Mais de uma década de relação incestuosa da Grande Mídia com a Nomenklatura científica

terça-feira, janeiro 19, 2010

Desnudando Darwin: ciência ou ideologia? ou A relação incestuosa da mídia brasileira com a Nomenklatura científica


Enézio E. de Almeida Filho (*)


"Se se pudesse demonstrar a existência de algum órgão complexo que não pudesse de maneira alguma ser formado através de modificações ligeiras, sucessivas e numerosas, minha teoria ruiria inteiramente por terra".
Charles Darwin, in A origem das espécies, p. 161


(Leia mais em A caixa preta de Darwin, de Michael J. Behe, que aceitou o desafio darwinista)

"É absolutamente seguro dizer que, se você encontrar alguém que afirme não acreditar na evolução, esta pessoa é ignorante, imbecil ou insana (ou maligna, mas eu prefiro não considerá-la assim)"
Richard Dawkins, eminente zoólogo, cientista, autor e professor da Oxford University



Teoria da Evolução... por que questionar esta teoria científica? Ela não é um dos modelos científicos de maior aceitação entre biólogos e demais cientistas? Todos os leigos, apesar de a maioria desconhecê-la completamente, "confiam" nela. Por que então questionar na mídia o lugar de honra que lhe foi concedido pela Academia? "Todos os biólogos e cientistas aceitam a teoria da evolução", "Não há crise no neodarwinismo" é o que é propalado com destaque pelos cientistas. Mas será que é assim mesmo?
Há mais de 30 anos (isso mesmo - mais de 30 anos!) o paradigma neodarwinista (ou teoria sintética - combinação do Darwinismo clássico com a genética mendeliana) vem apresentando dificuldades teórico-empíricas discutidas intramuros, publicamente em alguns jornais e revistas especializados bem como em livros. O interessante é que os autores são todos cientistas evolucionistas de renome internacional.


Mas o mais interessante mesmo é a postura da mídia brasileira em relação a tão importante fato: silêncio total!


O que está ocorrendo com o neodarwinismo é o que Thomas S. Khun brilhantemente apontou no seu A estrutura das revoluções científicas(1998, São Paulo, Perspectiva): quando existem anomalias que a teoria não previu e às quais não consegue mais responder, o paradigma entra em crise, teorias ad hoc são criadas pelos cientistas na tentativa da manutenção/salvação do modelo científico. Quando isso não ocorre, um novo paradigma científico se faz necessário. Kuhn, contudo, não estipulou quantos anos de anomalias não-resolvidas seriam necessários para o surgimento de um novo modelo científico...


Os paradigmas em física são mais rapidamente modificados. Por quê? Será que os físicos sabem de ‘algo mais’ para o qual não há saída, a não ser a humilde resposta sobre as origens do Universo "Não sabemos"? A ciência não é omnicompetente...
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Leia mais aqui: Observatório da Imprensa
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NOTA IMPERTINENTE DESTE BLOGGER:


Apesar de uma montanha de evidências acumuladas em várias áreas científicas nos séculos XX e início do XXI que fragilizam a teoria geral da evolução de Darwin no contexto de justificação teórica, e da iminência do anúncio de uma nova teoria - a SÍNTESE EVOLUTIVA AMPLIADA, a Grande Mídia nada fala sobre este assunto: covarde, conivente, ou despreparada???


Se você marcou as três opções, você acertou em cheio!