Tentando salvar a Darwin do vexame da insuficiência epistêmica

sábado, fevereiro 04, 2006

O paradigma neodarwinista já morreu há um quarto de século, mas continua posando de ortodoxia ‘embalsamado’ nos livros-texto de Biologia do ensino médio, nas reportagens dos jornais, das revistas de divulgação científica, das revistas semanais e documentários do canal Futura e Discovery.

No seu renomado livro “A estrutura das revoluções científicas” (São Paulo: Perspectiva, 5ª. ed., 1998) Kuhn afirma que quando um paradigma entra em crise, os que praticam ciência normal ‘escondem as suas anomalias’ e passam a criar teorias ad-hoc na tentativa célere de salvar o paradigma agonizante.

Mais uma solução ad hoc, mas interessante, é a de Jeffrey H. Schwartz com a sua nova teoria da evolução chamada de “Sudden Origins Theory” [Teoria das Origens Súbitas (olha o fantasma de Gould aí, gente!)], no seu livro “Sudden Origins: Fossils, Genes, and the Emergence of Species”, John Wiley and Sons, 2000.
http://www.amazon.com/gp/product/0471329851/sr=1-1/qid=1138861973/ref=pd_bbs_1/103-4291414-4202222?%5Fencoding=UTF8

Quem quiser saber um pouco mais sobre as idéias inovadoras de Schwartz e Maresca em contraposição à defunta ortodoxia teórica da Nomenklatura científica: http://www.umc.pitt.edu:591/m/FMPro?-db=ma&-lay=a&-format=d.html&id=2297&-Find

O mais interessante e chocante para os ultradarwinistas é a afirmação de Schwartz sobre o neodarwinismo:
1. As mutações geralmente são prejudiciais, e mais provavelmente que elas matem um organismo.
2. As células têm design [isso mesmo ‘design’] complexo para resistir a mudanças e corrigir erros [Telos???].
3. O registro fóssil, cheio de lacunas reais, demonstra a falsidade do gradualismo darwinista.
O cientista sabe: a ciência é a busca da verdade, e que a ciência e a mentira não podem andar de mãos dadas. Já está mais do que na hora de nossos autores de livros-texto de Biologia dos ensinos fundamental e médio seguirem a evidência aonde elas forem dar. Tirar as duas fraudes e as outras evidências científicas distorcidas para favorecer o FATO da Teoria Geral da Evolução. Uma coisa é certa, elas não apóiam as especulações transformistas da Teoria Geral da Evolução de Darwin.
Já está na hora de nossos alunos saberem a verdade: o neodarwinismo morreu há um quarto de século, mas ainda não foi enterrado e que há cientistas darwinistas honestos reconhecendo isso publicamente. O pior de tudo isso é que o MEC continua fazendo ouvidos de mercador sobre a abordagem do paradigma-cadáver em nossos livros didáticos. O muito pior de tudo isso é que nós pagamos os salários daqueles que deveriam ser os apontadores de horizontes de novos conhecimentos e os guardiães de uma educação de qualidade.
Eu proponho a instalação URGENTE de uma CPPI [Comissão Probante de Probidade Intelectual] para o neodarwinismo. Já adianto o resulto: será demonstrada uma tremenda fraude educacional acobertada e encampada pela Nomenklatura científica. Pena que isso não é considerado crime intelectual [ex.: plagiar não pode, mas fraudar, bem, fraudar pode!] e nem dá cadeia para os seus perpetradores.
Quem disse que não existe CRISE no paradigma? Quem disse que a Teoria Geral da Evolução é um FATO científico incontestável? Darwin dixit, causa locuta? Contrariando a Dobzhansky, em evolução nada faz sentido a não ser à luz das evidências bióticas! Elas continuam dizendo não às especulações do ‘naturalista inglês’!