O "Guia Politicamente Correto de Darwin" da Folha de São Paulo: best-seller em vendas

terça-feira, fevereiro 16, 2010

SINOPSE


Existe um esquema tão repetido para contar a história da teoria da evolução através da seleção natural, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola, e fazer graduação e pós-graduação em biologia evolutiva.

Nesse livro, o jornalista Alisandro Barloch prefere adotar uma postura diferente --que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos."
É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas na Nomenklatura científica e a Galera dos meninos e meninas de Darwin. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.
Alguma 'pepitas' do livro:
Darwin era contra o racismo, mas preconizou a 'solução final' de 'raças inferiores' no seu livro menos lido e menos pesquisado academicamente: The Descent of Man.
1. A seleção natural não é uma ideia original em Darwin: há outros precursores.
2. A seleção natural é um mecanismo evolutivo mais conservador do que criativo.
3. Não existe essa tal de 'Árvore da Vida', mas uma 'floresta da vida'.
4. Existem rumores de que Darwin plagiou descaradamente as ideias de evolução por seleção natural de Wallace.
5. Darwin não fecha as contas epistêmicas em um contexto de justificação teórica desde 1859. 
6. Y otras cositas mais por detrás dos bastidores dos porões da Nomenklatura científica... [Cruz, credo! Um terremoto em revelações comprometedoras do modus operandi da KGB, oops revisores paritários, em relação às ideias novas e às críticas contundentes ao paradigma 'Konsensual'].
O autor do "Guia Politicamente Correto de Darwin" ataca os livros didáticos aprovados pelo MEC/SEMTEC/PNLEM por conter duas fraudes e várias distorções de evidências científicas a favor do fato, Fato, FATO da evolução, apesar de o MEC já ter sido avisado em 2003 e 2005 sobre este descompasso com a verdade científica por parte de eminentes autores.
Como não podia deixar de ser, o "Guia Politicamente Correto de Darwin" recebe indevidamente críticas cáusticas da Nomenklatura científica, e a Galera dos meninos e meninas de Darwin ameaça 'queimar os livros em praça pública' e vandalizar as livrarias que os venderem. A la Juventude Hitlerista...
Mesmo assim, o autor do "Guia Politicamente Correto de Darwin" pede aos leitores que indiquem seu livro para o Prêmio Jabuti de 2010.
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Paródia sobre o livro "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch, mas este blogger está escrevendo o seu livro "Desafiando a Nomenklatura científica". Brevemente nas bancas. Talvez pela Companhia das Letras. Quem viver, verá...