Dr. Josef Mengele, queira nos perdoar... ética não dignificada

terça-feira, janeiro 05, 2010


Prezado, inesquecível e querido Dr. Josef Mengele, o maior Anjo da Vida:

Suas experiências com humanos na Segunda Guerra Mundial merecem agora o nosso profundo reconhecimento. Tardio, mas ainda assim um reconhecimento de que suas experiências eram científicas. Aqueles que lhe condenaram no Tribunal de Nuremberg não sabiam e nem entendiam o que é a ciência. Por favor, onde o Sr. estiver, aceite nossas mais sinceras desculpas.

Lamentamos muito que o Prêmio Nobel não possa acolher a indicação do seu nome porque o Sr. já faleceu em terras tropicais mais do que acolhedoras do Brasil. Lamentamos muito mais ainda que cientistas estão promovendo suas ideias sem nenhuma citação e reconhecimento do seu trabalho científico usando os judeus, os ciganos e outras etnias como cobaias humanas. Isso é uma atitude acadêmica deplorável que merece o mais estridente repúdio de todas as organizações científicas.

Dr. Mengele, ainda bem que suas pesquisas e ideias científicas estão sendo tardiamente reconhecidas. O que é mais maravilhoso em tudo isso é que a ciência avança apesar das mentes medievais de pessoas de sensibilidades à flor da pele que teimam em não aceitar o nosso status de 'coisa' neste mundo que o acaso e a necessidade trouxeram sem pensar em nenhuma 'sacralidade' das coisas bióticas ou de um status especial em relação às demais espécies.

Aceite nossos mais altos e sinceros protestos de estima e profundo reconhecimento de sua grandeza no panteão da ciência nazista e pós-moderna.

Arbeit Macht Frei! Heil Sig Heil Hitler!!!

Saudosa e respeitosamente,

Os Meninos do Brasil

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UNDIGNIFIED BIOETHICS
ALASDAIR COCHRANE 1

1 Centre for the Study of Human Rights at the London School of Economics and Political Science

Correspondence to Alasdair Cochrane, LSE – Centre for the Study of Human Rights, Houghton Street, London WC2A 2AE. Email: A.D.Cochrane@lse.ac.uk

KEYWORDS

dignity • virtue • moral status • personhood • autonomy • integrity

ABSTRACT

The concept of dignity is pervasive in bioethics. However, some bioethicists have argued that it is useless on three grounds: that it is indeterminate; that it is reactionary; and that it is redundant. In response, a number of defences of dignity have recently emerged. All of these defences claim that when dignity is suitably clarified, it can be of great use in helping us tackle bioethical controversies. This paper rejects such defences of dignity. It outlines the four most plausible conceptions of dignity: dignity as virtuous behaviour; dignity as inherent moral worth; Kantian dignity; and dignity as species integrity. It argues that while each conception is coherent, each is also fundamentally flawed. As such, the paper argues for a bioethics without dignity: an 'undignified bioethics.'

DIGITAL OBJECT IDENTIFIER (DOI)
10.1111/j.1467-8519.2009.01781.x

Bioethics

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