A psicose ultradarwinista

sábado, janeiro 28, 2006

Marx e Freud, como paradigmas científicos, já morreram, mas há muito tempo Darwin não está se sentindo muito bem. Embora morto epistemicamente, quem sabe Freud pode nos ajudar a compreender ‘a doença darwinista’. Este texto é baseado em um artigo de Monica Weinberg, jornalista da revista VEJA, sobre COMO as autoridades do atual governo federal negam que há uma crise ética em nosso governo.

Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise. É uma maneira de se tratar certas desordens da mente examinando-se as memórias da vida passada do paciente, suas experiências, seus sonhos, etc., numa tentativa de se descobrir as causas escondidas desta doença.

A psicanálise tem uma interessante definição para a insistência dos darwinistas negarem a existência de uma tremenda crise epistêmica que enfrenta o neodarwinismo: ela é chamada de psicose – uma séria desordem da mente que pode produzir mudança de caráter e fazer com que alguém perca a noção da realidade. Esta doença é associada com a reconstrução de uma realidade alucinatória, o fruto de um trauma entre o ego e o mundo real.

Para os especialistas, a alucinação darwinista consiste em inventar uma estória que corre paralela aos fatos, e, além disso, eles esperam que alguém creia nisso.

Há manifestações de uma doença psicótica que Anna Freud, a filha mais nova de seis filhos de Sigmund Freud, lidou no seu livro The Ego and the Mechanisms of Defense (1936). Ela descreve vários processos adaptativos pelas quais os estados emocionais dolorosos e não desejados são resistidos ou tornados mais suportáveis. Um deles é a “negação em fantasia” – para proteger-se de uma realidade desagradável, o indivíduo deixa de ver o mundo como ele é e inventa outro onde a vida é mais prazerosa. Quando os darwinistas vêm a público negar a existência das insuficiências epistêmicas da teoria geral da evolução, eles acreditam ser capazes de produzir como efeito uma nova realidade que protege e blinda ‘o longo argumento’ Darwin das críticas, mesmo as cientificamente fundamentadas.

De acordo com Anna, este comportamento é esperado de ocorrer na infância, a fase quando as fantasias são saudáveis para um desenvolvimento psíquico saudável, mas na fase adulta – e o darwinismo já tem quase 150 anos – é um sinal doentio de psicose.

Neste estado psicótico darwinista, os especialistas detectam um pouco de egocentrismo. De acordo com esta análise, quando eles negam publicamente de que não há nenhuma crise epistêmica com o neodarwinismo, que não há dissidentes, eles acreditam que são capazes de produzir uma nova realidade, mas essa também é outra visão alucinatória darwinista.

Qualquer semelhança com o que porta-vozes da Nomenklatura científica vêm dizendo ultimamente não é mera coincidência. É psicose mesmo!