O MEC preconiza, mas não acontece em salas de aulas de ciência: as argumentações e debates

sábado, maio 01, 2010

Science 23 April 2010:
Vol. 328. no. 5977, pp. 463 - 466
DOI: 10.1126/science.1183944

Arguing to Learn in Science: The Role of Collaborative, Critical DiscourseJonathan Osborne

Argument and debate are common in science, yet they are virtually absent from science education. Recent research shows, however, that opportunities for students to engage in collaborative discourse and argumentation offer a means of enhancing student conceptual understanding and students’ skills and capabilities with scientific reasoning. As one of the hallmarks of the scientist is critical, rational skepticism, the lack of opportunities to develop the ability to reason and argue scientifically would appear to be a significant weakness in contemporary educational practice. In short, knowing what is wrong matters as much as knowing what is right. This paper presents a summary of the main features of this body of research and discusses its implications for the teaching and learning of science.

School of Education, Stanford University, 485 Lasuen Mall, Stanford, CA 94305, USA. E-mail:osbornej@stanford.edu

+++++

Professores, pesquisadores e alunos de universidades públicas e privadas com acesso ao site CAPES/Periódicos podem ler gratuitamente este artigo da Science e de mais 22.440 publicações científicas. 

+++++

NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:

Quando será que a LDB 9394/96 e os atuais PCNs do Ensino Médio vão realmente aplicados em aulas de ciências? A LDB 9394/96 preconiza a formação de um aluno crítico. Mas como formar este aluno crítico se os conteúdos de ciências são empurrados de cima para baixo sem nenhum questionamento crítico da parte dos estudantes? Como permitir aos alunos o que preconiza os atuais PCNs que afirmam, corretamente, que as teorias científicas são construtos humanos para descrever a realidade aproximada dos fenômenos naturais, e sujeitas à revisão e simples descarte, se os nossos melhores livros didáticos de Biologia contêm duas fraudes e distorções científicas para corroborar o fato, Fato, FATO da evolução?



Ministro Fernando Haddad, V. Excia. não vai fazer nada? Em 2003 e 2005 duas análises críticas da abordagem das teorias da origem e evolução da vida foram entregues e protocoladas no seu ministério e na Comissão da Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. V. Excia vai permitir que o MEC/SEMTEC/PNLEM continue defraudando a formação científica de nossa juventude? O nome disso é 171 epistêmico.

Srs. pais, façam alguma coisa: escrevam para o Ministro da Educação, Dr. Fenando Haddad, pedindo providências sobre esta inusitada questão educacional.