a comer larvas de cupim

O pênis ereto de um gorila mede 4 centímetros. Foi por isso que nós fizemos a Capela Sistina, enquanto os gorilas só aprenderam a comer larvas de cupim.

A teoria é do americano Jared Diamond, autor de O Terceiro Chimpanzé, que chegará no próximo dia 18 às livrarias brasileiras, publicado pela Editora Record. Jared Diamond é um misto de Charles Darwin com Carrie Bradshaw, a protagonista de Sex and the City. Se Carrie Bradshaw fosse uma gorila, ela poderia anotar em seu computador, como anotou Jared Diamond:

— Por que os humanos copulam privadamente, se todos os outros animais sociais copulam em público?

Segundo Jared Diamond, a espécie humana evoluiu a partir de seu comportamento sexual. Mais importante do que o tamanho de nosso cérebro — que é 10% menor do que o do homem de Neandertal — é o tamanho de nosso apetite e, principalmente, de nosso aparato sexual. De fato, se Carrie Bradshaw fosse uma gorila, ela jamais encontraria um Mr. Big.

Em O Terceiro Chimpanzé, Jared Diamond trata de outros temas, além da Teoria do Tamanho do Pênis. Ele trata também da Teoria do Tamanho dos Testículos, da Teoria do Tamanho dos Mamilos e, por fim, da Teoria da Ruiva Peituda.

Nas últimas décadas, a biologia se transformou numa Galápagos intelectual, em que darwinistas das mais variadas espécies competem entre si, apresentando teorias extravagantes para se adaptar ao ambiente editorial e televisivo. [NOTA DESTE BLOGGER: A frase de Mainardi de que nas últimas décadas -- NOTA BENE -- nas últimas décadas a biologia se transformou numa Galápagos intelectual traduz fielmente a frase que digo aqui neste blog: a biologia evolutiva hoje é um verdadeiro smorgasbord epistêmico, um vale-tudo epistêmico onde você escolhe a teoria ou a hipótese que quiser, mesmo que desprovidas de evidências. Razão? A maior ideia que toda a humanidade já teve não precisa de evidências para ser corroborada no contexto de justificação teórica: é um ato de fé, dogma, de uma verdade aceita a priori.] Os mais bem-sucedidos divulgadores do darwinismo vendem livros como se fossem larvas de cupim e ganham documentários produzidos pela National Geographic Society. Foi exatamente o que ocorreu com Jared Diamond. Se Stephen Jay Gould e Richard Dawkins podem ser considerados o albatroz e a tartaruga-gigante da Galápagos darwinista, Jared Diamond posiciona-se imediatamente abaixo deles, como uma iguana do evolucionismo.

Jared Diamond estudou medicina. Depois de uma viagem a Papua-Nova Guiné, em que conheceu os membros de uma tribo de homens da Idade da Pedra, ele converteu-se em ecologista, em pacifista e em autor de ensaios sobre a origem da humanidade.

O Terceiro Chimpanzé foi publicado nos Estados Unidos em 1991. Foi o primeiro livro de Jared Diamond. Nele se encontram praticamente todas as ideias que seriam desenvolvidas em seus trabalhos seguintes. Em Why Is Sex Fun?, de 1997, Jared Diamond ampliou sua Teoria do Tamanho do Pênis, constrangendo novamente os gorilas. Em Armas, Germes e Aço, também de 1997, ele tentou explicar por que, em nossa história, um povo sempre procurou exterminar o outro — tema da parte final de O Terceiro Chimpanzé.

Nosso DNA é 98,8% igual ao de um chimpanzé. Geneticamente, um chimpanzé é mais próximo de um homem do que de um gorila. [NOTA DESTE BLOGGER: Este é um mito evolucionista que vai ser difícil de ser erradicado. A semelhança do DNA humano e de chimpanzés não deve ser mais do que 75%. Geneticamente, uma banana também é mais próxima de um humano já que partilhamos 50% de semelhança com a banana]Há o chimpanzé comum. Há o chimpanzé pigmeu. Para Jared Diamond, o homem é uma terceira espécie de chimpanzé. Somos ligados como Tarzan e Chita. Como foi que Chita conseguiu fazer a Capela Sistina? Qual foi o elemento que, em apenas 40.000 anos, possibilitou que a humanidade abandonasse as cavernas e desse seu “Grande Salto para a Frente”?

