Stephen Jay Gould ‘falou e disse’ cobras e lagartos da Síntese Evolutiva Moderna: uma teoria morta que posa como ortodoxia científica somente nos livros didáticos

sexta-feira, maio 07, 2010

Há muito tempo atrás, para ser bem exato, 30 anos atrás, e não foi acusação de nenhum criacionista e nem tampouco dos teóricos e proponentes do Design Inteligente (nosso grupo teórico ainda era embrionário nesta ocasião), mas o reconhecimento por parte de Stephen Jay Gould, um renomado paleontólogo e ardente defensor da teoria da evolução através da seleção natural de Darwin, que em alto e bom som disse, com todas as letras, em artigo com revisão por pares, que essa proposta teórica para a evolução da vida na versão da Síntese Evolutiva Moderna, era uma teoria epistemicamente morta, mas que posava como ortodoxia somente nos livros didáticos.

Stephen Jay Gould in his office at Harvard, 1986.

Traduzindo em miúdos, os atuais livros-texto de Biologia do ensino médio aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM são um estelionato epistemológico surrupiando a verdadeira educação em biologia evolutiva.

“Eu me lembro muito bem como que a teoria sintética me enganou [SIC ULTRA PLUS 1] com o seu poder unificador quando eu fui aluno de pós-graduação na metade dos anos 1960s. Desde então eu a tenho observado se desemaranhar lentamente como uma descrição universal da evolução. O assalto molecular veio primeiro, seguido rapidamente de uma renovada atenção às teorias não ortodoxas de especiação e pelos desafios ao nível da própria macroevolução. Eu tenho sido relutante em admitir isso —uma vez que a enganação frequentemente é para sempre—mas se a caracterização de Mayr da teoria sintética for exata, então a teoria, como uma proposição geral, está efetivamente morta, apesar de sua persistência como ortodoxia de livro didático.” [SIC ULTRA PLUS 2]


“I well remember how the synthetic theory beguiled me with its unifying power when I was a graduate student in the mid-1960’s. Since then I have been waching it slowly unravel as a universal description of evolution. The molecular assault came first, followed quickly by renewed attention to unorthodox theories of speciation and by the challenges at the level of macroevolution itself. I have been reluctant to admiti it —since beguiling is often forever—but if Mayr’s characterization of the synthetic theory is accurate, then that theory, as a general proposition, is effectively dead, despite its persistence as textbook orthodoxy.”

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