As flores do tempo

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Reedição de livro de 1949 resgata orquídeas e os espaços que ocupavam
Carlos Fioravanti
Edição Impressa 167 - Janeiro 2010





© REPRODUÇÃO DO LIVRO ICONOGRAFIA DE ORCHIDACEAS DO BRASIL
Laelia crispa
Para quem se aflige com os congestionamentos cada vez mais comuns nas avenidas que contornam os rios Pinheiros e Tietê, na cidade de São Paulo, talvez sirva de consolo saber que por ali havia muitas matas repletas de orquídeas. “Nas matas ciliares do Rio Pinheiros, encontramos ainda em 1917-1922 muitas lindas céspides de Cattleya Loddigesii, Bifrenaria Harrisoniae, ocupando bifurcações de algumas árvores tortuosas (...). Nas matas mais sêcas, vimos muitas enormes touceiras de Miltonia Regnellii e Gomesa crispa; a Stanhopea graveolens existia ainda em alguns troncos menos acessíveis nas baixadas”, escreveu o botânico Frederico Carlos Hoehne, fundador do Jardim Botânico de São Paulo, no livro Iconografia de Orchidaceas do Brasil (gêneros e principais espécies em texto e em pranchas), agora reeditado pelo Instituto de Botânica de São Paulo.

Publicado pela primeira vez em 1949, o livro de 640 páginas é um dos clássicos da botânica no Brasil. Parece uma longa carta de Hoehne para colecionadores de orquídeas, a quem, em tom amigável, ele conta como identificar, cultivar, colher, embalar e transportar essas plantas.
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