“Duela a quien duela”: a Teoria do Design Inteligente está chamando a atenção do mundo!

sábado, junho 03, 2006

Ao tentar explicar a origem das espécies tão-somente por meio de causas naturais, Darwin teria alijado o design (teleologia – as causas inteligentes) em Biologia. Mas será que a teoria da evolução de Darwin (são 5 teorias segundo Ernst Mayr, in “Biologia, Ciência Única”, São Paulo, Companhia das Letras, 2005), alijou de vez a idéia de design intencional em Biologia? Parece que não, pois a nova teoria do Design Inteligente já está no pedaço há mais de uma década. No Brasil desde 1998, não é mesmo Gilberto Dimenstein [1º. ombudsman da Folha de São Paulo]?

Geralmente a Grande Mídia Internacional [GMI] e a Grande Mídia Tupiniquim [GMT] reportam o questionamento e oposição à teoria geral da evolução de Darwin como sendo um fenômeno meramente americano de tradições religiosas fundamentalistas localizadas no “Bible Belt” [Cinturão da Bíblia], sul dos Estados Unidos. Não seria, portanto, uma questão a ser considerada seriamente pela mídia e nem pela comunidade científica.

Nada mais falso, e intencionalmente reportado com o objetivo único de silenciar e desqualificar seus mais sérios oponentes científicos e blindar a Darwin de todas e quaisquer críticas. Marcelo Leite [Folha de São Paulo], a GMT e a GMI sabem que a questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados, mas se as evidências consideradas científicas apóiam ou não a teoria geral da evolução. Apóiam? Então por que este medo infantil de abordar uma importante controvérsia na mídia? Por que esta atitude de “NÃO DAMOS ESPAÇO”? É o medo e a vergonha, que nem Freud explicaria, de servir de veículo para mostrar que Darwin está nu!

Feyerabend é um dos cientistas do século XX muito admirado e desprezado pelo seu liberalismo epistemológico. Alguns o chamam de anarquista epistemológico, mas lendo Feyerabend entende-se por que ele ‘alfinetava’ a Nomenklatura científica que se arvora ‘dogmaticamente’ na detenção e explicação da única forma de compreensão da realidade do universo e humana. Feyerabend acolhia quaisquer idéias, pois entendia sermos meros Sísifos do conhecimento científico parcial. Um pouco de Feyerabend e Bacon deve ser aplicado, sem dó nem piedade, sobre o naturalismo filosófico que posa como ‘episteme’ na Academia há muito tempo. Engraçado que os acadêmicos não percebem essa distinção entre o naturalismo metodológico e o naturalismo filosófico. Ou fingem não saber desse posicionamento ideológico ativo permeando o fazer ciência deles.

O interesse pela Teoria do Design Inteligente e saber mais sobre a insuficiência epistemológica das atuais teorias da origem e evolução do universo e da vida não é apenas um ‘fenômeno’ americano “hillbilly” [Jeca Tatu], mas um fenômeno mundial. Quanto mais a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica ‘negam espaço’, mais a internet serve de mídia “Samizdat” para veicular idéias inovadoras proibidas. [N. deste blogger: Há raras exceções – José Monserrat Filho, editor, que até recentemente publicou nossos artigos e réplicas no JC E-Mail, e o jornalista Maurício Tuffani, ex-Folha de São Paulo, hoje na UNESP]. Essas publicações “Samizdat” ajudaram a derrubar a antiga URSS. Com Darwin seria diferente? Acho que não.

Vide estas duas imagens ClustrMaps dos sites http://www.arn.org e http://pos-darwinista.blogspot.com demonstrando que esta questão é de interesse INTERNACIONAL e que a GMI, a GMT e a Nomenklatura científica não vão ter como impedir isso por muito tempo porque a ciência – busca da verdade, vai se estabelecer um dia – “Duela a quien duela” (ex-presidente Collor):




Senhores, e meninos da galera ultradarwinista, está mais do que na hora de dar ouvidos ao convite presunçoso e ousado de Darwin na introdução ao Origem das Espécies:

“Estou bem a par do fato de existirem neste volume pouquíssimas afirmativas [presunção] acerca das quais não se possam invocar diversos fatos passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos [ousadia] deste ou daquele ponto de vista [design aparente ou intencional], e tal coisa seria impossível de se fazer na presente obra” [Origem das Espécies, Belo Horizonte, Villa Rica, 1994, Introdução, p. 36 ].

É preciso debater e fazer uma auditoria epistêmica objetiva para verificarmos se “o longo argumento” de Darwin ainda é plausível ou não...