EXTRA! EXTRA! Homo rudolfensis está muito mais para Macaco Simão do que Brad Pitt

terça-feira, março 27, 2007

Ancestrais diretos mais antigos do homem eram mais parecidos com macacos do que crido anteriormente

Os primeiros humanos retiveram características surpreendentemente parecidas com macacos, revela pesquisa da Universidade de Nova York

O ancestral antigo mais próximo do homem moderno era significativamente mais parecido com macaco do que crido anteriormente, descobriu um professor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova York.



Pôster da Conferência IADR 2007, Dr. Timothy G. Bromage, Faculdade de Odontologia da Universidade de Nova York, NY 10010, USA.

http://www.eurekalert.org/multimedia/pub/3572.php?from=92611

Uma reconstrução feita por computador pelo Dr. Timothy Bromage, paleoantropólogo e professor adjunto de Biomatérias e de Ciência Básica e Biologia Crânio-facial, mostra um crânio de 1.9 milhões de idade pertencente à espécie Homo rudolfensis, o membro mais antigo do gênero humano, com um crânio surpreendentemente pequeno e uma mandíbula distintamente protuberante, características comumente associadas com membros mais parecidos com macacos da família hominídea que viveram há uns três milhões de anos atrás.

As descobertas do Dr. Bromage questionam a extensão na qual H. rudolfensis diferenciava das espécies hominídeas mais antigas e mais parecidas com macacos. Especificamente, ele é o primeiro cientista a produzir uma reconstrução do crânio que questiona a representação do ancestral direto mais antigo do homem moderno do renomado paleontólogo e arqueólogo Richard Leakey como tendo uma característica facial vertical e um cérebro relativamente grande ― uma interpretação amplamente aceita até agora.



Crânio de humano primitivo de 1.9 milhões de anos

Legenda: À esquerda a reconstrução do Dr. Richard Leakey mostra uma característica facial vertical num crânio de um humano primitivo de 1.9 milhões de anos. À direita, a reconstrução simulada por computador do Dr. Timothy Bromage mostra o mesmo crânio com uma mandíbula distintamente protuberante. O Dr. Bromage usou as linhas verdes e vermelhas para comparar a localidade dos olhos, ouvidos, e boca que devem estar em relação exata um com o outro em todos os mamíferos.

A reconstrução do Dr. Bromage também sugere que os humanos desenvolveram um cérebro muito maior e uma face mais vertical com uma mandíbula menos saliente e dentes muito menores pelo menos 300.000 anos mais tarde do que comumente crido, talvez tão recentemente há uns 1.6 milhões a um milhão de anos atrás, quando duas espécies posteriores, H. ergaster e H. erectus viveram. O Dr. Bromage apresentou suas descobertas hoje na sessão científica anual da IADR ― Associação Internacional de Pesquisa Dental em New Orleans.

O crânio fragmentado que o Dr. Bromage reconstruiu foi descoberto originalmente no Quênia em 1972 pelo Dr. Leakey, que o reconstituiu manualmente e o datou em aproximadamente três milhões de anos, um cálculo revisto para 1.9 milhões de anos por cientistas que descobriram mais tarde problemas com a datação.

“O Dr. Leakey produziu uma reconstrução enviesada baseada nas expectativas errôneas preconcebidas da aparência humana antiga que violavam os princípios do desenvolvimento crânio-facial,” disse o Dr. Bromage, cuja reconstrução, em contraste, mostra uma mandíbula nitidamente protuberante e um cérebro menor do que a metade do tamanho de um cérebro de humano moderno. Essas características tornam o crânio do humano primitivo de 1.9 milhões de anos de idade mais parecido com aqueles dois hominídeos arcaicos parecidos com macacos, o Australopithecus e o primitivo Paranthropus, que viveram bem antes em pelo menos três milhões e 2.5 milhões de anos atrás respectivamente.

Dr. Bromage desenvolveu a sua reconstrução de acordo com princípios biológicos que sustentam que os olhos, os ouvidos, e a boca devem estar em relação exata uns com os outros em todos os mamíferos.

“Porque ele não empregou tais princípios, o Dr. Leakey produziu uma reconstrução que não poderia ter existido na vida real,” concluiu o Dr. Bromage. +++++

Contato: Christopher James
christopher.james@nyu.edu
212-998-6876
New York University

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Para pensar cum granum salis, com objetividade científica e isenção:

Geralmente as reconstruções dos antigos hominídeos são apresentadas tipicamente sem ou quase nenhuma explicação dos princípios nos quais os diversos ossos são reorganizados. NOTA BENE, o Dr. Timothy Bromage é um paleoantropólogo que trabalha no princípio biológico de que “os olhos, ouvidos, e a boca devem estar em relação exata uns com os outros em todos os mamíferos”. Aplicando isso ao Homo rudolfensis desafiou o trabalho previamente aceito. “O Dr. Leakey produziu uma reconstrução enviesada baseada nas expectativas errôneas preconcebidas da aparência humana antiga que violavam os princípios do desenvolvimento crânio-facial,” disse o Dr. Bromage cuja reconstrução, em contraste, mostra uma mandíbula nitidamente protuberante e um cérebro menor do que a metade do tamanho de um cérebro de humano moderno.

Os primeiros crânios tipo humanos surgiram com o Homo ergaster e Homo erectus. É justamente ali onde muitos cientistas colocam a linha hominídeo/homo, e o que esta pesquisa reforça é o ponto de vista que o modelo gradualista da evolução humana é artificial. E ainda dizem que o fato, Fato, FATO da evolução humana é um fato científico solidamente comprovado com uma montanha de evidências idênticas às que estabeleceram que a Terra é redonda, que a lei da gravidade é universal, e que a biologia evolutiva é uma ciência à par com a física em sua substanciação epistêmica. Nada mais falso.

A Grande Mídia tupiniquim precisa questionar ceticamente os cientistas sobre suas descobertas.

Fui, pois Homo rudolfensis está mais para Macaco Simão do que Brad Pitt!