As implicações transtornantes de uma constante cosmológica

domingo, fevereiro 21, 2010

Title:
Disturbing Implications of a Cosmological Constant

Authors:
Dyson, Lisa; Kleban, Matthew; Susskind, Leonard

Affiliation:
AA(Department of Physics, Stanford University, Stanford, CA 94305-4060, USA ; Center for Theoretical Physics, Department of Physics, Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, MA 02139, USA), AB(Department of Physics, Stanford University, Stanford, CA 94305-4060, USA ), AC(Department of Physics, Stanford University, Stanford, CA 94305-4060, USA )

Publication:
Journal of High Energy Physics, Issue 10, pp. 011 (2002).

Publication Date:
10/2002

Origin:
IOP

DOI:
10.1088/1126-6708/2002/10/011
Bibliographic Code:
2002JHEP...10..011D

Abstract

In this paper we consider the implications of a cosmological constant for the evolution of the universe, under a set of assumptions motivated by the holographic and horizon complementarity principles. We discuss the "causal patch'' description of spacetime required by this framework, and present some simple examples of cosmologies described this way. We argue that these assumptions inevitably lead to very deep paradoxes, which seem to require major revisions of our usual assumptions.

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Para pensar cum grano salis:

A força necessária para o equilíbrio perfeito entre o muito rápido e o muito devagar, a energia escura teria que ser exata em uma parte em dez com 120 zeros:

0.00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001

Deve ser por isso que os autores, dois cientistas ateus de Stanford escreveram isso no artigo acima:

"An unknown agent" [um agente desconhecido] interviu na história cósmica evolutiva "for reasons of its own" [por suas próprias razões]

Um rumor de anjos na epistemologia? Vide livro de Peter L. Berger: 
A Rumor of Angels: Modern Society and the Rediscovery of the Supernatural

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NOTA CAUSTICANTE DESTE BLOGGER:

E olha que a física é uma ciência dura com leis que podem ser consideradas e verificadas aqui e em todo o universo. Já a pobre biologia não é uma ciência dura, não tem nenhuma lei, a não ser um princípio -- o da seleção natural que anda bastante combalida das pernas epistêmicas no contexto de justificação teórica.

Ora, se teóricos de uma ciência dura falam de aspectos assim tão surpreendentes, o que dizer então da biologia evolutiva e suas just-so stories [estórias da carochinha] sobre o Australopithecus afarensis se transformar em Antropólogo amazonense y otras cositas mais que são enfiadas guela abaixo como se fossem verdades corroboradas pelas evidências??? Srs., uma pitada de ceticismo aqui não faz mal para a ciência enquanto ciência. Ceticismo aqui é uma posição saudável pela exiguidade de evidencias a favor da macroevolução.

Fui, sabendo porque sou cada vez mais cético da hipótese da macroevolução: razões científicas!!!