Planejando a estratégia de entrada da Síntese Evolutiva Ampliada

terça-feira, junho 17, 2008

Em julho de 2008, 16 cientistas se reunirão em Altenberg, Áustria para considerar as bases da nova teoria da evolução: Síntese Evolutiva Ampliada. Uma teoria evolutiva que não será selecionista. Interessante este artigo do Dr. Steve Fuller sobre o planejar uma estratégia de saída do darwinismo.

Fui, esperando que julho de 2008 chegue logo: evolucionistas do mundo inteiro, uni-vos, a única coisa que vocês têm a perder são as algemas epistêmicas de uma teoria evolutiva do século XIX que não resiste às evidências encontradas por diversas áreas do conhecimento científico do século XXI.

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Futures 38 (2006) 1132–1137
Trajectories
Designing an exit strategy from Darwinism
Steve Fuller
Department of Sociology, University of Warwick, Coventry CV4 7AL, UK

“... No entanto, pesquisa biológica publicada surpreendentemente faz pouca referência à evolução ou ao seu principal processo darwiniano, ‘seleção natural’. No período de 1960 a 2006, [a palavra] ‘evolução e suas variantes apareceram em palavras-chave e resumos de 12%, a ‘seleção natural’ em meros 4/10%, dos itens compilados nas duas principais bases de dados de biologia [2]. Uma conferência do uso da palavra ‘evolução’ nesses itens revela que a palavra é usada para cobrir tanto a observável, freqüentemente induzida, ‘microevolução’ no laboratório e as inferências mais especulativas concernente à ‘macroevolução’ no passado distante baseado no registro fóssil. A síntese neodarwinista consiste grandemente de uma nota promissória ampliada para o efeito que estes dois sentidos da palavra ‘evolução’ são definitivamente os mesmos.”

NOTA 2: Estes números são baseados em aproximadamente 1.3 milhões de artigos que foram pesquisados nas Biological Sciences and Biology Databases online no dia 25 de outubro de 2005. Além disso, a incidência dos termos darwinianos tem aumentado ao longo dos anos — o que não é o que alguém esperaria tivesse o darwinismo sido empiricamente estabelecido antes de 1960 e agora está sendo considerado como verdade sem perguntas.

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“Nevertheless, published biological research makes surprisingly little reference to
evolution or its principal Darwinian process, ‘natural selection’. In the period 1960 to 2006, ‘evolution’ and its variants appeared in the keywords and abstracts of 12%, and ‘natural selection’ in a mere 4/10%, of items compiled in the two main biology databases [2]. A spot check of the usage of ‘evolution’ in these items reveals that the word is used to cover both observable, often experimentally induced, ‘microevolution’ in the laboratory and more speculative inferences concerning ‘macroevolution’ in the distant past based on the fossil record. The neo-Darwinian synthesis consists largely of an extended promissory note to the effect that these two senses of ‘evolution’ are ultimately the same.” p. 1132

NOTE 2: These figures are based on the nearly 1.3 million articles that were searched in the on-line Biological Sciences and Biology Databases on 25 October 2005. Moreover, the incidence of the Darwinian terms has been steadily increasing over the years—which is not what one would expect had Darwinism been empirically established before 1960 and is now taken as true without question.