Liberdade de Expressão e Direito à Informação

quinta-feira, março 18, 2010

18/3/2010

De 24/3/2010 a 25/3/2010

Agência FAPESP – O seminário Liberdade de Expressão/Direito à Informação nas sociedades contemporâneas da América Latina será realizado nos dias 24 e 25 de março, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

O evento coordenado por Cremilda Medina, professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), faz parte da série de seminários Novo Pacto da Ciência, promovido pela Cátedra Unesco Memorial da América Latina, coordenada por Adolpho José Melfi.

A partir da década de 1990, vários países latino-americanos passaram por processos de redemocratização, ao mesmo tempo em que se faziam prognósticos otimistas em relação ao acesso à informação no mundo globalizado das novas tecnologias.

Em contraste com aqueles prognósticos, no século 21, países latino-americanos pronunciam-se democráticos, enquanto ameaçam o exercício do direito à informação com políticas comunicacionais restritivas.

O seminário fará uma reflexão sobre esses contrastes, avaliando os cenários contemporâneos do continente. No primeiro dia, a programação contemplará o quadro hispano-americano e, no segundo dia, o brasileiro.

O sociólogo Demétrio Magnoli, do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint) da USP, apresentará a conferência inaugural, sobre o tema “Panorama nas sociedades latino-americanas – da vocalização da Nova Ordem da Informação à doutrina contemporânea do terror mediático”.

“Sociedades hispano-americanas na era digital”, “O caso venezuelano, embate governo e mídias privadas” e “Sociedades hispano-americanas, políticas de Estado e o caso argentino” serão os temas da primeira jornada.

No segundo dia, serão debatidos os temas “Autoria e assinatura coletiva na comunicação social. O projeto de formação universitária”, “Censura e Democracia, o caso O Estado de S.Paulo”, “Da censura à imprensa ao lobby da mídia. Um percurso latino-americano” e “Mídia privada, mídia pública e intervenções do Estado Brasileiro”.

Mais informações: www.memorial.sp.gov.br

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER: 

Quando a questão é o direito à informação sobre a teoria da evolução de Darwin, a Nomenklatura científica e a Grande Mídia é tutti cosa nostra, capice? Ninguém vê nada, ninguém ouve nada, ninguém fala nada [somente os céticos e agnósticos do poder explicativo da seleção natural] sobre as dificuldades fundamentais da teoria da evolução de Darwin no contexto de justificação teórica. A gente só encontra a discussão disso intramuros e nas publicações científicas.

Enquanto isso, os alunos do ensino médio são engabelados com a Síntese Evolutiva Moderna, uma teoria considerada epistemicamente morta já em 1980, mas que teima ainda aparecer nos livros didáticos de Biologia do ensino médio como ortodoxia científica. Nada mais falso. 171 epistêmico. Desnonestidade acadêmica dos autores e do MEC/SEMTEC/PNLEM que faz vista grossa e aprova esses livros mesmo sabendo das insuficiências fundamentais desta teoria científica.