Arqueólogos da Brown University apóiam a detecção empírica de design em objetos naturais

sábado, setembro 16, 2006

México já possuía escrita há 3.000 anos

O Jornal da Ciência E-Mail Edição 3102, de 15 de Setembro de 2006, destaca notícia de uma descoberta impressionante – o que parece ser as mais antigas inscrições feitas nas Américas. Embora os arqueólogos não saibam o significado desses símbolos encontrados neste bloco de pedra no México, eles têm certeza de uma coisa: é resultado de DESIGN INTENCIONAL e não da ação do vento ou da erosão.

Como é que eles sabem disso? "Quando eu vi o bloco, como o resto de nós viu, nós sabíamos que estávamos diante de algo muito especial…. Tinha sinais completamente desconhecidos, mas eles estavam dispostos nessas seqüências longas que nós pensamos teria de ser uma nova forma de escrita... Não é apenas uma série de símbolos que possa ser colocada junta para que você possa vê-los do modo, digamos, de uma pintura medieval francesa ou inglesa", Houston [um arqueólogo da Brown University] disse. "Antes, eles estão dispostos numa seqüência destinada a refletir uma linguagem com elementos gramaticais e com uma ordem de palavras que faz sentido".

Assim, nós não temos aqui somente o caso do senso comum determinando a intencionalidade de design desses glifos, mas fatores nítidos de detecção empírica de estrutura gramatical que demandam uma inferência de design—mesmo que nós não saibamos quem, por que, ou exatamente quando que esses glifos foram feitos.

Para os céticos localizados [os cuca legais] isso é ponto pacífico e fácil de perceber. Já para os céticos globalizados [os cabeças-duras] até mesmo esses exemplos não são capazes de convencê-los de que o design em biologia também é uma questão de detecção empírica.