A resposta, segundo Jared Diamond, é a linguagem falada. O aparelho vocal humano, em algum momento de nosso caminho evolutivo, transformou-se, diferenciando-se do de outros primatas e permitindo que nossos antepassados pronunciassem e articulassem uma série de novos sons. Esses novos sons deram origem a uma língua comum, extremamente rudimentar, cuja raiz sobrevive até hoje, em particular na fala de Dilma Rousseff. Através dessa língua comum, passamos a transmitir uns aos outros conhecimentos que possibilitaram o desenvolvimento da agricultura, do pastoreio, da roda e do adestramento de cavalos. [NOTA DESTE BLOGGER: Não posso exigir muito do Mainardi sobre a questão teórica, mas os darwinistas não têm uma teoria científica que explique o surgimento da linguagem humana. Também não têm uma teoria que explique a origem da mente humana através de um processo darwiniano lento e gradual através da seleção natural e/ou n mecanismos evolucionários. O que os darwinistas têm aqui é somente -- NOTA BENE -- somente uma montanha de estórias da carochinha que eles contam em seus artigos, palestras, livros, conferências, que eles contam para si assim como um pai conta estórias para seus filhos dormir. E o pior de tudo, essas fábulas, nem erradas são.]

Nada disso teria ocorrido, porém, se nossas necessidades sexuais fossem iguais às de um chimpanzé ou às de um gorila. Contrariamente ao que acontece com os outros primatas, “os pais humanos oferecem às suas parceiras muito mais do que o esperma”. De fato, eles cuidam de seus filhos e se responsabilizam por eles, a fim de garantir a disponibilidade sexual de suas mulheres. A linguagem falada, de acordo com Jared Diamond, desenvolveu-se no ambiente familiar. Em primeiro lugar, para determinar o papel de cada um de seus membros. Em segundo, para estabelecer normas e leis que assegurassem aos homens que seus filhos eram seus, e que eles herdariam seus bens.

Os evolucionistas debocham dos criacionistas, mas o Velho Testamento, ilustrado na Capela Sistina, já contou essa história. Veja o Pecado Original. Veja nossos antepassados sendo expulsos do Jardim do Éden e dando origem à sociedade humana. Veja Noé nu e embriagado. No fim de O Terceiro Chimpanzé, Jared Diamond vislumbra o apocalipse ecológico e nuclear. Isso também está no Velho Testamento, ilustrado na Capela Sistina, no Juízo Final. Sim: em 40.000 anos, nós, chimpanzés superdotados, conseguimos fazer a Capela Sistina. Mas chegará o dia em que voltaremos a comer larvas de cupim. [NOTA DESTE BLOGGER: Não é somente de criacionistas que os evolucionistas debocham, eles debocham também da turma do Design Inteligente e suas evidências encontradas na natureza -- sistemas biológicos de complexidade irredutível e informação complexa especificada que Darwin, o homem que teve a maior ideia que toda a humanidade já teve, não consegue explicar. E ainda têm a cara de pau de dizer que a teoria geral da evolução através da seleção natural e/ou n mecanismos evolucionários é a teoria científica mais corroborada assim como a Terra gira em torno do Sol, tão certa como a lei da gravidade. Nada mais falso! E Mainardi precisa se informar mais a respeito e informar os leitores de VEJA de que a teoria da evolução de Darwin sobre a origem das espécies é um smorgasbord epistêmico, um amontoado de especulações transformistas onde um Australopithecus afarensis se transmuta em Antropólogo amazonense. Diogo Mainardi, seus comentários mezzo contra Darwin vão lhe atrair a ira da Nomenklatura científica e da Galera dos meninos e meninas de Darwin. Vão pedir à revista VEJA a cabeça do Mainardi numa bandeja???]